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Alimentos ultraprocessados geram mais impacto ambiental

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Agosto de 2022 às 09h40

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Donna Spearman/Unsplash
Donna Spearman/Unsplash

Já sabíamos que alimentos processados fazem mal à saúde, e inclusive aumentam o risco de declínio cognitivo. No entanto, um novo estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que esse tipo de comida gera também maior impacto ambiental.

O artigo, conduzido por pesquisadores de Oxford, compara os impactos ambientais da carne e de produtos alternativos à carne, como salsichas ou hambúrgueres à base de plantas, e a ideia é fornecer um primeiro passo para permitir que consumidores, varejistas e autoridades tomem decisões informadas sobre os impactos ambientais de alimentos e bebidas.

A pesquisa usou informações publicamente disponíveis para obter estimativas do impacto ambiental de 57 mil produtos alimentícios, que compõem a maioria dos alimentos e bebidas à venda em supermercados do Reino Unido.

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Na prática, os autores analisaram as emissões de gases de efeito estufa, uso da terra e estresse hídrico e potencial de poluição de rios ou lagos. Os pesquisadores calcularam as diferenças no impacto ambiental entre produtos com vários ingredientes e descobriram que aqueles feitos de frutas, vegetais, açúcar e farinha — como sopas, saladas, pães e cereais matinais — tiveram baixo impacto ambiental, e aqueles feitos de carne, peixe e queijo ficaram no topo da escala.

Os cientistas também observaram que os produtos mais sustentáveis ​​tendem a ser mais nutritivos. "Um aspecto importante do estudo foi vincular os impactos ambientais dos alimentos compostos com a qualidade nutricional. Os fabricantes podem reduzir o impacto ambiental, garantindo uma alta qualidade nutricional dos produtos", apontam os pesquisadores.

Uma limitação da análise é que as informações sobre a origem dos ingredientes, como país de origem ou método de produção agrícola, estão faltando nas listas de ingredientes e isso ajudaria a aumentar a precisão das estimativas de impacto ambiental. De qualquer forma, é um primeiro passo para compreender os alimentos ultraprocessados além do que já sabíamos.

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Fonte: Proceedings of the National Academy of Sciences via News Medical