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Review Amazfit GTS 4 Mini | O relógio é inteligente mesmo?

Por| Editado por Léo Müller | 15 de Setembro de 2022 às 10h23

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Review Amazfit GTS 4 Mini | O relógio é inteligente mesmo?
Review Amazfit GTS 4 Mini | O relógio é inteligente mesmo?
Amazfit GTS 4 Mini

Em agosto de 2022, a Amazfit trouxe para o mercado brasileiro a nova geração do seu relógio inteligente Amazfit GTS 4 Mini. O modelo chega para ser uma alternativa à GTS 2 Mini, e tem como objetivo dar ainda mais versatilidade aos usuários.

Entre as novidades dessa geração, está o sistema operacional Zepp OS, que em sua primeira versão já permite a instalação de diversos apps no dispositivo compacto de pulso. Quer saber se vale a pena comprar o GTS 4 Mini? Então, confira a análise completa.

Preço atual da Amazfit GTS 4 Mini

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É Amazfit, mas lembra o Apple Watch

Considerando que a linha Amazfit GTS tem um design consolidado, não é surpresa que o 4 Mini tenha me agradado. A proximidade visual desse aparelho com o seu antecessor é capaz de proporcionar uma experiência física atrativa.

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Ele é leve, confortável e bonito. Apesar de ser quase todo em plástico, as bordas em metal ao seu redor ajudam a dar um aspecto mais premium ao produto. Com isso, ao ver de longe, ele se parece com o Apple Watch em suas opções que possuem pulseira colorida.

O acessório da Amazfit traz em sua lateral um botão para facilitar o acesso aos recursos presentes no smartwatch. E no verso, está o seu sensor PPG BioTracker 3.0, e com ele é possível medir a saturação de oxigênio do sangue, rastrear atividades físicas e tudo mais.

Para completar, o Amazfit GTS 4 Mini tem pulseira removível para permitir a troca por uma opção mais agradável para o usuário. E, felizmente, o carregador magnético não necessita que o acessório seja separado de sua tira para a recarga, que pode ser feita em qualquer dispositivo com conexão USB-C.

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Tela

O Amazfit GTS 4 Mini tem tela AMOLED de 1,65 polegadas. O fato de o formato dele ser quadrado com as pontas arredondadas, bem como o display curvo, facilita no uso da sensibilidade do vidro em diferentes comandos.

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Por ter 309 PPI, a resolução da tela fica com uma distribuição de pixels muito mais interessante, pois melhora a qualidade de exibição dos conteúdos, bem como a nitidez. Outra característica interessante é o nível de brilho da tela, pois o dispositivo é capaz de proporcionar uma boa visibilidade mesmo na porcentagem mínima de iluminação.

Para quem prefere ajustar a luz do display, é possível fazer isso de maneira automática ou na barra sensível ao toque presente nas configurações. Também existe um ‘Modo Teatro’ que ajusta o nível de brilho em ambientes fechados e mais escuros — como museus, cinemas ou teatros — com o objetivo de não atrapalhar quem está ao redor.

Assim como outros produtos da Xiaomi e da Amazfit, o GTS 4 Mini possui dezenas de planos de fundo — watchfaces — disponíveis para personalizar o equipamento. Porém, a presença do modo ‘Always on display’ faz com que apenas a data e a hora fiquem disponíveis ao ativar essa função.

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Configurações e desempenho

Um dos grandes diferenciais do Amazfit GTS 4 Mini é o fato de ele não ser uma pulseira inteligente ou fitness tracker, mas sim um relógio. Como consequência positiva disso, o público tem acesso ao sistema Zepp OS.

Já a conexão do Amazfit GTS 4 Mini com o smartphone é feita via Bluetooth, as configurações só podem ser concluídas por meio do app Zepp. Assim como o Mi Fitness e o Zepp Life, essa versão do aplicativo também pertence à Xiaomi.

A configuração é bem simples, pois o relógio aparece rapidamente. Nesse aplicativo, está a loja de watchfaces e a ‘App Store’ para instalar os conteúdos complementares no equipamento de pulso.

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Esse software embutido no acessório permite que a experiência de uso seja elevada, pois a possibilidade de instalar aplicativos no smartwatch pelo app Zepp é algo muito interessante de se ver. Todavia, a quantidade de opções disponíveis é limitada, pois, por hora, são apenas 15 apps no total. O mais legal é que dá para ter um preview de cada conteúdo para não criar expectativas, e após a instalação é possível abrir no GTS 4 Mini através do menu principal.

Obviamente, ao longo dos meses, vão surgindo novas opções para que o público possa usufruir de alternativas mais completas. Entretanto, já é notório o salto evolutivo quando comparamos o GTS 4 Mini com qualquer outro dispositivo compacto.

É importante destacar que ele também é compatível com a Alexa, e a presença da assistente digital garante a comunicação com outros dispositivos. A maior vantagem é que o microfone embutido no relógio faz com que os comandos funcionem corretamente, mesmo usando um tom de voz mais baixo.

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A maioria das funcionalidades que podem ser acionadas em uma smart TV ou equipamento da linha Echo estão presentes no 4 Mini. Em contrapartida, ao falar “Alexa, som”, o smartwatch não é capaz de procurar uma recomendação musical para tocar a canção, mesmo conectado ao celular, não é atendida.

Um ponto negativo dele são as notificações. Apesar de elas serem mostradas detalhadamente no relógio, não dá para enviar respostas rápidas, assim como vemos em outros modelos, e até mesmo na Mi Band que é mais limitada.

Acompanhamento físico

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O Amazfit GTS 4 Mini é bem completo para quem se exercita, pois consegue cumprir esse papel com excelência, mas não confunda isso com perfeição. Ele possui mais de 120 modos rastreáveis, sendo que ele pode reconhecer automaticamente 8 opções pelo sensor embutido no relógio inteligente.

Por ter o GPS integrado, é possível ter um mapeamento completo das regiões em que passa para saber se conseguiu cumprir a meta mínima de distância ou não. Sem contar que o desenho do local apresentado no relógio ajuda a ter uma demarcação para utilizar em outras oportunidades com o intuito de ir se superando a cada evolução esportiva.

Na natação, no entanto, senti falta de alguns recursos mais conclusivos em relação à prática esportiva. Por exemplo, enquanto eu nadava consegui configurar o tamanho da piscina, mas não foram rastreadas todas as voltas que dei, e nem mesmo como ficaram os meus batimentos cardíacos nesse período, assim como é possível ver em esportes terrestres.

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Bateria e carregamento

A Amazfit deu um belo upgrade no nível da bateria do GTS 4 Mini, que agora é de 270 mAh. No uso prático, a autonomia dessa capacidade varia bastante, pois vai depender do tipo de experiência que cada usuário quer ter.

Utilizando sem ativar o brilho automático, bem como os rastreamentos contínuos, o relógio inteligente compacto gastou 3% de carga por dia. Na prática, isso quer dizer que ele poderia alcançar até 1 mês sem precisar recarregar.

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Já ativando os monitores de atividades e batimentos cardíacos, o consumo subiu para 7% ao dia, que dá uma média de 14 dias de uso. Ao ativar todos os recursos possíveis, incluindo o Always on display, o gasto foi elevado para 15%, e isso dá 1 semana de autonomia. Em todas as experiências, a estimativa real foi próxima da prometida pela marca.

Concorrentes diretos

Apesar de estarmos em um mercado em que as Mi Bands são as mais buscadas, equiparar a experiência de uso de uma fitness tracker com um aparelho que pode ser considerado smartwatch é desleal. Por isso, o principal concorrente do Amazfit GTS 4 Mini é outro produto da marca: o Amazfit GTS 3.

O produto ganha um destaque maior por ter a tela AMOLED mais ampla. Afinal, são 1,75 polegadas disponíveis para a visibilidade das informações com qualidade e nitidez. No menu, basicamente são as mesmas opções por ter o sistema operacional Zepp OS na versão equivalente.

Em contrapartida, são 150 opções de atividades físicas que podem ser rastreadas pelo relógio. Com isso, ele demonstra que investir no maior pode ser melhor, mas tudo dependerá do quanto o usuário está disposto a gastar, pois o GTS 3 é vendido a uma média de R$ 900, enquanto o produto analisado nesse texto é R$ 620.

O Amazfit GTS 4 Mini é um bom smartwatch?

Para quem está em dúvida entre comprar alguma smartband ou o GTS 4 Mini, é importante analisar como está a carteira no momento da compra, pois o dispositivo da Amazfit vale muito a pena.

Mesmo que seja uma versão introdutória do sistema operacional Zepp OS, é notório que a subsidiária da Xiaomi conseguiu entregar uma interface “redonda” e com funcionalidades coerentes com a proposta.

Por mais que a biblioteca de apps ainda esteja limitada, há a esperança de uma expansão em um curto espaço de tempo. E, por isso, experimentar as opções de aplicativos que já estão presentes ajuda a ver qual é o nível de interação proporcionado pela empresa.

Apesar disso, o fato de não existir a opção de responder as notificações com mensagens automáticas é um ponto negativo. E isso faz com que o público “reze” por um update que entregue essa opção o quanto antes.

De qualquer forma, comprar o Amazfit GTS 4 Mini é uma ótima escolha, pois o relógio inteligente é capaz de entregar o que promete. A bateria tem ótima autonomia, o sistema é fluido e o preço próximo aos R$ 620 faz sentido.

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