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Como escolher uma lâmpada inteligente

Por| Editado por Léo Müller | 06 de Setembro de 2022 às 15h27

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

Uma lâmpada inteligente oferece diversas vantagens para o seu dia a dia. Desde a possibilidade de controlar a intensidade da luz até o acionamento por diferentes dispositivos, este produto é muito útil para personalizar a iluminação da sua casa, além de economizar na conta de luz.

Mas não é fácil escolher a melhor opção para a sua necessidade. Existem vários modelos de diferentes faixas de preço. Há opções com comandos de voz e sem, outras com conexão Wi-Fi e Bluetooth ou só Wi-Fi. Além de fita LED e diferentes formatos de bulbo e conector.

Como fazer para escolher a lâmpada inteligente certa para você? Este guia vai lhe ajudar, nem que seja a ter uma ideia do que realmente precisa.

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Verifique com que apps e assistentes a lâmpada é compatível

Grande parte das lâmpadas inteligentes vendidas no Brasil são compatíveis não apenas com Alexa, como também com Assistente do Google. Isso não apenas inclui comandos de voz em dispositivos Echo e Nest, como também pelo celular, via app.

A lâmpada inteligente Positivo, bem como outras marcas nacionais que usam o projeto da Tuya (Elgin, KaBuM!, RSmart e outras) são compatíveis com Alexa e Google, mas não com Apple Homekit.

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Se você usa iPhone, é interessante fazer uma busca um pouco mais minuciosa por modelos que também ofereçam suporte ao Homekit. Isso possibilita o controle pela Central de Controle do celular. Caso contrário, você fica refém de assistente de voz ou de apps de terceiros.

A Maçã tem uma lista de lâmpadas inteligentes compatíveis em seu site. São os modelos que você pode acender e apagar pela Central de Controle do iPhone ou do iPad ou mesmo usando a Siri.

Existem ainda algumas marcas que têm um hub para facilitar as conexões. No Brasil, eu sei da Philips Hue, que tem uma Bridge com conector Ethernet. Você liga o dispositivo direto no modem, e sincroniza as lâmpadas a ele. Assim, não ocupa toda a largura de banda da rede Wi-Fi.

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O problema neste caso é o preço. O Starter Pack da Philips Hue custa quase R$ 1.000, com a Bridge e mais três lâmpadas inteligentes. Mas eu recomendo este investimento para quem pode fazer, pois largura de banda é um problema recorrente em uma casa conectada.

Há modelos que não informam a compatibilidade, mas geralmente se conectam facilmente ao Google Home e também à Alexa. Mas eu recomendo evitar, até porque você encontra opções na mesma faixa de preço que garantem o suporte.

Saiba quanta luz você precisa

As lâmpadas inteligentes não têm mais a potência de iluminação medida apenas por Watts. Sim, é verdade que elas geralmente têm esse número em algum lugar, mas ele sozinho não significa muita coisa. O importante agora é o fluxo luminoso, medido por lumens.

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É possível fazer uma relação entre os Watts de uma lâmpada incandescente com esta unidade de medida de fluxo luminoso. É a seguinte:

  • Onde você tinha uma lâmpada incandescente de 40 W, use uma LED com 450 lumens;
  • Se a lâmpada incandescente era de 60 W, a LED precisa de 800 lumens;
  • Incandescente de 75 W precisa ser substituída por LED de 1.100 lumens;
  • Lâmpada de 100 W deve ser trocada por LED de 1.600 lumens.

Nem sempre você vai encontrar os números de lumens iguais aos da lista acima, mas basta chegar perto. Idealmente, eu sugiro tentar sempre um pouco mais, até porque é possível controlar a intensidade da luz de uma smart lâmpada Wi-Fi.

Se, antes da troca, você já usava uma LED ou eletrônica, é possível verificar os lumens no próprio bulbo ou no corpo do produto. Se você não encontrar estes detalhes, pense que as de 9 W, em geral, correspondem às incandescentes de 60 W.

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Assim como na questão da compatibilidade com assistentes e aplicativos, a quantidade de lumens também pode não estar sempre clara na caixa da lâmpada. Você pode procurar na ficha técnica do produto ou apenas descartar e buscar outro modelo.

Colorida ou apenas quente e fria?

O primeiro passo, na minha experiência, é decidir se você precisa mesmo de uma lâmpada LED que fica colorida. Porque isso limita bastante as suas opções, e não só por conta da disponibilidade. A questão é outra.

Quase toda lâmpada inteligente no mercado atualmente tem as 16 milhões de cores, que permite ficar verde, azul, roxo e por aí vai. Mas nem todas fazem isso com qualidade. Para ser bem sincero, uma grande parte é bem ruim neste ponto.

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Eu vi poucas lâmpadas LED coloridas que realmente iluminam o ambiente. E são geralmente modelos mais caros, como as da Philips Hue, WiZ ou Yeelight, da Xiaomi. De resto, a intensidade da iluminação é muito baixa, e não deixam o ambiente claro o suficiente usando essas cores.

É verdade que comprar uma lâmpada exclusivamente com luz branca ou quente também pode não compensar. Mas se você quer uma iluminação razoável com alguma cor específica, precisa escolher o modelo certo.

O jeito mais fácil de saber quando uma lâmpada LED oferece opções de cores com brilho razoável, é olhar o preço. As mais baratas dificilmente vão iluminar minimamente um quarto pequeno. Deixe-as para ambientes em que você quer usar iluminação tradicional branca ou amarelada.

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Entenda a temperatura de cor

A maioria das lâmpadas inteligentes oferecem tanto a luz branca quanto a quente. Mas é necessário entender essa informação para o caso de você topar com alguma que só ofereça uma opção de temperatura de cor.

Quanto maior o número Kelvin (representado pela letra K), mais fria e branca será a luz. E quanto menor, mais quente e amarelada. O número máximo, considerado o branco da luz do sol, é de 6500 K, mas com 6000 K você já tem um branco bem intenso.

Abaixo dos 3000 K, a lâmpada emite uma luz bem amarelada e quente. Mas o mais indicado é buscar algo mais perto dos 3500 K, para uma luz quente um pouco mais neutra.

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Algumas marcas colocam a faixa mínima e máxima da temperatura de cor logo na parte frontal da caixa. Quanto maior a distância entre os dois números, mais opções de conforto você tem.

Alguns apps, inclusive, permitem configurações com o Ciclo Circadiano, que altera a temperatura automaticamente de acordo com a hora do dia.

Este ajuste de luz branca e quente é interessante para programações que ajudem em uma boa noite de sono. Deixar a lâmpada mais amarelada perto da hora de deitar ajuda o corpo a relaxar, pois ele compreende que está chegando a hora de descansar.

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Como escolher uma lâmpada inteligente

Não há muito segredo para criar uma casa com iluminação inteligente. O mais importante na hora de começar as buscas para comprar as lâmpadas inteligentes é saber quais são compatíveis com a plataforma a ser utilizada.

Se optar por Alexa ou Google Assistente, a tarefa já se torna bastante fácil. Quase todos os modelos à venda no Brasil são compatíveis com app e assistente virtual de ambas as plataformas.

O problema é conseguir usar a Central de Controle do iPhone e a Siri. O Homekit é mais fechado em suporte, e poucas marcas funcionam no app Casa do iOS.

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De resto, é interessante ficar de olho na ficha técnica para ter noção da intensidade de luz, além das opções de cores. Lâmpadas apenas com luz branca ou quente são bem mais limitadas, mas podem ser boas para casos mais específicos.

No geral, eu recomendo dar uma olhada no Starter Kit da Philips Hue e nas lâmpadas da WiZ. São as opções mais completas, seja por conta da Bridge, que reduz o uso da largura de banda da rede Wi-Fi, seja por oferecer recursos completos a preço razoável.

Para a maior parte dos casos — quartos, banheiros e até luzes externas — as smart lâmpadas de Positivo, Elgin e marcas mais acessíveis atendem muito bem.