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Review Moto G60s | Redução de custos nem sempre é ruim

Por| Editado por Léo Müller | 31 de Agosto de 2021 às 17h06

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

A Motorola surpreendeu ao lançar no Brasil o Moto G60s apenas três meses depois do Motorola Moto G60. Como o nome sugere, o celular mais novo é uma espécie de variante do anterior, com algumas pequenas mudanças nas especificações.

No caso, o smartphone tem processador diferente, bateria menor — com carregador mais potente para compensar — e conjunto de câmeras um pouco diferente, sem o sensor híbrido super grande-angular e macro e com resoluções diferentes. O design também sofreu algumas pequenas alterações. Só ficaram idênticas a tela e a quantidade de memória.

Com tantas mudanças, mesmo que leves, até que ponto terá a experiência do aparelho mudado? O Moto G60s chegou às lojas a preço um pouco mais baixo que a outra versão, mas será suficiente para compensar? Ou será que ele acaba sendo mais interessante? É o que vamos analisar nesse texto.

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Prós

  • Ótimo desempenho, especialmente em jogos;
  • Tela com fluidez e boa qualidade;
  • Bateria para um dia inteiro, no mínimo;
  • Carregador potente e com entrada para mais de um dispositivo por vez;

Contras

  • Tela com brilho baixo;
  • Áudio mono;
  • Poucas atualizações de sistema.
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Confira o melhor preço para o Moto G60s

Design e Construção

O visual do Moto G60s é praticamente o mesmo do modelo lançado três meses antes: parte frontal com tela que traz bordas mínimas e câmera de selfies em um furo centralizado na parte superior, e traseira com coluna de três câmeras com lentes grandes em um módulo retangular que abriga, também, o flash LED. O leitor de impressão digital fica bem próximo das câmeras, e pode ser um pouco difícil de alcançar por quem tem mãos pequenas.

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Uma diferença no visual fica por conta da presença de uma câmera extra na parte traseira, um pouco abaixo do flash. A lombada faz parte de uma peça única com a traseira, em vez de ter um espaço fechado por uma tampa com cor um pouco diferente. Além disso, o acabamento é texturizado e fosco, mantendo o material plástico na tampa traseira e também nas laterais.

  • Dimensões (A x L x P): 169,7 x 75,9 x 9,6 mm
  • Peso: 212 g

As dimensões são basicamente as mesmas do Moto G60, e o peso reduziu consideravelmente (em 8 gramas). As laterais repetem a mesma distribuição de botões e conectores, com a entrada para fone de ouvido na parte superior, gaveta de chips na esquerda (com espaço híbrido), USB-C abaixo e quatro botões na direita (Assistente do Google, baixar e aumentar volume, e ligar/desligar tela).

Em resumo, você tem o mesmo formato e tamanho do modelo lançado no primeiro semestre, mas com acabamento texturizado, que oferece pegada mais firme. O Moto G60s vem com capinha de TPU na caixa, como todos os Moto G lançados até agora em 2021.

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Tela

A tela é a mesmíssima utilizada pela própria Motorola no Moto G60: 6,8 polegadas com HDR10 e taxa de atualização de 120 Hz. O painel também é IPS LCD, e repete o furo centralizado no topo para a câmera de selfies. A resolução Full HD (1080p) também se repete, bem como a proporção de 20,5:9, quase igual à de cinema.

Resumindo, o Moto G60s tem a mesma qualidade de imagem que o Moto G60. A taxa de atualização alta confere maior fluidez a animações do sistema e jogos compatíveis, já que exibe uma quantidade maior de quadros por segundo. É possível alterar a taxa automática, que se adapta ao conteúdo (vídeos, por exemplo, raramente possuem 60 fps, quanto mais 120 fps) para uma fixa em 60 Hz ou 120 Hz.

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O painel IPS LCD oferece cores naturais, mas peca um pouco no contraste. No caso do Moto G60s, a presença do HDR10 aproxima bastante o preto de algo mais realista, mas os pixels ainda não se apagam completamente e, portanto, continuam a exibir um cinza bem escuro. A taxa de brilho é a parte mais decepcionante: em 50%, é um pouco baixo para usar mesmo em ambientes internos, e os 100% são insuficientes para uso confortável na rua.

Configuração e Desempenho

E aí chegamos aos pontos em que o Moto G60s tem mais diferenças que semelhanças em relação à variante do primeiro semestre. Em vez de utilizar uma plataforma da Qualcomm, a Motorola apostou em uma opção mais em conta, mas ainda com bastante potência, partindo para a MediaTek. Porém, manteve a memória RAM em 6 GB e o armazenamento em 128 GB.

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Assim, o Moto G60s traz em seu interior um Helio G95, fabricado em processo um pouco mais antigo que o Snapdragon 732G utilizado no Moto G60. Isso impacta consideravelmente no desempenho, mas nada que você vá sentir de imediato. O processamento de dados é um pouco menos veloz, mas a GPU é mais potente.

Isso impactou no teste de benchmark do 3D Mark, com 200 pontos a mais no Moto G60s do que havíamos visto no Moto G60. Foram 1358 pontos no Wild Life Extreme, com uma média de 8,1 fps, 1,5 fps a mais que o modelo do primeiro semestre. Ou seja, dá para rodar jogos com qualidade gráfica um pouco superior sem forçar tanto o celular. Ainda assim, é indicado reduzir um pouco para garantir fluidez, especialmente se você jogar por um período de tempo muito longo.

Com relação ao processador, a velocidade um pouco menor só vai ser sentida na hora de realizar tarefas mais exigentes, como editar um vídeo ou fotos. Curiosamente, o Moto G60s foi o primeiro celular em muito tempo que travou nas minhas mãos — e olha que eu testei muito celular bem inferior recentemente. Provavelmente foi algum problema de otimização, já que eu abri a câmera com a Netflix rodando em PiP (processo que eu não havia feito em nenhum outro smartphone, aliás).

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Outro problema foi com o Free Fire, que travou toda vez que eu tentei logar com minha conta Google. Pode ter sido algum problema pontual do aplicativo. Ao menos outros jogos abriram e rodaram sem nenhum problema, em uma lista que inclui alguns títulos pesados como Asphalt 9 e COD Mobile.

Além disso, deu para notar um leve aquecimento do aparelho durante a jogatina prolongada. Nada grave, mas dependendo do tempo que você quiser jogar e da qualidade gráfica que pretende manter, pode causar uma perda de desempenho. Por isso a indicação de sempre manter gráficos um pouco abaixo do que você considera o melhor.

O importante é que o Moto G60s ofereceu fluidez muito boa e não deu nenhum outro problema durante os meus testes. O multitarefas é garantido com os 6 GB de memória RAM, que mantém bastante aplicativos abertos e prontos para você retornar mesmo algum tempo depois de ficar em outras tarefas.

“O Moto G60s é um celular altamente capaz de lidar com tarefas mais comuns, e aguenta até mesmo processos mais complexos com boa eficácia. O grande destaque fica para os jogos, que rodam sem engasgos e permitem ao gamer mais exigente aproveitar a alta taxa de atualização da tela para ver cada detalhe com fluidez incrível”.
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Quer a ficha técnica mais detalhada do processador do Moto G60s? Então vamos lá: a plataforma Helio G95, da MediaTek, é fabricada em processo de 12 nanômetros e tem um processador de oito núcleos. Eles se dividem em dois mais potentes Cortex-A76 de 2,05 GHz e outros seis mais eficientes Cortex-A55 de 2,0 GHz. A GPU é a Mali-G76 MC4.

Interface e conectividade

O Moto G60s não tem conectividade 5G, ficando limitado ao 4G. Ainda traz Bluetooth 5.0, NFC e Wi-Fi dual-band — compatível com modems de frequência 2,4 GHz e 5 GHz. E tem a função de compartilhar a tela via Chromecast.

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O smartphone foi lançado com o Android 11 e traz todas as principais funções oferecidas pelo Google em sua versão mais recente do sistema operacional. E a Motorola incluiu suas principais modificações, com os gestos de abrir câmera, ligar a lanterna, fazer print da tela e até personalizar a interface, com fontes, ícones e cores. Ainda assim, possui bem poucas modificações, comparando com modelos de outras marcas.

E, como de costume, as atualizações são um dos maiores pontos negativos do Moto G60s. A Motorola só garante uma nova versão do sistema — provavelmente o Android 12 — e atualizações de segurança por até dois anos contados da data de lançamento. Ou seja, a partir de agosto de 2023, apenas correções críticas serão liberadas para o aparelho.

Câmera

O Moto G60s segue a tendência dos outros Moto G e oferece um conjunto traseiro com quatro câmeras, além de uma frontal para as selfies. Diferente do Moto G60, os sensores macro e super grande-angular são separados, e possuem foco fixo. Isso dificulta um pouco na hora de tirar as fotos, pois é necessário acertar a distância focal para que o objeto certo fique em destaque.

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Outra mudança está nas resoluções das câmeras principal e frontal. Atrás, os 108 MP foram substituídos por 64 MP, que ainda é bastante e também faz aquela junção de pixels para reduzir ruídos e aumentar o detalhamento da imagem. Nas selfies, a câmera tem 16 MP, em vez de 32 MP, e só grava vídeos em Full HD.

Sensor principal | 64 MP

Como de costume, o sensor de 64 MP do Moto G60s salva as imagens com resolução reduzida para 16 MP. Isso acontece porque ele une quatro pixels menores em um maior, para aumentar a sensibilidade à luz e evitar ruídos, ao mesmo tempo em que amplia o nível de detalhes da imagem.

As fotos não ficam muito atrás da qualidade que vimos no Moto G60, e com boa iluminação dá para fazer registros impressionantes. Com pouca luz, o modo noturno ajuda bastante, apesar de ter um problema complicado: o foco se perde com muita facilidade.

Super grande-angular | 8 MP

A ultra wide, como é popularmente conhecida a câmera super grande-angular, tem um sensor dedicado no Moto G60s. O foco aqui é fixo, mas bastante amplo. Isso garante que o objeto da imagem quase sempre está focado, mas tem um custo: praticamente tudo o que está no enquadramento também está focado. Ou seja, em ambientes com muitos detalhes, há uma chance grande de a imagem acabar não significando nada, pois tudo chama atenção de quem vê.

E aí temos aquele problema de sempre: as fotos ficam boas com bastante iluminação, mas são geralmente descartáveis com pouca luz. A Motorola não liberou o Night Vision para outros sensores além do principal e frontal, então fica difícil aproveitar as outras câmeras em cenas escuras. A ultra wide acaba sendo uma opção apenas para fotos de paisagens ou para não precisar andar para trás na hora de fotografar grandes grupos, desde que tenha boa iluminação disponível.

Macro | 2 MP

A lente macro também possui um sensor dedicado, e com resolução um pouco baixa. O foco fixo torna difícil fazer um bom registro por, ao contrário da ultra-wide, a distância focal é bastante limitada. Além disso, fotos em ambientes pouco iluminados raramente resultam em algo decente, mesmo que você acerte o foco.

Se você acertar a distância de 4 centímetros para o objeto da foto, consegue boas imagens em ambientes bem iluminados. Com pouca luz, até que consegue resultados aceitáveis, desde que você não seja muito exigente com ruídos e pontos esverdeados na fotografia.

Modo retrato e outros recursos

O modo retrato ainda apresenta mais falhas do que poderíamos esperar de um celular potente como este aqui. Para outros modelos da linha Moto G estaria bom, já que o nível de exigência também é mais baixo, mas neste caso sou obrigado a falar que há falhas no recorte e o desfoque pode acabar no lugar errado da foto se você não tomar bastante cuidado.

Aliás, não se preocupe muito com o que aparece na tela na hora de fazer o clique: o Moto G60s corrige o desfoque alguns segundos depois de a foto ser tirada.

Outros recursos fotográficos do Moto G60 são o já mencionado Night Vision, recorte de fundo, cor em destaque, Cinemagraph — que cria GIFs movimentados apenas em áreas selecionadas pelo usuário —, panorama, selfie em grupo, ultra-res (para usar os 64 MP sem reduzir a resolução), profissional, câmera dupla (tira uma foto com a principal e uma com a selfie, deixando uma delas em um “picture in picture”) e filtro interativo.

Selfies | 16 MP

A câmera frontal também faz a junção de quatro pixels em um, e assim o sensor de 16 MP registra fotos com 4 MP. Pensando em usar para as redes sociais e afins, não há problema algum nesta resolução menor, até porque o envio pela internet quase sempre reduz o tamanho da foto de qualquer maneira. O importante aqui é aumentar a sensibilidade à luz para registrar melhor o seu rosto.

As fotos saem boas com boa iluminação, mas podem ficar péssimas com pouca luz. E isso mesmo com o uso do modo noturno: a inteligência artificial força um embelezamento e, em vez de você ganhar mais detalhes, fica parecendo um boneco de cera.

Vídeos

Na gravação de vídeos, você tem a opção do 4K na câmera principal e 1080p na frontal. Não há opção de taxa de quadros diferenciada, o Moto G60s só grava com 30 fps, que é o padrão em captação de vídeos digitais. Tanto a macro quanto a ultra-wide gravam vídeos em Full HD, sem opção de mudar a resolução. No máximo, você pode trocar a proporção da imagem para tela cheia, ou seja, 20,5:9.

A qualidade das imagens é boa até mesmo com pouca luz, considerando que sempre há uma pequena perda quanto menos iluminação você tem. A estabilização não é tão boa quanto no modelo do primeiro semestre, mas não chega a ser ruim a ponto de tornar o vídeo impossível de assistir.

Sistema de Som

Como você já deve estar acostumado quando o assunto é um Moto G, o G60s tem apenas um alto-falante, com som equilibrado, ao menos. Há um intenso foco nos médios, mas sem prejudicar muito os graves e os agudos. A potência também é razoável, com pouca distorção em volumes muito altos. E tem uma função que otimiza o alto-falante para cada tipo de conteúdo conforme indicações de especialistas.

Com Bluetooth 5.0 e conector P2, o Moto G60s oferece opções para conectar fones de ouvido ou caixinhas de som. A Motorola sempre justifica que o som não é foco de muito consumidor, e aqueles que fazem questão de um bom sistema de áudio geralmente já têm um par de fone de ouvido preferido para ouvir música ou consumir filmes e séries. Os efeitos de áudio também podem ser ajustados para o som em acessórios conectados.

Bateria e Carregamento

Em bateria, também há mudanças do Moto G60s em relação ao Moto G60. A capacidade total foi reduzida para 5.000 mAh, mas a Motorola compensou isso com um carregador de 50 W, que promete fazer 12 horas de uso em apenas 12 minutos na tomada para um usuário regular, segundo a empresa.

Antes de falar no tempo de uso, tem alguns detalhes interessantes sobre o carregador do Moto G60s. O aparelho vem com um cabo USB-C para USB-C na caixa, que pode ser usado no adaptador de parede sem problema. Mas tem mais: o mesmo carregador também pode ser usado com um cabo do tipo USB-A, e ao mesmo tempo. Ou seja, é possível carregar dois dispositivos simultaneamente. Isso divide a potência total, claro, mas é um extra muito interessante para quem tem mais de um celular em casa.

Sobre o tempo de uso, há uma redução significativa em relação ao modelo do primeiro semestre. O Moto G60s ainda consegue entregar até dois dias de uso mediano, mas é capaz de exigir uma recarga antes do final do segundo dia no caso de você ser mais exigente. Isso acontece porque, além da capacidade menor, o dispositivo também tem uma plataforma menos eficiente energeticamente.

Eu fiz dois testes diferentes para ter uma ideia da estimativa de uso: primeiro, três horas reproduzindo vídeo na Netflix ininterruptamente, com brilho da tela em 50%. O Moto G60s fechou o período com apenas 11% de carga consumida, curiosamente a mesma coisa que o Moto G60 havia conseguido. O tempo de uso previsto ultrapassa as 27 horas nesse caso.

O segundo teste foi o uso real, como se o Moto G60s fosse meu celular pessoal. E aí instalei várias redes sociais, mensageiros e jogos. O teste também incluiu mais de uma hora somada de reprodução de vídeos nos aplicativos YouTube e Netflix. Em seis horas, o Moto G60s somou 4 horas de tela ativa e encerrou o teste com 59% de carga. Um período de uso menor que no Moto G60s e menos carga restante do que o modelo do primeiro semestre.

As capturas de tela indicam apenas 5 horas de uso, mas está errado. Eu tirei o aparelho da tomada antes das 9 horas da manhã, então foram mais de seis horas fora da tomada às 15 horas, quando encerrei. Digo isso apenas para deixar claro que o período de uso foi um pouco maior, esse tipo de falha no cálculo é menos raro do que parece nos celulares Android.

Claro que precisamos levar em conta que o aparelho não teve tempo de aprender o meu perfil e otimizar o uso para isso. E o teste foi inteiramente realizado no Wi-Fi, e o uso de redes móveis pode reduzir bastante a expectativa. Seja como for, dá para você tirar até dois dias, mas é seguro afirmar que qualquer usuário vai ficar um dia longe da tomada com o Moto G60s.

Concorrentes Diretos

O primeiro concorrente direto do Moto G60s é o seu irmão, o Moto G60. Lançado há mais tempo, não deve ser difícil encontrar o modelo do primeiro semestre a preço mais baixo no varejo online. Mas a tendência atual é que ele volte a subir, deixando o Moto G60s a um preço mais interessante. E dependendo da diferença, pode ser uma boa fazer a economia, já que a versão mais nova não fica muito atrás da anterior, e tem a questão do carregador como vantagem.

De resto, podemos considerar os mesmos modelos citados na análise do Moto G60: Galaxy A52 é uma opção mais equilibrada e com a vantagem de oferecer proteção contra água e poeira e ter mais atualizações de software garantidas; o Galaxy A72 é mais caro, mas tem tela em tamanho mais próximo à do Moto G60s e mais bateria que o “irmão” da Samsung.

Se você gosta da Xiaomi, pode dar uma procurada sobre o Poco X3 NFC, ou o Mi 11 Lite. O Realme 8 Pro é uma excelente alternativa para fugir um pouco da mesmice em questão de fabricantes.

Conclusão

O Moto G60s é um celular intermediário que traz algumas desvantagens pequenas em relação à versão lançada pela própria Motorola no primeiro semestre, sem prejudicar demais a experiência. A troca do processador não muda quase nada o desempenho, e ainda dá um fôlego a mais em jogos, ao passo que câmera e bateria têm uma perda, mas a redução no preço faz com que compense.

Ao menos a tela e a capacidade de memória se mantiveram. E tem o bônus do carregador, que além de mais potente, tem duas entradas para carregar dois dispositivos simultaneamente, um ótimo extra para quem tem mais de um celular — ou um tablet.

Em resumo, se você não prioriza tanto assim a câmera, pode economizar um pouco e levar o Moto G60s em vez da versão do primeiro semestre. Vai perder um bom tempo de uso longe da tomada, mas o aparelho ainda consegue entregar um dia sem precisar de recarga para a grande maioria dos usuários.

O preço de lançamento do aparelho é de R$ 2.499, exatos R$ 200 a menos que o Moto G60 quando chegou às lojas. E o modelo mais novo está com tendência de queda no preço pelo varejo online, ao contrário da versão mais antiga, que tem aumentado. É uma economia que pode valer a pena.