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Kevin Systrom | Quem criou o Instagram?

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Junho de 2024 às 06h00

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Geraathanasiadis/Wikimedia Commons/CC 4.0
Geraathanasiadis/Wikimedia Commons/CC 4.0
Kevin Systrom

Kevin Systrom é o cofundador e ex-CEO do Instagram, nascido em 1983 na cidade de Holliston, EUA. Antes de criar a rede social, Systrom atuou como engenheiro de software, passou pelo Google e até recebeu um convite para trabalhar com Mark Zuckerberg no Facebook — posteriormente, a Meta adquiriu a plataforma de fotos e vídeos.

O processo para criar a rede social passou pela paixão por fotos, vídeos e uísque, e teve participação essencial de um brasileiro. A seguir, saiba mais sobre a trajetória profissional de Systrom, antes e depois do Instagram.

Primeiros passos

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Kevin Systrom entrou na Universidade de Stanford, nos EUA, com a intenção de estudar ciência da computação, mas mudou o foco para engenharia e ciência de gestão durante a graduação. 

Na época, também gostava muito de fotografia, e isso motivou uma viagem à Florença, na Itália, para estudar a arte. Foi lá que descobriu uma câmera chamada Holga, capaz de criar um efeito retrô nas imagens e que virou uma das inspirações para o Instagram.

Systrom trabalhou numa plataforma de podcasts chamada Odeo, junto com dois cofundadores do X (antigo Twitter): Evan Williams e Jack Dorsey (que virou CEO da rede). Depois, passou três anos no Google e foi para uma empresa de recomendações de viagens chamada Nextstop.

Na mesma época, começou a desenvolver um app chamado Burbn — uma plataforma para amantes de uísque com a possibilidade de fazer check-ins e publicar fotos. O aplicativo acumulou mais de US$ 500 mil de investimento inicial e foi a base do que se tornaria o Instagram.

A criação da rede

Após a rodada inicial de investimentos, Systrom se juntou ao brasileiro Mike Krieger, que também estudou na Universidade de Stanford e desenvolvia uma rede social chamada Meebo. A ideia original do Burbn foi descartada e deu lugar a uma plataforma com foco em fotos tiradas pelos celulares. 

Segundo entrevista de Systrom ao site The Telegraph, a inspiração para adicionar filtros veio de uma conversa com sua parceira Nicole, quando percebeu que os efeitos visuais poderiam deixar as fotos mais bonitas, e então adicionou alguns ao app. O primeiro filtro, chamado X-Pro II, existe até hoje na rede.

E assim, com um aspecto retrô, filtros para fotos e um projeto descartado de um aplicativo sobre uísque, o Instagram foi oficialmente lançado em 6 de outubro de 2010 para iOS. Foram mais de 25 mil downloads logo nas primeiras 24 horas de existência na App Store e o início de uma nova era para postar fotos com efeitos na internet.

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A rede social chegou a 7 milhões de usuários no iPhone com apenas nove meses de existência e foi vendida ao então Facebook em 2012 por US$ 1 bilhão. No mesmo ano, o app recebeu uma versão para Android e ampliou a popularidade em todo o mundo.

Systrom foi nomeado CEO e Krieger ficou como CTO após a aquisição. A dupla permaneceu no comando da rede até 2018, quando ambos anunciaram as respectivas saídas.

Mike Krieger | Quem é o brasileiro que cofundou o Instagram?

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A rede social tem uma raiz brasileira. Nascido em 1986 na cidade de São Paulo, Mike Krieger estudou ciência da computação na Universidade de Stanford, trabalhou com o aplicativo Meebo e uniu forças com Kevin Systrom para criar o Instagram.

Krieger saiu da empresa em 2018 e atualmente trabalha como Chefe de Produtos (CPO) na empresa de IA Anthropic, rival da OpenAI e responsável pelo chatbot Claude.

O projeto Artifact

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Systrom e Krieger anunciaram um novo aplicativo em fevereiro de 2023, mas o projeto não durou muito tempo: o Artifact foi lançado com a proposta de montar uma curadoria de textos num feed similar ao do TikTok, e posteriormente ganhou recursos para ficar mais parecido com uma rede social, como a opção de seguir novas contas.

Porém, a ideia não teve o sucesso esperado e, em janeiro de 2024, a empresa anunciou o fim do serviço. Três meses depois, o Yahooconfirmou a compra da estrutura do Artifact para incorporá-lo em suas plataformas de notícias, enquanto Systrom e Krieger serviriam como conselheiros durante a transição.