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Meta acabará com programa de monetização do Reels

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 10 de Março de 2023 às 17h12

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Canaltech/Felipe Freitas
Canaltech/Felipe Freitas

A Meta deve colocar um fim ao seu programa de monetização Reels Play, que recompensa criadores quando alcançam objetivos de visualização dos vídeos. Este projeto foi lançado em 2021 para oferecer remuneração extra para os usuários, como um incentivo à produção de conteúdo em suas plataformas em vez de migrarem para o TikTok.

Os ganhos já obtidos e aqueles ainda em andamento serão pagos pelos próximos 30 dias. Os integrantes do programa devem ser notificados nos próximos dias para que se preparem. A informação foi obtida e confirmada pelo site Business Insider.

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Não deve ser lançado nenhum programa novo no lugar no Reels Play no momento. A mudança deve afetar os criadores do Facebook e do Instagram nos Estados Unidos, país onde o programa estava em vigor.

Um novo modelo de monetização

Segundo a porta-voz da Meta, Paige Cohen, a empresa deve se concentrar em criações outras soluções de monetização para ajudar na obtenção de um fluxo constante de renda. Isso incluiria executar uma versão mais direcionada para novos mercados, com intuito de fortalecê-los.

Os bônus do Reels foram muito celebrados desde o anúncio, como uma forma eficaz de competir com os programas dos rivais. No início, os pagamentos foram bem elevados, com até US$ 35 mil dólares mensais para grandes criadores, o que incentivou muita gente. O problema é que a quantidade de beneficiados cresceu e os pagamentos foram reduzidos ao longo do tempo.

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Muitos criadores reclamaram do corte nos ganhos e da necessidade de obter números estratosféricos para um retorno financeiro reduzido. Agora, parece que a reserva financeira de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões, em conversão direta) acabou de vez. Na verdade, o programa durou até mais do que o esperado, pois o prazo era o final de 2022.

Luta pelos vídeos curtos

Outras empresas também começaram a cortar fundos semelhantes, devido à crise no setor de tecnologia dos últimos meses. Tudo começou com o Snapchat em 2020 e a distribuição de US$ 1 milhão por dia para usuários do Spotlight, o "reels da Snap", cuja quantia foi reduzida gradualmente no ano passado.

O YouTube também foi na mesma linha do Snapchat, mas mudou para um modelo de compartilhamento de receitas em fevereiro. O sistema apenas repassa parte dos ganhos para os criadores, mas sem compromisso de valores fixos.

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A Meta aposta em formas de gerar dinheiro para si no momento, como forma de ampliar seus lucros. O corte do bilionário programa pode ter sido o primeiro passo, que chega junto do anúncio da comercialização do selo azul de verificação. Em novembro do ano passado, o Facebook anunciou o compartilhamento de receita de músicas, permitindo aos criadores e detentores dos direitos musicais uma solução para ganharem mais dinheiro com vídeos.

Fonte: Business Insider