Apple Watch ajudou a identificar câncer raro em menina de 12 anos
Por Fidel Forato • Editado por Luciana Zaramela |

Nos Estados Unidos, uma menina de 12 anos descobriu um caso raro de câncer devido à função alterada do eletrocardiograma (ECG) do seu Apple Watch. O relógio apontava irregularidades nos batimentos cardíacos da jovem, embora nenhum sinal fosse aparentemente visível. Para checar o que estava acontecendo, a mãe levou a filha para um hospital e, aí, a história do diagnóstico começou.
“Se [o Apple Watch] não indicasse [as alterações nos batimentos cardíacos], eu teria provavelmente esperado e a levado somente dias depois”, conta Jessica Kitchen, a mãe da menina Imani Miles, para o jornal local Hour Detroit.
Entenda o caso da menina que identificou um câncer por causa do Apple Watch
Para a mãe, as alterações nos batimentos cardíacos da filha é que levantaram a suspeita de que algo de errado estivesse ocorrendo. “Isso era muito estranho, porque nunca aconteceu antes”, pontua Kitchen.
Ao chegar no hospital, a menina passou pela equipe médica de triagem e, logo após, foi direcionada para o centro de cirurgias: estava com apendicite — inflamação aguda do apêndice. Durante o procedimento, os médicos descobriram um tumor neuroendócrino no apêndice, um tipo de câncer considerado raro em crianças.
Após o diagnóstico, a equipe do Hospital Infantil CS Mott removeu o tumor maligno, com sucesso, da menina e, agora, ela está se recuperando em casa. Hoje, seu Apple Watch continua a ser usado diariamente. “Se ela não tivesse com aquele relógio, poderia ter sido muito pior”, completa a mãe.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o recurso do ECG salvou a vida de uma pessoa. Em setembro, o recurso ajudou a identificar o caso de fibrilação atrial na mãe de Jason Smith. No começo deste ano, viralizou o caso em que a função de detecção de queda salvou a vida de um idoso nos EUA.
Fonte: Hour Detroit