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Como escolher um filtro de linha para os eletrônicos | 6 dicas

Por| Editado por Wallace Moté | 27 de Abril de 2024 às 17h00

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Divulgação/Anker
Divulgação/Anker

Oscilações de energia causadas por tempestades ou manutenções na rede elétrica podem causar danos irreparáveis aos aparelhos eletrônicos. Por isso é importante saber como escolher o filtro de linha correto, assim como conhecer os principais tipos disponíveis no mercado.

O que é um filtro de linha

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O filtro de linha é um dos dispositivos mais procurados para proteção contra surtos elétricos, e está presente em muitas casas e empresas pelo mundo. Ele é bastante parecido com a popular “régua” de tomadas — também chamada de extensão —, mas conta com dispositivos extras que têm como principal função neutralizar a corrente elétrica excedente.

Para isso, o filtro de linha possui um fusível interno que barra a passagem de energia quando é detectada alguma instabilidade. Outro diferencial é a presença de uma chave disjuntora liga/desliga, cortando o acesso de muitos dispositivos à rede elétrica, ao mesmo tempo — ótimo para desligar todos os periféricos junto ao seu PC ao final do expediente, por exemplo.

Dicas para escolher o filtro de linha

Na hora de escolher o melhor filtro de linha, é preciso pensar antes em como ele será utilizado — ou seja, em quais ambientes, com quantos e quais produtos plugados no filtro, e mais. Se esse planejamento não for feito corretamente, corre-se o risco de adquirir um produto que não atenderá às necessidades, ou que tenha uma relação custo-benefício baixa.

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Dentre os fatores importantes para escolher um filtro de linha estão:

  1. Quantidade de tomadas: em geral, filtros de linha costumam ser vendidos em opções com pelo menos três ou quatro tomadas. No entanto, as opções mais profissionais podem ter várias tomadas, o que pode ser mais recomendado para ambientes corporativos com muitos equipamentos conectados na mesma rede elétrica, por exemplo.
  2. Espaçamento entre tomadas: não adianta ter muitas tomadas disponíveis se os cabos que serão conectados a elas tiveram pontas muito grandes. Itens como fontes de energia, carregadores de laptops e alguns adaptadores de celulares podem ocupar o espaço ao lado da tomada utilizada, o que inviabiliza a operação da entrada vizinha.
  3. Tipo de tomada: em geral, grande parte dos filtros de linha vendidos no Brasil já vem com o padrão correto de tomada, que é o chamado tipo “N” — ou seja, aquele com três pinos em formato cilíndrico. Filtros com o padrão “C” também podem ser úteis com dispositivos que não tragam o terceiro pino em seus plugues, e aqueles que contam com entradas USB são usados para carregar o celular diretamente.
  4. Tamanho do cabo: ao fazer o planejamento relacionado a onde o filtro de linha será posicionado nos ambientes, é fundamental pensar nas distâncias e se o tamanho do cabo será correto — tanto da tomada para o filtro, quanto do filtro para todos os eletrônicos que serão conectados nele.
  5. Tensão (Voltagem): grande parte dos filtros de linha podem operar em tensão (popularmente chamada de voltagem) de 127 V ou 220 V, atendendo a todos os estados do Brasil. No entanto, é sempre bom conferir, pois modelos que eventualmente atuem apenas em voltagens incompatíveis causarão problemas durante o uso.
  6. Potência: mesmo que possam funcionar com potências bastante altas, é recomendado verificar se a soma de potência de todos os produtos que serão usados no filtro será menor que o máximo suportado por ele. Em geral, as opções mais populares podem operar com 1.100 a 4.400 W, dependendo da voltagem.

Equipamentos de alta potência

Dispositivos que possuem uma alta demanda de potência, como geladeiras ou secadores de cabelo, exigem uma atenção especial no que diz respeito aos filtros de linha. Como eles costumam ter motores e/ou resistência, não é sugerido o uso com os filtros, que têm um fusível interno.

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Além disso, é possível que o uso contínuo destes equipamentos cause problemas de sobretensão e sobrecarga, o que pode levar a um aquecimento do filtro e danos mais graves em casos extremos. Portanto, é sempre melhor usar estes itens de maior consumo diretamente na tomada, como recomendado pela fabricante.

Cuidados com filtro de linha

Por se tratarem de dispositivos colocados diretamente na rede elétrica, os filtros de linha são equipamentos que exigem algum nível de cuidado. Algumas ações comumente realizadas podem representar perigos potenciais para a integridade dos equipamentos ligados nele, e para o ambiente como um todo.

Por isso, vale seguir as seguintes orientações:

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  • Não ligue o filtro em outro filtro: caso seja percebida a ausência de tomadas suficientes, é comum que se ligue um filtro em outro, até chegar na tomada. Essa ação não é recomendada, já que pode causar sobrecarga e curto circuitos no sistema.
  • Não cubra o filtro: é importante deixar o filtro de linha sempre em um local de fácil acesso e sem bloqueios diretos. Portanto, ele não pode ficar debaixo do tapete, ou em lugares difíceis de alcançar atrás dos móveis, por exemplo.
  • Cuidado com as condições do ambiente: assim como vale para tomadas, os ambientes em que o filtro de linha estará deve ficar longe de umidade extrema, e de qualquer superfície em que líquidos possam ser derramados, por exemplo. Também é ideal manter o filtro sem acúmulo de poeira ou outras sujidades.
  • Mantenha longe de crianças: mais uma dica que se assemelha ao que é sugerido para as tomadas de parede. Os filtros de linha devem ficar em locais sem acesso direto de crianças pequenas ou animais de estimação, que são curiosos e podem levar choques.

Diferenças entre filtro de linha, estabilizador e nobreak

Dependendo do caso, o filtro de linha pode não ser a melhor opção para proteger os equipamentos eletrônicos e agir contra curtos circuitos. Outras alternativas no mercado incluem os estabilizadores e os nobreaks, por exemplo.

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O estabilizador tem objetivos bastante parecidos com o filtro, mas atua alternando frequentemente a saída de tensão dos equipamentos para protegê-los das oscilações. Em comparação, o filtro serve apenas como uma “ponte” entre a tomada e o dispositivo, em que a corrente percorre o sistema normalmente quando a rede está estável, e é bloqueada em caso de instabilidade.

Já o nobreak é voltado para ambientes que possuem quedas frequentes de energia, já que possui uma bateria interna para manter a alimentação dos equipamentos mesmo que a luz caia. Ele também pode ser útil em empresas, já que evita perdas do trabalho feito na ocorrência de uma interrupção no serviço.

No entanto, é importante lembrar que os nobreaks costumam garantir apenas alguns minutos ou horas de energia após a queda, e por isso servem majoritariamente para salvar o progresso de um trabalho, por exemplo. Em hospitais ou outros locais públicos que necessitem de uma alimentação autônoma por períodos mais longos, é sugerido o uso de um sistema com gerador de energia com base em soluções mecânicas ou químicas.

Fonte: Anker