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Comparativo My UX x Realme UI | O duelo das interfaces “limpas”

Por| Editado por Léo Müller | 24 de Maio de 2022 às 14h26

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Danilo Berti/Canaltech
Danilo Berti/Canaltech
Tudo sobre Motorola

Realme e Motorola se destacam entre as fabricantes de celulares Android por oferecerem interfaces bem limpas, quase sem grandes modificações — o que agrada bastante à parcela de usuários mais minimalistas.

Mas, lado a lado, qual é a melhor em termos de benefícios para os usuários? Alguma delas oferece mais vantagens ou a disputa é mais equilibrada? Nesse comparativo, levanto os principais pontos das duas e te ajudo a escolher a melhor para você, caso esteja em dúvida entre um celular da Motorola ou da Realme.

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Design e personalização

Apesar de ambas terem poucas modificações visuais em relação ao “Android puro”, a My UX da Motorola é a que mais se aproxima do design do sistema do Google, enquanto a Realme UI tem algumas customizações nativas.

A barra de notificações e a área de configurações rápidas, por exemplo, são bem diferentes em cada interface. Enquanto na My UX a influência do Google é bem forte, a Realme UI já tem um aspecto próprio, com ícones redondos e navegação horizontal para liberar mais opções de controles.

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Já o aspecto geral da interface é bem parecido. Os dois oferecem uma navegação vertical na gaveta de aplicativos — o que, pra mim, facilita bastante na hora de achar o que quero — e têm uma pequena diferença no formato dos ícones, com as bordas mais arredondadas na My UX.

Em personalização, as duas interfaces empatam. Sem uma loja de temas dedicada, elas oferecem apenas a opção de alterar a paleta de cores do sistema — recurso do próprio Android 12. O ponto negativo é que o visual é aquilo que a fabricante oferece e ponto, não há como modificar muita coisa.

Na Realme UI ainda é possível alterar um pouco o formato dos ícones e deixá-los mais ou menos arredondados, com formas geométricas diferentes, entre outros. Mas a identidade visual é sempre a mesma.

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Usabilidade

Neste ponto, as duas são bem parecidas e não é muito comum se deparar com bugs graves na My UX ou Realme UI. A navegação é bem intuitiva em ambas, e as configurações são bem organizadas para facilitar a localização de recursos.

Um ponto negativo, no entanto, que eu preciso destacar sobre a Realme UI é que ela ainda está mal traduzida para o português. Por ser uma interface chinesa, parece que alguns termos foram trazidos ao nosso idioma ao pé da letra. Então é comum ver palavras mal traduzidas.

O recurso para capturar uma foto ao clicar no sensor de impressões digitais, por exemplo, é identificado como “fotografia das impressões digitais” nas configurações do app da câmera. Esse é apenas um exemplo, mas é possível se deparar com outras inconsistências na interface.

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Isso, é claro, pode ser corrigido por meio de atualizações, então não chega a ser um grande problema e também está longe de atrapalhar a experiência de uso de um celular da marca, de qualquer forma.

Apps, recursos e diferenciais

Como são interfaces mais “limpas”, a Realme UI e a My UX não possuem tantos recursos nativos quanto a gente vê em softwares mais elaborados, como a MIUI ou One UI. Ainda assim, é possível encontrar alguns recursos interessantes nos sistemas da Motorola e da Realme. Confira alguns:

Ready For— My UX

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O Ready For é a resposta da Motorola para o Modo DeX da Samsung. Com ele, os usuários podem “transformar” o celular em uma espécie de computador.

Na verdade, para explicar de forma mais simples, é possível usar quase todas as funções do smartphone em um monitor ou computador. Dessa forma, o usuário pode conectar um mouse e teclado ao dispositivo para usar as funções do Motorola com mais versatilidade.

Além disso, também é possível usar o Ready For para fazer com que o celular funcione como uma webcam para o computador. Para isso, basta conectar o smartphone ao PC pelo seu cabo USB padrão.

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É importante frisar, no entanto, que essa é uma função exclusiva dos modelos mais avançados da marca, como o Moto G100, Moto G200 e os aparelhos da linha Motorola Edge.

Espaço de Jogos — Realme UI

O Espaço de Jogos da Realme UI é bem parecido com as interfaces de jogos já presentes em outras fabricantes, mas é válido o destaque. Nele, o usuário tem algumas informações importantes reunidas em um app, como performance do processador e da GPU, nível de bateria e intensidade do sinal da rede.

Durante as partidas, também é possível silenciar notificações para não atrapalhar enquanto joga, além de melhorar o desempenho do smartphone para dar mais foco para a reprodução de games.

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Atalhos por gestos — My UX

Quem já teve qualquer celular da marca já está acostumado com essas funções exclusivas da My UX. Com os atalhos por gestos, é possível abrir a câmera ou acender a lanterna ao mover o pulso em determinadas posições ou até silenciar o aparelho ao virar a tela para baixo em uma chamada ou acender o display ao pegar o celular na mão.

Laboratório Realme — Realme UI

O Laboratório Realme permite que o usuário teste funções experimentais da marca com antecedência, antes delas serem liberadas de forma definitiva nas configurações do dispositivo.

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Dessa forma, a empresa pode confirmar, na prática, se os recursos são, de fato, úteis e funcionais e quando já podem ser lançados completamente. Uma das últimas funções testadas foi a “Cápsula de Sono”, que limita algumas funções do smartphone durante a noite para ajudar o usuário a ter um sono mais agradável.

Recursos exclusivos fazem a diferença nesta disputa

As duas interfaces são bem parecidas em relação ao minimalismo. Com poucas modificações visuais, elas não possuem muitos aspectos nativos que as deixem mais pesadas.

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Para quem busca um celular que seja mais próximo do Android “puro”, a My UX é ainda melhor neste sentido, já que até no design geral é bem limpa e sem alterações na identidade visual, enquanto a Realme UI tem alguns aspectos próprios, como a área de controles e notificações.

Em usabilidade, ambas oferecem uma experiência fluida, mas a Realme UI ainda peca um pouco na tradução do sistema e alguns termos podem ser um pouco confusos para entender — mas nada que não seja resolvido com futuras atualizações.

A My UX se destaca bem mais, no entanto, nos recursos exclusivos. Por mais que ainda sejam poucos se comparados à One UI ou iOS, as funções de atalhos por gestos ajudam bastante a manter uma base fiel de fãs. Já o Ready For chegou para competir bem com o DeX da Samsung e pode levar a My UX para um novo patamar.

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