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É melhor comprar uma lâmpada ou um interruptor inteligente?

Por| Editado por Léo Müller | 28 de Julho de 2022 às 18h00

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Rafael Damini / Canaltech
Rafael Damini / Canaltech
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Se você está começando a criar a sua casa inteligente agora, talvez tenha se deparado com esta dúvida: é melhor comprar uma lâmpada smart ou um interruptor inteligente para começar a automação da sua residência?

Os dois dispositivos têm basicamente a mesma proposta: permitir que luzes sejam acendidas remotamente, seja por meio de aplicativo ou por comandos de voz. Mas qual dos dois atende melhor, então?

Nesse texto levanto os pontos fortes de cada um, para te ajudar a escolher a melhor forma de começar a tornar sua casa mais inteligente. Confira:

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Similaridades entre uma lâmpada e um interruptor inteligente

Como já adiantei, ambos os aparelhos possuem o mesmo propósito: permitir que o usuário acenda e apague as luzes de casa sem precisar tocar no interruptor. Isso facilita bastante para que você possa, por exemplo, apagar a luz do quarto na hora de dormir sem levantar da cama.

Nesse quesito, tanto uma lâmpada quanto um interruptor inteligente irão lhe atender da mesma forma. Eles até funcionam de forma igual — ou pelo menos bem parecida. Você pode apagar as luzes pelo aplicativo da fabricante ou de terceiros — como Google Home — ou com comandos de voz para o Google Assistente ou Amazon Alexa.

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Outra vantagem é poder confirmar se as luzes estão apagadas quando você não está em casa. Sabe quando vai trabalhar e não lembra se apagou tudo? Tanto com lâmpadas quanto com interruptores dá para confirmar isso e ainda apagar, caso tenha esquecido alguma acesa.

Vantagens da lâmpada inteligente

As lâmpadas inteligentes são bem mais populares, e a principal justificativa para isso é sua praticidade. Ela não requer qualquer tipo de instalação especializada. Basta rosqueá-la nos bocais padrões de casa e fazer a conexão com a rede Wi-Fi seguindo as orientações no aplicativo da fabricante.

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As mais populares são da Positivo Casa Inteligente, Yeelight — marca subsidiária da XiaomiPhilips e Smarteck, mas há outras opções bem acessíveis para começar a mergulhar nesse mundo.

Enfim, variedade à parte, o bom de se optar por uma lâmpada inteligente é que elas vão bem além de simplesmente acender e apagar as luzes de forma remota. Elas permitem que o usuário tenha um controle bem maior sobre a iluminação de casa.

Um exemplo: a maioria das lâmpadas inteligentes contam com iluminação RGB, ou seja, reprozem qualquer cor. Dessa forma, ela não só oferece praticidade, como também funciona de forma decorativa, para deixar o ambiente mais estiloso. É o item perfeito para quartos gamer, por exemplo.

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É importante destacar, no entanto, que nem todo modelo de lâmpada inteligente é RGB, então é preciso ficar de olho nisso na hora que for comprar a sua.

Além da luz colorida, outra vantagem é poder controlar a intensidade do brilho. Isso é muito útil quando você está assistindo TV e não quer uma iluminação muito clara, mas também não quer apagar completamente a luz. Outra utilidade é acender uma luz mais fraca para não incomodar a vista quando acordar de madrugada para beber água ou ir ao banheiro.

Apesar dessas vantagens, a lâmpada inteligente tem um ponto negativo: você não pode apagar a luz no interruptor, pois dessa forma ela ficará offline e não poderá ser controlada pelo aplicativo ou por comandos de voz até ser ligada no interruptor novamente. Ou seja, ela praticamente perde seu propósito.

Vantagens do interruptor inteligente

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O Calcanhar de Aquiles de uma lâmpada inteligente é o grande diferencial e ponto forte de um interruptor conectado. Enquanto as lâmpadas não podem ser apagadas pelo interruptor, pois isso “quebra” a sua proposta, os interruptores já não sofrem desse mal. Com eles, as luzes podem ser acendidas tanto de forma remota como de modo tradicional — no botão.

Um ponto negativo é que ele não é tão prático — já que precisa ser instalado na rede elétrica — e também não permite controlar o nível de intensidade da luz e muito menos sua cor. Ainda assim, ele pode ser uma escolha melhor em alguns cenários.

Afinal, você certamente não precisa de uma luz colorida na cozinha, no escritório ou em um corredor, por exemplo. E, convenhamos, é um pouco chato ter que recorrer ao app ou dar comandos de voz o tempo todo só para acender e apagar uma luz bem rápido quando passa de um cômodo para o outro.

Além disso, quando você recebe uma visita, nem todos estão habituados a um ambiente de casa conectada e os convidados podem se esquecer desse detalhe e apagar a luz pelo interruptor, o que deixaria tudo offline em caso de lâmpadas inteligentes.

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Por sinal, outro ponto positivo é que as luzes nunca ficam offline com interruptores inteligentes. Exceto quando não há conexão Wi-Fi, é claro. Mas mesmo nesses casos, ainda é possível acender e apagar normalmente pelo botão.

Ah, é importante destacar um aspecto visual dos interruptores: muitos deles tem teclas virtuais, ou seja, pequenos pontos de LED que funcionam como um “touchscreen”, ou seja, é só tocar que já acende/apaga a luz.

Mas, para quem — como eu — não está acostumado com isso e prefere o bom e velho botão físico, há modelos mais “tradicionais”.

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Um “combo” também pode ser uma ótima opção

Você deve ter notado que, de uma forma, um dispositivo completa o outro, ou seja, o que falta em um, o outro compensa. Então por que não criar logo um combo dos dois? É claro, o preço pode ser um pouco assustador se você está começando agora, mas a longo prazo pode ser uma boa opção.

Aqui em casa, por exemplo, tenho lâmpada inteligente no quarto — que é onde eu mais assisto e jogo — e interruptor na sala e cozinha. No entanto, muitas vezes “esqueço” que o interruptor do quarto não é inteligente e desligo tudo na tecla. Também fico um pouco incomodado de ter que dar comandos de voz toda vez que entro no cômodo para fazer algo mais rápido.

Com isso, uma boa solução é instalar um interruptor inteligente nesse ambiente. Dessa forma, posso deixar a luz da lâmpada sempre acesa — dá para configurar isso no aplicativo — e controlar o estado de ligado/desligado pelo interruptor e o nível de brilho e cores pelo comando de voz ou aplicativo.

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O que devo fazer?

Lâmpadas e interruptores atendem o usuário de forma bem parecida, afinal, ambos permitem que você acenda ou apague as luzes sem precisar levantar do sofá ou sequer se mover, graças ao suporte para comandos de voz.

No entanto, a funcionalidade de cada é um pouco diferente, portanto, um pode se sobressair ao outro em termos de praticidade e conforto.

Eu, particularmente, prefiro a forma como os interruptores agem. Eles permitem que eu acenda as luzes tanto pelo aplicativo ou com assistente digital quanto pelo próprio interruptor — a forma tradicional. Isso ajuda caso alguma visita queira acender a luz e não esteja familiarizada com uma casa inteligente.

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Eu entendo, no entanto, que as lâmpadas oferecem suas vantagens — como diminuir o brilho da luz ou trocar suas cores. Esses usos, no entanto, são mais específicos e esse tipo de gadget será mais útil para setups de quarto gamer, por exemplo. Consequentemente, fica pouco aplicável e prático em um uso geral.

De qualquer forma, tudo pode ser resolvido, é claro, ao montar um “combo”. Dessa forma, a experiência de uso de um dispositivo completa a do outro e resolve os principais problemas presentes entre si.