Nothing Phone (1) x Nothing Phone (2) | O que mudou em um ano?
Por Bruno Bertonzin • Editado por Léo Müller |
Em julho de 2023, a Nothing lançou a sua segunda geração de smartphones e trouxe ao mercado o Nothing Phone (2). O celular chega com a mesma proposta visual, com traseira transparente e a interface Glyph de LEDs.
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Mas o objetivo, dessa vez, é outro. Enquanto o Nothing Phone (1) chegou para competir no mercado intermediário, o Phone (2) quer brigar com topos de linha. Confira, portanto, quais são as melhorias feitas da geração passada para a atual.
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Design, construção, tela e som
Em relação ao design e à identidade visual, não houve nenhuma alteração do Nothing Phone (1) para o Phone (2). Os dois celulares contam com a mesma estética minimalista, com traseira transparente e sistema de LEDs — que é chamado pela marca londrina de Glyph.
Dito isso, fora uma pequena mudança na organização dos pontos de luzes — que agora são “fracionados” — e as bordas traseiras ligeiramente curvas na nova geração, os dois celulares são bem parecidos. Isso inclui até a construção, com metal nas laterais e vidro na frente e atrás.
A frontal segue com a mesma tela OLED, mas é um pouco maior no Phone (2): são 6,7 contra 6,55 polegadas. A resolução e a densidade de pixels estão melhores, enquanto a taxa de atualização segue de 120 Hz. A proteção ainda é Gorilla Glass, e até o brilho, na prática, são os mesmos. O sistema de áudio é estéreo sem saída P2 nos dois celulares.
Configuração e desempenho
As principais evoluções do Nothing Phone (1) para o Nothing Phone (2) são em relação ao hardware principal. Na primeira geração, o celular tinha um chip intermediário Snapdragon 778G+ com, no máximo, 8 GB de RAM. Agora, o componente usado é o potente Snapdragon 8 Plus Gen 1, com 12 GB de RAM.
Na prática, é claro, isso faz bastante diferença, e agora o celular da Nothing briga com topos de linha potentes, como o Galaxy S22 Ultra. O desempenho é extremamente fluído, e ele pode executar tudo sem sofrer com lentidões ou engasgos. Não que isso fosse algo comum na geração passada, mas agora as atividades estão consideravelmente mais ágeis.
Câmeras
O conjunto de especificações das câmeras das duas gerações do Nothing Phone é bem parecido. Ambos contam com uma dupla traseira com 50 MP cada e as características de foco, abertura e outros detalhes dos sensores são iguais.
As diferenças maiores estão para a câmera frontal, que chega a 32 MP na nova geração , enquanto o modelo do ano passado era de 16 MP.A gravação de vídeopode ser feita a 60 quadros por segundo em 4K no Phone (2), enquanto seu antecessor ficava limitado a 30 fps.
Na prática, a diferença é bem mais perceptível. O modelo anterior já fazia um ótimo trabalho, mas na nova geração está melhor. As cores são mais realistas, a faixa dinâmica é maior, e o Phone (2) nitidamente tem mais definição. Veja, abaixo, uma comparação de uma foto feita ao mesmo tempo nos dois telefones. Mais a seguir, confira também as galerias de imagens completas de ambos.
Bateria
Nas especificações, houve um aumento de apenas 200 mAh na capacidade da bateria do Nothing Phone (1) para o Nothing Phone (2): passou de 4.500 mAh para 4.700 mAh. Na prática, porém, a otimização da nova geração faz com que sua autonomia seja maior.
No nosso teste padrão, há uma diferença de 9% no consumo de carga, sendo que o Phone (1) gastou 40% e o Phone (2), 31%. No fim do dia, essa diferença fica bem mais perceptível, e a nova geração é mais eficaz para durar um dia longe das tomadas, podendo chegar a 19 horas de uso, enquanto a expectativa do Phone (1) é de 15 horas.
Qual foi a evolução entre as duas gerações do Nothing Phone?
Do Nothing Phone (1) para o Nothing Phone (2) há um abismo de diferença. Com propostas totalmente distintas, a segunda geração chega para ser um autêntico topo de linha, enquanto o antecessor brigava entre intermediários premium.
O Phone (2) é indicado para quem realmente quer o máximo em desempenho, seja do processador ou das câmeras. Ele chega para brigar com topos de linha, como o Galaxy S22 Ultra. Já o Phone (1) é um celular excelente no segmento intermediário, batendo de frente com o Galaxy A53, por exemplo.
O modelo da nova geração custa em torno de R$ 4.000 para quem for importar o aparelho, ao passo que o anterior já pode ser encontrado pela metade do preço. É importante destacar que nenhum deles é vendido oficialmente no mercado nacional, então esse valor não inclui possíveis taxas e impostos.