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Alimentos ultraprocessados podem aumentar índice de depressão

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Maio de 2023 às 11h46

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AtlasComposer/Envato
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Um novo estudo publicado no periódico Journal of Affective Disorders aponta que alimentos ultraprocessados podem aumentar índice de depressão. Conforme perceberam os pesquisadores, os indivíduos que consumiram uma quantidade maior desses produtos tiveram uma probabilidade 1,14 vez maior de passar por um sofrimento psicológico elevado.

O estudo contou com os dados de 24.674 participantes, que responderam a questionários sobre alimentação e sofrimento psicológico. Os pesquisadores também calcularam o consumo diário médio de alimentos ultraprocessados.

A Escala de Angústia Psicológica de Kessler (K10) foi usada para medir a aflição psicológica durante o acompanhamento. O K10 avalia o sofrimento psicológico geral, com pontuações elevadas do K10 indicando a presença de doenças mentais típicas.

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Os participantes que consumiam a maior quantidade de alimentos ultraprocessados ​​eram mais propensos a morar sozinhos. O maior consumo de alimentos ultraprocessados ​​foi associado à menor ingestão de proteínas, fibras e gorduras saturadas, bem como à redução da ingestão total de energia e vegetais e frutas.

Segundo o artigo, o consumo de alimentos ultraprocessados ​​esteve diretamente relacionado ao aumento do sofrimento psíquico. Essa associação foi observada apenas em indivíduos que consumiram uma quantidade significativa de alimentos ultraprocessados.

No entanto, a própria equipe reconhece que mais pesquisas são necessárias para identificar os aspectos negativos dos alimentos ultraprocessados ​​e desenvolver abordagens eficazes de nutrição e saúde pública para melhorar a saúde mental.

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Os malefícios dos alimentos ultraprocessados

Não é de hoje que a ciência busca ressaltar os malefícios desses produtos. Anteriormente, um estudo já relacionou o excesso de alimentos ultraprocessados à obesidade infantil. No início do ano, uma pesquisa também alertou que essas comidas aumentam risco de câncer e contribuem para declínio cognitivo.

Fonte: Journal of Affective Disorders via News Medical