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2,2 mil passos por dia já reduzem efeitos do sedentarismo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Março de 2024 às 12h55

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Andrea Piacquadio/Pexels
Andrea Piacquadio/Pexels

Grande parte das pessoas trabalha sentada o dia todo, por isso é muito comum questionar quantos passos são necessários por dia para uma vida saudável. Pesquisadores da The University of Sydney (Austrália) chegaram a uma resposta: dar mais de 2,2 mil passos por dia já é suficiente para reduzir os efeitos do sedentarismo.

A análise, publicada no periódico British Journal of Sports Medicine, foi baseada nos dados de 72 mil pessoas que usaram um dispositivo para medir a atividade física ao longo de um semana. Entre os dados disponíveis, estavam a contagem diária de passos e o tempo gasto em sedentarismo (ou seja, o quanto essas pessoas ficaram sentadas ou deitadas durante o dia).

Os participantes deram, em média, 6.222 passos por dia, e os cientistas consideraram 2.200 passos por dia como uma régua para avaliar risco de morte e doenças cardiovasculares. Enquanto isso, a média de tempo de sedentarismo foi de 10,6 horas por dia.

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A descoberta foi que "qualquer quantidade de passos diários acima dos referentes 2.200 passos foi associada a menor mortalidade e risco incidente de doença cardiovascular". No entanto, o ideal ficou entre 9 mil e 10 mil passos por dia, para reduzir de maneira significativa esse risco de morte e consequêcias cardiovasculares.

10 mil passos por dia

Quando se fala de um número ideal, o consenso na comunidade científica é que as pessoas precisam dar 10 mil passos por dia, estabelecido então como uma espécie de meta diária de passos

Inclusive, um estudo da JAMA Neurology diz que caminhar 10 mil passos por dia reduz o risco de demência.

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No caso desse relatório australiano, o grupo calculou que os 10 mil passos por dia reduzem o risco de mortalidade em 39% e o risco de doenças cardiovasculares em 21%. Metade desse benefício foi alcançado entre 4 mil e 4,5 mil passos por dia.

Os efeitos do sedentarismo

O Ministério da Saúde define o comportamento sedentário como "atividades realizadas quando se está acordado sentado, reclinado ou deitado e gastando pouca energia", algo que costuma ser feito em frente a telas de computador, televisão, celulares e tablets.

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Segundo a Pasta, além do já mencionado maior risco de mortalidade e das doenças cardiovasculares, o sedentarismo também pode ser associado ao surgimento de diabetes e até de câncer.

"A parte preocupante disso é que mesmo para as pessoas que praticam alguma atividade física ao longo do dia, o tempo excessivo em comportamento sedentário oferece riscos para a saúde. Ou seja, a prática de atividade física não compensa os efeitos do tempo em comportamento sedentário", alerta o Ministério. Então o que fazer?

Como lidar com o sedentarismo

É justo pensar que as pessoas não são sedentárias porque querem. Como combater o sedentarismo se é necessário passar oito, nove, dez horas por dia em um escritório trabalhando no computador? Bom. A orientação do Ministério da Saúde é que, além de incluir mais atividade física na rotina, é necessário aderir a  pequenas atitudes, reduzindo o quanto possível o tempo sentado ou deitando assistindo à televisão ou usando o celular, computador, tablet ou videogame.

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"Na prática, a cada uma hora em comportamento sedentário, é recomendado se movimentar por pelo menos 5 minutos. Nesse momento, pode-se aproveitar para mudar de posição e ficar em pé, ir ao banheiro, beber água e alongar o corpo", conclui o Ministério da Saúde. E não esqueça de dar pelo menos 2,2 mil passos por dia, combinado?!

Fonte: British Journal of Sports Medicine, The University of Sydney, Ministério da Saúde