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Review Galaxy M53 | Equilíbrio é o que define este celular

Por| Editado por Léo Müller | 11 de Julho de 2022 às 10h40

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Review Galaxy M53 | Equilíbrio é o que define este celular
Review Galaxy M53 | Equilíbrio é o que define este celular

O Galaxy M53 é um celular que mistura características premium e simples para oferecer um preço mais atrativo e conquistar o usuário pelo custo-benefício. Entre os principais destaques do aparelho estão a tela de 120 Hz, o design fino, conexão 5G, ótimo desempenho, câmera de 108 MP e bateria de 5.000 mAh.

Mas, afinal, será que vale a pena investir cerca de R$ 2.500 neste modelo ou há outros smartphones da Samsung mais interessantes nesta faixa de preço? Eu testei o Galaxy M53 por alguns dias e conto todas as minhas impressões nos próximos parágrafos!

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Construção e design

Quando tirei o Galaxy M53 da caixa, pensei que estivesse diante do sucessor do Galaxy M62, e não do Galaxy M52 5G. A principal mudança no visual ocorreu nas câmeras, agora posicionadas em um módulo quadrado integrado ao aparelho. O resultado é interessante, pois traz traços tantos atuais quanto antigos.

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Felizmente, a tampa traseira com linhas verticais e acabamento em degradê, presente tanto no M52 5G como no M62, foi abandonada. Por aqui, há um efeito metalizado bonito que dá potência às opções de cores diferentes do aparelho: azul, marrom e verde.

Com relação às dimensões, o Galaxy M53 5G é a prova de que é possível construir um celular fino com bateria grande. Ele mantém os 7,4 mm do antecessor, mais sutil que muitos modelos geralmente acima de 8 mm, e traz uma célula de 5.000 mAh, o que considero o mínimo agradável atualmente.

Mas não se engane: o celular da Samsung é bem grande com sua tela de 6,7 polegadas e, provavelmente, vai ser quase impossível utilizá-lo com uma mão. Apesar do tamanho avantajado, ele consegue ser fino, leve e com uma pegada gostosa.

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  • Dimensões: 164,7 x 77 x 7,4 mm;
  • Peso: 176 g.

Como a proposta da linha Galaxy M é ser mais acessível, a Samsung manteve a resistência à água de fora do M53. Eu gostaria que tivesse, já que a proteção está mais democratizada nos aparelhos mais simples. Mas não chega a ser uma ausência tão grande.

Outra falta do intermediário, esta mais esperada, é a entrada de 3,5 mm para fones de ouvido. Sinceramente, não acho mais um problema em um aparelho com Bluetooth 5.2, já que a conexão sem fio é excelente.

Tela

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Eu já estou cansado de elogiar as telas dos smartphones da Samsung. Mas, como reclamar? São os melhores displays que você vai encontrar em um celular intermediário no mercado, seja qual for o modelo.

E, é claro, com o Galaxy M53 a experiência não difere do excelente. Ele tem tela de 6,7 polegadas com resolução Full HD estendida (2.400 por 1.080 pixels) e painel Super AMOLED Plus, que entrega brilho fortíssimo, cores extremamente vivas e pretos 100% profundos.

O celular ainda tem taxa de atualização de 120 Hz para oferecer animações e jogos mais fluidos. No entanto, uma pena que a frequência é fixa, ou seja, não se adapta conforme o conteúdo exibido. É, no mínimo, curioso porque até o básico Galaxy A23 oferece o recurso.

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Fora isso, é um display excelente que oferece alta qualidade tanto para jogar, ler na web, consumir vídeos e streaming.

Configurações e desempenho

O Galaxy M52 5G foi muito elogiado na época do lançamento por trazer o competente Snapdragon 778G 5G, que, inclusive, está presente no novo Galaxy A73. Na nova geração, a Samsung trocou o chipset da Qualcomm por um da MediaTek, modelo Dimensity 900 5G.

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Tanto o M52 quando o M53 têm números e benchmarks similares, mas, na prática, o novo modelo não oferece um desempenho superior. Em jogos, o Snapdragon 778G 5G do celular do ano passado é melhor, rodando jogos com mais fluidez e taxas de quadros consistentes.

Não é que o M53 seja ruim em jogos, pelo contrário. Eu já usei o Realme 9 Pro Plus, que também utiliza um chipset da família Dimensity da MediaTek, e me surpreendi com o desempenho na maioria das vezes. Resumindo, é um ótimo processador, só não melhor que o Snapdragon 778G 5G do Galaxy M52.

No dia a dia, com redes sociais, mensageiros, navegação na web e interface, no entanto, o Galaxy M53 5G é surpreendente. Tudo abre com extrema velocidade e fluidez, cortesia dos 8 GB de RAM. Ele também tem 128 GB de memória interna com suporte a cartão microSD.

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Interface e sistema

O Galaxy M53 5G sai de fábrica com o Android 12 rodando a interface One UI 4.1. É a mesma que você vai ver nos Galaxy A mais recentes, além da linha Galaxy S, exceto pelos recursos exclusivos dos celulares mais caros, como o modo DeX.

No entanto, de resto, temos as principais funções da One UI que eu gosto tanto: tela Edge, Always On Display, opções de personalização da interface, Bixby Routines, Quick Share, Game Launcher, Dual Messenger, além dos gestos para ativar e desativar a tela.

Com relação ao sistema, tudo roda perfeitamente bem por aqui, muito otimizado. Todas as janelas deslizaram perfeitamente a cada toque e, pelo menos no período em que usei o M53, não houve nenhum travamento ou engasgo na interface.

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Vale mencionar, ainda, que o Galaxy M53 5G deve receber atualizações do Android por bastante tempo, se a Samsung mantiver essa boa política de updates. Ela não comentou sobre isso, mas é esperado ao menos três anos de novas versões do Android, além de quatro anos de atualizações de segurança.

Câmeras

O Galaxy M53 tem um conjunto quádruplo de câmeras na traseira, com destaque para a principal de 108 MP, inédito em um aparelho da linha Galaxy M. E é ela que leva o departamento fotográfico do aparelho nas costas, pois as outras três são bem mais simples.

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Tanto em boas quanto más condições de iluminação, o sensor de 108 MP entrega cores extremamente vivas, altos níveis de saturação e contraste, como já conhecemos dos smartphones intermediários da Samsung, e HDR equilibrado.

No computador, notei que as fotos possuíam uma nitidez um pouco exagerada, gerando ruídos principalmente em fotos sob a luz do Sol. Mas, visualizando pelo celular, não deu para notar muito, ou seja, deve ser mais que suficiente para redes sociais.

O modo retrato do Galaxy M53 é excelente tanto com a câmera principal como na frontal. As cores são mais voltadas ao natural, mas o desfoque de fundo é geralmente acertado e menos superficial.

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Com relação ao modo noturno, o smartphone também não faz feio, ficando na média do Galaxy A53 5G, A73 e Realme GT Master Edition. Ele só fica atrás do Realme 9 Pro Plus nesse quesito, o qual ainda o acho imbatível no segmento.

As câmeras ultrawide e macro são consideravelmente inferiores à principal. A lente mais aberta tem apenas 8 MP e produz imagens com cores agradáveis em cenários bem iluminados. No entanto, áreas mais sombreadas tendem a "engolir" as cores do local, como o verde das árvores.

Já a macro de 2 MP sofre com perda de definição, como já era de se esperar. O desfoque de fundo também não é nada natural, diferentemente das lentes macro dos celulares da Xiaomi, por exemplo, que entregam bons resultados.

Bateria e carregamento

Com 5.000 mAh, a bateria do Galaxy M53 5G se mantém na média de outros smartphones intermediários à venda no Brasil. Não chega a ser os absurdos 7.000 mAh do M62, mas também não é um Edge 30 com seus míseros 4.020 mAh.

No nosso teste padrão de Netflix, com três horas de streaming, brilho e volume em 50%, e conectado ao Wi-Fi, o smartphone consumiu 20% de carga. É bem menor que o A53 5G, o qual gastou 26% no mesmo teste, e um pouco maior que os 16% do Edge 30, provavelmente devido à otimização do chipset.

No dia a dia, o M53 5G não decepciona e pode chegar ao segundo dia de uso tranquilamente, alternando entre redes sociais, jogos, alguns cliques no app de câmeras e streaming. Eu não o utilizei com chip de operadora, portanto pode ser que o consumo seja maior pela frequente busca por antenas de conexão 4G/5G.

No carregamento, o smartphone oferece 25 W de potência, também na média. Na prática, ele sai de 0% a 100% de bateria em cerca de uma hora de 20 minutos, o que é ótimo. Mas, claro, fica abaixo do Realme GT Master Edition e seus 65 W.

Som

Se, até o momento, o Galaxy M53 5G não decepcionou em quase nada, no som, o aparelho deixa muito a desejar. Ele tem apenas um alto-falante, o que considero inadmissível para um aparelho dessa categoria.

Não é que a experiência sonora seja completamente ruim; tem volume, definição e bom equilíbrio, mas peca na reprodução dos graves porque, claro, é apenas uma saída para reproduzir todos os sons. Tudo parece embolado e sem a profundidade que certas canções merecem.

Concorrentes diretos

O Galaxy M53 5G é um celular intermediário com configurações premium, porém algumas economias para diminuir o preço final. Ele compete diretamente com o Realme GT Master Edition em configurações e preço, mas também pode-se incluir o Galaxy A53 5G.

Com relação ao Realme GT Master Edition, o M53 5G se assemelha somente no desempenho, pois perde no conjunto fotográfico, na construção e no som. O preço dos dois é bem parecido, podendo ser encontrados por cerca de R$ 2.500.

O Galaxy A53 5G é outro concorrente do M53 5G. Mas ele só perde em desempenho, já que no resto o Galaxy A se sai melhor, como câmera, design e construção. E o preço é bem equivalente, cerca de R$ 2.500.

Vale a pena comprar o Galaxy M53?

O Galaxy M53 é competente e não decepciona em quase nada: o departamento fotográfico poderia ter recebido mais novidades além da câmera de 108 MP; já a qualidade sonora deveria ser melhor se fossem dois alto-falantes, em vez de apenas um.

O desempenho do smartphone também não faz feio, embora não tenha melhorado em relação ao M52 5G em jogos. O Dimensity 900 5G é um chipset ótimo, eficiente e eficaz em praticamente todas as tarefas.

Mas, atualmente, não dá para recomendar o Galaxy M53 5G por conta do preço. Ele custa, aproximadamente, R$ 2.500, bem mais que os R$ 1.700 cobrados pelo excelente Galaxy M52 5G. Quando ele puder ser encontrado por cerca de R$ 2.000, aí, sim, começará a valer a pena.