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TikTok pode ser banido dos EUA se não for vendido, diz site

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Março de 2023 às 10h26

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech
Tudo sobre TikTok

O TikTok poderia ser banido dos Estados Unidos se não cortar laços com a controladora chinesa ByteDance. Integrantes do governo do presidente Joe Biden estariam exigindo a venda da rede social para uma empresa local, caso contrário o serviço seria proibido de operar na terra do Tio Sam.

A demanda foi relatada por dois importantes veículos: o Wall Street Journal e o New York Post. Ontem (15), o Canaltechpublicou sobre essa possibilidade, mas parecia uma movimentação dos executivos ocidentais do TikTok. Agora, sugere-se que a medida não seria voluntária, mas uma espécie de chantagem do governo dos EUA.

Há um projeto de lei tramitando no Congresso que proibiria empresas estrangeiras de operar no país se houver ameaças à segurança nacional. Embora a legislação não seja focada no TikTok, softwares da China e da Rússia poderiam ser banidos.

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Medidas adotadas contra o TikTok

Se os chineses não abrirem mão do TikTok nos EUA, a plataforma sofreria novas punições graduais que culminariam com o banimento. Desde o ano passado que a Casa Branca adota medidas contra a rede social, acusada de repassar indevidamente informações de cidadãos estadunidenses para o Partido Comunista da China.

Servidores da câmara dos deputados local já foram impedidos de instalar o TikTok nos celulares. Quem já possuía o app no dispositivo teve 30 dias para removê-lo, sob pena de ter o acesso a softwares institucionais cortado. Vários órgãos estaduais dos EUA também adotaram medidas semelhantes.

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Na Europa, a situação não é muito diferente. Integrantes da União Europeia tentam se aproximar do serviço para entender o seu funcionamento e chegar a um consenso sobre a operação. Existe, contudo, uma ameaça real de banimento no Velho Continente devido a supostas violações de privacidade da plataforma com os usuários.

O que diz o TikTok

Em sua defesa, o TikTok já disse diversas vezes que os dados dos usuários são armazenados em servidores nos Estados Unidos e na Europa. A plataforma nega interferência do governo chinês e se diz aberta ao monitoramento dos órgãos reguladores.

Houve até a proposta de realizar as operações nos EUA para mitigar essa preocupação. A companhia estadunidense Oracle ficaria responsável por analisar o aplicativo e tentar encontrar algo suspeito, mas a ideia nunca evoluiu.

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O TikTok não se manifestou sobre essa possível ameaça do governo dos Estados Unidos nem disse o que pretende fazer. O CEO da ByteDance, Shou Zi Chew, irá ao Congresso dos EUA na próxima semana para responder a perguntas sobre operações e se defender dos possíveis vínculos com o governo chinês.

Fonte: The Wall Street JournalThe New York Post