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Samsung Odyssey G5 vs G7 vs G9 | Qual vale a pena comprar?

Por| Editado por Léo Müller | 16 de Julho de 2021 às 17h50

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Francielle Lima - Canaltech
Francielle Lima - Canaltech
Tudo sobre Samsung

A linha de monitores Samsung Odyssey, lançada entre 2020 e 2021, é uma das mais completas à venda no Brasil. São três modelos disponíveis por aqui atualmente: o “básico” Odyssey G5, que traz tela ultrawide curvo e resolução WQHD; o Odyssey G7, com recursos gamer em um corpo compacto; e o poderoso Odyssey G9, monitor de 49 polegadas e qualidade equivalente a de uma tela QLED 4K da Samsung.

Após algumas semanas testando a fundo o trio de monitores da Samsung, posso afirmar que cada modelo traz seus próprios diferenciais e potenciais de uso. É por isso que, nesta matéria, decidi trazer quais são as diferenças e semelhanças entre os Odyssey G5, G7 e G9. O mais caro é sempre o melhor? O mais barato não vale a pena? Continue a leitura para conferir!

Conheça a linha de monitores gamer da Samsung

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Construção e design

Comecemos pelo mais poderoso da família: o Odyssey G9. O monitor é um dos maiores à venda no Brasil por conta de sua tela de 49 polegadas no formato mais esticado, ou seja, 32:9. Para se ter uma ideia do seu tamanho, ele equivale a dois Odyssey G7 lado a lado, este que conta com 27" na proporção 16:9, a mais padrão.

Obviamente, as dimensões mais avantajadas vêm com alguns contras, como a dificuldade na hora da montagem e o visual desproporcional, pelo menos em um primeiro momento. Se você procura um monitor mais discreto e compacto, recomendo desconsiderar o modelo mais potente.

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Apesar do tamanho bastante divergente, o G9 e o G7 são semelhantes em alguns pontos, como na qualidade de construção robusta, no suporte mais firme com gerenciador de cabos embutido e na parte traseira com LEDs coloridos — resumindo, o G7 é basicamente um G9 em um corpo mais compacto.

O Odyssey G5, por sua vez, é o modelo mais simples da família. Ele é ultrawide, assim como o G9, mas tem uma tela ligeiramente menor, de 34 polegadas, na proporção 21:9. Na mesa, o produto é mais discreto e não passa a sensação de ser gamer, já que não possui LEDs coloridos nem corpo muito parrudo.

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Uma semelhança dos três monitores é a tela mais curva quando comparada a outros concorrentes. Nos modelos ultrawide G5 e G9, a curvatura parece “abraçar” mais a visão humana em relação ao G7. No entanto, o modelo do meio é o único que permite visualizar todos os conteúdos sem precisar movimentar muito a cabeça, tornando-o uma opção mais agradável ao jogar.

Conectividade

Quando o assunto é conectividade, o G7 e o G9 são idênticos: ambos trazem duas portas DisplayPort 1.4, uma entrada HDMI 2.0, duas USB-A 3.0 para manutenção, conector de 3,5 mm (P2) para fones de ouvido e outra para cabo de força. O G5, por sua vez, tem apenas uma entrada de cada, sendo uma DisplayPort 1.4, uma HDMI 2.0 e uma USB-A 3.0, além do P2 para fones.

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Vale mencionar que, por não trazer entrada HDMI 2.1, você não deve conseguir extrair o máximo dos consoles de nova geração, como o PlayStation 5 e os Xbox Series S/X, pois é com ela que se habilita conteúdos em até 4K a 120 Hz.

Tela

Na tela que as diferenças ficam ainda mais visíveis, mas, primeiro, passemos rapidamente pelas especificações: todos têm resolução 2K, mas o G9 traz 49 polegadas, enquanto o G5 possui 34” e o G7, 27”. Além disso, somente o mais básico e o mais caro são ultrawide, sendo que o G9 é bem mais esticado.

Os três monitores oferecem uma qualidade de imagem excelente para a categoria em que estão inseridas. O G7 e o G9 são mais premium e trazem imagens bem semelhantes em relação à linha de TVs QLED 4K da Samsung, com cores vibrantes e definição impecável. Para gamers, os dois são os únicos que contam com a combinação de 240 Hz de taxa de atualização e 1 ms de tempo de resposta, deixando os jogos muito mais fluidos e instantâneos.

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O G5 é mais barato e deixa isso claro ao trazer “apenas” 165 Hz de taxa de atualização e padrões de HDR mais simples em relação aos presentes nos irmãos. Ainda assim, o monitor mais básico não decepciona, entregando cores vibrantes e contrastes acima da média.

Durante os testes, joguei bastante com os três monitores e posso dizer que o Odyssey G9 pode dividir opiniões. A curvatura mais acentuada e o formato mais estendido torna a experiência bastante imersiva, embora eu não tenha tido uma boa jogatina em jogos de tiro em primeira pessoa, já que é praticamente impossível ficar atento a todos os detalhes exibidos na tela durante um tiroteio.

Além disso, o aspecto de 32:9 do produto corta alguns elementos superiores e inferiores em alguns jogos. Em filmes, séries e vídeos no YouTube, por outro lado, a tela adiciona duas grandes barras pretas nos lados, pois muitos conteúdos multimídia não são adaptados para o formato mais esticado do monitor. O mesmo problema também pode ser encontrado com o G5, mas em menor escala, já que ele possui uma tela 21:9.

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Particularmente, o Odyssey G7 é o monitor mais agradável para conteúdos multimídia e jogos sem problemas de perda de informações na tela e barras pretas nos lados. Além disso, a curvatura menos agressiva, aliada à tela menor, possibilita uma visualização mais confortável e igualmente imersiva.

Um grande potencial dos modelos de tela maior é, certamente, a produtividade. Se você trabalha com muitas abas, planilhas ou edição, por exemplo, tanto o G5 quanto o G9 são excelentes, porque é dividir a tela em três partes e, ainda assim, ter um ótimo aproveitamento de tela. Vale mencionar que também é possível utilizar duas fontes de sinal simultaneamente, como um computador e um console.

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Conclusão

Os monitores da Samsung são excelentes para o que se propõem, indo além de ótimas opções para jogos. Embora o Odyssey G9 seja o principal monitor gamer da sul-coreana no Brasil e entregue especificações que saltam aos olhos dos jogadores, eu o recomendaria somente se você procura um produto de tela grande para trabalhar com muitos programas abertos.

Importante deixar claro que o G9 não é uma opção ruim para jogos — muito pelo contrário. Títulos de mundo aberto e sem muita ação são excelentes em uma tela tão grande e bonita, dando uma sensação de imersão espetacular. Meu problema com ele foi em jogos de tiro, pois seu tamanho avantajado fez com que fosse muito difícil ter acesso a toda a tela sem virar muito a cabeça.

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Na data de publicação deste da matéria, o Odyssey G9 é o maior e mais robusto monitor à venda no Brasil. Entretanto, se você está em busca de um produto de mesmo tamanho para trabalhar, e não quer gastar mais que o G9, destaco o Philips 499P9H/FG. Ele também traz resolução 2K e formato 32:9, mas oferece como destaque uma webcam embutida, ideal para videoconferências.

O Odyssey G5, por sua vez, é um monitor que entrega dimensões mais agradáveis e recursos suficientes para um bom desempenho em todas as tarefas, como jogos e produtividade. Seu formato de 21:9 é menos esticado que o irmão mais caro, fazendo com que os conteúdos não fiquem muito cortados.

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Destaco um dos principais concorrentes do Odyssey G5 o próprio G7, que pode ser encontrado na mesma faixa de preço do irmão mais básico e oferece recursos gamer mais completos, como taxa de atualização de 240 Hz, painel QLED e mais opções de portas. Por ser o menor monitor da família, multitarefas podem não ser o seu forte, mas seu formato 16:9 traz como principal benefício um aproveitamento excelente em filmes, séries, vídeos no YouTube e jogos.

Nenhum monitor concorrente de 27 polegadas supera o Odyssey G7 quando consideramos o conjunto, mas há alguns que se destacam em departamentos mais específicos — o ASUS VG278QR, por exemplo, é mais barato e oferece tempo de resposta de 0,5 ms, contra 1 ms do modelo da Samsung.

E aí? Qual monitor da família Odyssey você mais se interessou? Lembrando que você pode ler as análises separadas de cada modelo aqui no Canaltech.