5 curiosidades sobre seres humanos que explicamos em 2022

"Porque sim" não é a resposta! Existem diversas questões pertinentes feitas pela humanidade, e por mais que alguns mistérios ainda persistam, felizmente os cientistas já conseguem responder a maioria dessas perguntas. Considerando o fim de 2022, o Canaltech separou as perguntas científicas mais intrigantes que foram respondidas ao longo do ano.

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Por que sentimos nostalgia?

O termo "nostalgia" originalmente designava saudade, mas ao longo dos séculos o significado foi ampliado para a noção de saudade ou falta de aspectos do passado pessoal de uma pessoa. Na prática, podemos definir como aquela mescla de alegria e tristeza ao relembrar de uma situação do passado. Aquela sensação de "tempo bom que não volta nunca mais".

A maioria das pesquisas disponíveis hoje argumenta que a nostalgia serve a várias funções, como ajudar a esclarecer o senso de nossa identidade ao longo do tempo, considerando que o ser humano muda constantemente. Além disso, os especialistas da área esclarecem que a nostalgia serve a uma função psicológica essencial por ser uma emoção altamente social e nos conectar com outras pessoas.

Por que as pessoas enxergam cores diferentes?

Segundo cientistas, existem muitos fatores que influenciam como as pessoas percebem e falam sobre cores, desde a biologia de nossos olhos até como nossos cérebros processam essas informações. A maioria das pessoas tem três tipos de cones, ou seja, receptores de luz responsáveis por detectar diferentes comprimentos de onda.

Na prática, cada um desses cones tem uma opsina fotossensível, que é a molécula que muda de forma quando a luz é recebida e que determina a sensibilidade da célula ao comprimento de onda. Os genes que codificam cada opsina podem ter diferentes traços de DNA, o que gera diferentes combinações, influenciando diretamente na diferença que uma pessoa vê as cores, em comparação com outra.

Por que o rosto fica vermelho quando estamos com vergonha?

Sabe quando o rosto fica vermelho por causa de um constrangimento? Trata-se de uma resposta involuntária e incontrolável, já que consiste no sangue correndo para as bochechas. Isso quer dizer que não dá para impedir o rosto de ficar vermelho quando sentimos vergonha.

Essa vermelhidão faz parte do mecanismo de reação do corpo humano a uma situação de emergência. Para direcionar toda a energia disponível para os músculos, a frequência cardíaca e a frequência respiratória aumentam para fornecer o máximo de oxigênio possível.

Há, ainda, um papel da adrenalina, um estimulante natural do corpo, que aumenta a taxa de respiração e faz com que as pupilas se dilatem, tal como os vasos sanguíneos profundos, a fim de obter mais oxigênio e mais energia onde é mais necessário.

Por que letra de médico é feia?

Não se sabe o que leva a letra de médico a ficar tão ininteligível, já que é pergunta muito subjetiva e que generaliza a profissão. No entanto, existem algumas teorias que podem respondê-la. As exigências do ofício, por exemplo, podem ser fatores que colaboram para uma letra de difícil compreensão.

Isso porque um médico precisa passar por muitas consultas em sequência e enfrenta cargas extenuantes de trabalho. Além disso, a necessidade de escrever diversos processos — receitas, prontuários, laudos — e ainda assim atender pacientes acaba resultando em uma letra feita às pressas.

Outra teoria é que na faculdade, os estudantes de medicina precisam anotar muitas coisas muito rápido. O uso de jargões incompreensíveis torna o conteúdo ainda mais difícil de se compreender, por isso farmacêuticos têm mais facilidade em decifrar.

Por que nossa criatividade parece maior antes de dormir?

Pesquisadores vêm investigando uma das perguntas científicas mais intrigantes: por que nossa criatividade parece maior antes de dormir? O que acontece é que, quando o cérebro se encontra em um estado de extremo relaxamento, é capaz de gerar novas conexões e permitir que novos caminhos neurais se formem, o que ajuda a encontrar soluções criativas para os problemas e pensar através de um ponto de vista que ainda não tinha sido explorado.