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Este é número mínimo de passos diários para não engordar, segundo a ciência

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Outubro de 2022 às 19h20

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Novo estudo, publicado na revista Nature Medicine, associa diretamente o número de passos diários a riscos menores de doenças crônicas e outras condições de saúde, como obesidade, e cravam quantos passos seriam necessários para emagrecer: 8.200, o que equivale a 6,8 quilômetros.

Responsáveis pela pesquisa, os pesquisadores da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, utilizaram aparelhos de monitoramento de passos e atividades físicas — Fitbit— para obter informações de 6.042 voluntários americanos entre os 41 e 67 anos de idade, seguindo-os por 4 anos. Destes, 73% eram mulheres, 84% eram brancos e 71% tinham formação superior, com média de idade de 56,7 anos.

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Benefícios dos passos diários

Os 8.200 passos diários estipulados pelo estudo foram associados a riscos menores de refluxo, transtorno depressivo, apneia do sono, obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2 com manifestações neurológicas. Isso vale para todos os segmentos populacionais avaliados e valeram após 6 meses de monitoramento.

Esses efeitos benéficos só aumentam caso você decida se esforçar um pouco mais: a cada 1.000 passos extras, os riscos de desenvolver as doenças crônicas citadas diminuem linearmente. A melhora progressiva, no entanto, não foi observada com diabetes tipo 2 e hipertensão acima dos 9.000 passos, ficando, portanto, limitada a essa quantidade.

Uma das novidades do estudo foi o acompanhamento dos participantes: anteriormente, pesquisas semelhantes dependiam de questionários preenchidos pelos próprios voluntários ou os monitoravam por períodos curtos, como 7 dias, o que limita a precisão dos dados obtidos e pode acabar com reportes exagerados das atividades executadas.

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Nos voluntários acima do peso, os benefícios acabaram surgindo apenas a partir de esforços maiores: de acordo com os cientistas, o mínimo para esse estrato populacional fica em 11.000 passos diários. A partir dessa quantidade, o risco de desenvolver obesidade pode diminuir em até 64%. Os dados vieram da iniciativa de pesquisa americana All of Us, que acompanha mais de 1.000.000 de pessoas nos EUA.

Fonte: Nature Medicine