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Anvisa aprova 1ª vacina contra VSR, que causa bronquiolite

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Dezembro de 2023 às 16h49

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Freepik
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Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR) no Brasil. É o imunizante Arexvy, desenvolvido pela farmacêutica britânica GSK (GlaxoSmithKline).

Autorizada para pessoas com 60 anos ou mais, a vacina Arexvy atua na prevenção da bronquiolite, uma doença que ataca o trato respiratório inferior (DTRI) e é causada, na maioria das vezes, pelo VSR. Nesta faixa etária, pacientes infectados têm alto índice de hospitalização.

Por enquanto, não há previsão da fórmula contra o vírus respiratório ser liberada para bebês e crianças, outro grupo que pode ter complicações associadas a este patógeno.

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Vacina contra VSR

Conforme aprovação da Anvisa, o imunizante da GSK deve ser aplicado em dose única, por via intramuscular, em idosos. No momento, doses da vacina ainda não estão disponíveis no país, o que só deve ocorrer nos próximos meses, quando todos os trâmites legais, incluindo o preço, estiverem estabelecidos.

Vale explicar que, para gerar a imunidade contra o VSR, a vacina usa a tecnologia da proteína recombinante. Isso significa que a fórmula contém proteínas (fragmentos) semelhantes aos encontrados na membrana do vírus. Quando o composto é aplicado no organismo, as células de defesa entram em contato com essas substâncias e passam a produzir anticorpos, que serão responsáveis pela imunidade.

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Mais proteção contra o vírus

Nos Estados Unidos, a agência federal Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso da vacina Arexvy em maio deste ano. Por lá, os pacientes ainda podem contar com uma outra fórmula protetora contra o VSR: a Abrysvo, da farmacêutica norte-americana Pfizer.

Diferente da Arexvy, a vacina Abrysvo é indicada para gestantes que estão entre a entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez. Quando aplicada, os bebês são consequentemente imunizados contra o vírus, com uma proteção que dura por cerca de seis meses.

Fonte: Anvisa