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Twitter começa a liberar botão "não gostei" de forma global no Android e iOS

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Fevereiro de 2022 às 13h40

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Reprodução/Twitter
Reprodução/Twitter
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O Twitter anunciou a expansão dos testes com a opção de "não curtir" para pessoas do mundo inteiro no Android e iOS. O botão chamado downvote é uma setinha para baixo que permite marcar um comentário como negativo. A plataforma começou a testar a novidade de modo experimental no ano passado, mas agora decidiu ampliar a base de usuários para antever um possível lançamento oficial.

A empresa disse que os resultados até agora revelam que a maioria das pessoas vota negativamente em respostas que consideram ofensivas ou irrelevantes para as conversas. Dessa forma, segundo o Twitter, a avaliação seria uma forma para sinalizar conteúdo que o usuário não quer ver.

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Na prática, o dislike a comentários funciona para as pessoas da mesma forma que o recurso de silenciar uma conversa ou marcar um comentário como spam ou irrelevante, opções que já existem e pouca gente usa de verdade. Em razão disso, existe a real possibilidade de a seta para baixo ser integrada à plataforma.

A contagem de votos negativos não é pública como no Reddit, mas será usada pela rede social para fortalecer o algoritmo de moderação e recomendação de conteúdo. Além disso, o downvote não significa que o comentário será rebaixado ou deletado automaticamente — na verdade, até o momento, ele continua lá como se nada tivesse acontecido.

Não há previsão para a liberação ampla da ferramenta, mas é provável que haja mais avanços a partir de agora. Quando testes são expandidos para mais gente, significa haver a necessidade de coleta ampla de dados para a implantação efetiva.

"Não curtir" poderia gerar onda hater

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O Twitter sempre foi relutante a votações públicas de comentário para não incentivar ainda mais a atitude negativa e os cancelamentos digitais, práticas muito marcantes nas threads. Reações a posts com emojis, por exemplo, são alvos de testes há anos sem nenhuma conclusão concreta.

O YouTube tornou privada a contagem de dislikes de vídeos para tentar minimizar os efeitos negativos sobre os criadores de conteúdo, que muitas vezes são alvos de campanhas coordenadas de ataques por rivais ou desafetos. De igual forma, o Facebook também chegou a testar os downvotes, mas nunca os implementou e preferiu trazer as reações com emojis.

Fonte: Twitter