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Facebook prepara mais de R$ 5 bilhões para remunerar criadores de conteúdos

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 15 de Julho de 2021 às 12h38

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(Imagem: Reprodução/Timothy Hales Bennett/Unsplash)
(Imagem: Reprodução/Timothy Hales Bennett/Unsplash)
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A briga pela audiência das redes sociais continua acirrada. Agora é a vez do Facebook chegar com tudo para tentar desbancar os sistemas de monetização dos rivais. A rede social de Mark Zuckerberg deve distribuir mais de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões em conversão direta) em suas plataformas até o fim de 2022, valor destinado a recompensar criadores do Facebook e no Instagram.

A ideia é implantar um sistema semelhante ao do TikTok e do Kwai para remunerar todos os criadores, inclusive aqueles que estão apenas começando a construir seu público. A rede deve oferecer diversas maneiras de receber, como metas diárias, alcance de objetivos específicos e, em casos mais restritos, financiar em projetos de influenciadores digitais. Neste último, cabe ressaltar, a título de exemplo, os contratos de exclusividade da plataforma com influenciadores para ajudar no impulsionamento do Facebook Gaming.

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Segundo a plataforma, em post publicado no blog oficial, os novos bônus serão adicionados ao app do Instagram até agosto e no Facebook até o fim do ano. Serão vários programas e possibilidades distintas de elegibilidade, alguns restritos a convidados e outros por veiculação de anúncios em transmissões ao vivo. Há planos também de remuneração em Estrelas (moeda de gorjeta similar aos Bits da Twitch) para quem desbloquear conquistas em games.

Uma das propostas é reverter parte da receita arrecadada com anúncios para o criador que veicular publicidade no IGTV ou nos Stories no Instagram. Com a chegada dos stickers patrocinados, também será possível ganhar mais dinheiro ao comercializar esses adesivos pagos por empresas. Um hotel poderá investir uma quantia para que um influenciador use a estampa nas suas histórias, por exemplo.

Vários formatos experimentais

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Haverá ainda outras formas de pagamento que estão em fase de testes, como lojas vinculadas a perfis, comissões por comercialização de produtos ou serviços, sistemas de assinatura para fãs e eventos online da comunidade. Todos eles já foram vistos de forma ocasional, mas ainda nada formalizado, por isso só dá para especular.

Enquanto os concorrentes ficam na casa das centenas de milhões de dólares, o Facebook eleva o patamar para a casa dos bilhões. Com condições tão variadas para se lucrar, pode ser que o maior conglomerado de mídias sociais do mundo seja capaz de rivalizar com seus fortíssimos concorrentes, em especial o TikTok, o YouTube e a Twitch.

Vale lembrar que Zuckerberg prometeu que não haverá taxação de ganhos dos criadores até, pelo menos, o fim de 2022. Parece uma resposta ao Twitter, que aplicará taxas consideradas bastante elevadas para quem usa suas salas de chat por voz (o Spaces) — que, aliás, também chegará ao Facebook com opções de monetização.

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Com a explosão dos criadores de conteúdo e cada vez mais plataformas para repartir a audiência, as grandes redes sociais tentam se digladiar na base do “quem paga mais”. Resta saber se esse modelo será sustentável a médio e longo prazo e, principalmente, se será suficiente para manter as pessoas dentro do ecossistema.

O que você acha dessa aposta do Facebook? Ela vai ser boa o suficiente para frear os rivais e trazer de volta a audiência perdida? Deixe suas impressões nos comentários.

Fonte: Facebook