Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Brasil pode obter 80 milhões de doses da vacina de Oxford até fevereiro de 2021

Por| 25 de Novembro de 2020 às 09h20

Link copiado!

McKinsey/Rawpixel
McKinsey/Rawpixel

A vacina contra a COVID-19 está cada vez mais perto de fazer parte da nossa realidade. Na última segunda-feira (23), os representantes de Oxford e da AstraZeneca se reuniram com Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pedir autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil. Já nesta terça-feira (24), uma fonte próxima aos parceiros privados que estão desenvolvendo a vacina revelou um acordo para que 80 milhões de doses da vacina de Oxford sejam distribuídas no Brasil entre janeiro e fevereiro.

De acordo com essa fonte, mencionada pela Veja, caso a fábrica que está sendo construída não fique pronta a tempo para entregar este volume, as doses serão importadas. Basicamente, 40 milhões de doses chegarão no início de janeiro e outras 40 milhões em fevereiro. Profissionais de saúde, grupos de risco e professores serão os primeiros a receber o imunizante.

A expectativa é que até dezembro, tanto a vacina de Oxford quanto a chinesa Coronavac, desenvolvida com o Instituto Butantan, já estejam aprovadas pela Anvisa, e que o volume de doses da vacina de Oxford se some às 46 milhões de doses da Coronavac, o que poderia imunizar até 63 milhões de brasileiros.

Continua após a publicidade

A Vacina de Oxford

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e da AstraZeneca ganhou o nome de ChAdOx1 nCoV-19 e utiliza um adenovírus encontrado em chimpanzés e que não causa reação em humanos. Antes de ser inserido na fórmula, esse adenovírus foi editado geneticamente, perde sua capacidade de reprodução e também tem incluída, em seu material genético, a proteína spike, característica do coronavírus. Ou seja: o vírus modificado carrega um identificador da COVID-19 e, assim, espera-se que as pessoas que receberam a vacina desenvolvam anticorpos contra a doença.

A vacina em questão pode ser armazenada a temperaturas que vão de 2 a 8 graus Celsius, o que facilita a logística de distribuição e armazenamento. Entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, a equipe de inspetores da Anvisa se dedica a conhecer e avaliar os laboratórios responsáveis pela produção tanto dos insumos da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca, quanto da CoronaVac, feita pela farmacêutica Sinovac com parceria do Instituto Butantan. 

Continua após a publicidade

Fonte: Veja