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Analisamos o Honor Magic V3: o celular dobrável mais fino e poderoso do Brasil

Por  • Editado por Léo Müller

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Analisamos o Honor Magic V3: o celular dobrável mais fino e poderoso do Brasil
Analisamos o Honor Magic V3: o celular dobrável mais fino e poderoso do Brasil

O Honor Magic V3 foi lançado nesta terça-feira (3) e chegou como o celular dobrável mais fino do Brasil. Mundialmente, ele perde o posto apenas para o OPPO Find N5, e além do design discreto, também traz um chip poderoso e ótimos recursos. Nós testamos bastante o celular nos últimos meses e agora contamos tudo sobre ele. 

Prós

  • Desempenho poderoso
  • Design fino e discreto
  • Câmeras bem eficientes

Contras

  • Chipset do ano passado
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O mais fino do Brasil

O Honor Magic V3, sem dúvidas, chama atenção pelo design ultrafino. Mesmo dobrado, ele tem quase a mesma espessura que modelos comuns, como o iPhone 16 Pro Max — ele é apenas 1 mm mais grosso que o celular da Apple. Aberto, ele tem discretos 4,35 mm — mais fino que o Galaxy S25 Edge.

O bump da câmera, é claro, é bem saltado, e isso dá uma sensação de que o aparelho é maior. Ainda assim, a usabilidade e pegada do celular é boa. A Honor inclui uma capa protetora no kit, e mesmo com ela o aparelho mantém o aspecto discreto

A construção segue a proposta premium do aparelho, com laterais de alumínio e traseira de fibra de náilon. O aparelho ainda conta com certificação IPX8, que garante proteção contra água, mas não tem resistência contra poeira ou partículas sólidas. 

Tela de qualidade

O display interno tem tecnologia AMOLED, com 7,92 polegadas, taxa de atualização de 120 Hz, resolução de 2.156 x 2.344 pixels e suporte para conteúdos em Dolby Vision. 

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A parte externa tem 6,43 polegadas e mantém os recursos avançados da tela principal. Na prática, são duas telas com bastante brilho e qualidade de exibição. 

Muito desempenho com chip Snapdragon

O Honor Magic V3 é equipado com o chipset Snapdragon 8 Gen 3. Teoricamente, não é um chip defasado, afinal, o celular foi lançado globalmente no ano passado. 

No entanto, ele chegou um pouco atrasado por aqui e o componente já começa a ficar um pouco “ultrapassado”, visto que muitos modelos já começam a vir com 8 Elite. 

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Ainda assim, não dá para negar que o desempenho dele é excelente e, no dia-a-dia, você praticamente não notará essa diferença. Ele é extremamente ágil para qualquer tarefa e se sai muito bem em qualquer situação. 

Apenas em testes de benchmark, naturalmente, ele fica atrás de concorrentes e modelos lançados neste ano. 

No AnTuTu, ele marcou 1.500.268 pontos, contra 1.816.506 do Galaxy Z Fold 6, que possui o mesmo chipset. Apenas como comparação, modelos com Snapdragon 8 Elite chegam a 2,3 milhões de pontos na plataforma.

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O Honor Magic V3 chega ao Brasil com uma versão única de memória e RAM, com combinação de 512 GB + 12 GB. 

Quanto ao modo "dobrável", o celular apresenta uma ótima fluidez para alternar um app da tela interna para a externa — e vice-versa. Notei bem poucos erros de otimização em aplicativos ao migrar de uma para a outra. 

Outro ponto interessante de menção é que, quando aberto, alguns apps entregam a interface de tablet, como o Instagram, X e Telegram, por exemplo. Assim, dá para ter uma usabilidade ainda melhor. 

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O Honor Magic V3 é um ótimo celular e, mesmo com chip do ano passado, ainda chama bastante atenção pelo desempenho. Além disso, ele tem uma ótima fluidez ao alternar da tela interna para a externa.

Bruno Bertonzin

Ótimo para fotos

O conjunto de câmeras é um dos principais pontos fortes do Honor Magic V3. O celular tem um trio na traseira, com sensor principal de 50 MP, auxiliado por um telefoto de 50 MP e um ultrawide de 40 MP

Já no modo “frontal”, ele traz duas câmeras, uma na tela interna e outra na externa, cada uma com 20 MP. 

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Ainda assim, é possível tirar selfies com o conjunto principal, se guiando pelo visor externo. Dessa forma, o Magic V3 é extremamente versátil no que diz respeito aos modos de fotografia — algo comum em dobráveis.                    

A qualidade de imagem também é ótima, e o celular tira fotos bem definidas, com riqueza em detalhes e um HDR bem preciso. A frontal perde um pouco em definição, naturalmente, mas ajuda o fato de poder tirar selfies com a câmera principal. 

Para gravação de vídeo, ele deixa um pouco a desejar, já que filoma apenas em 4K — modelos topo de linha já permitem um modo em 8K a 30 fps

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O conjunto de câmeras do Honor Magic V3 é o principal atrativo do celular e, além de entregar ótimas fotos, é ainda melhor pelo fato de permitir tirar selfies com a câmera traseira — recurso popular em dobráveis.

Bruno Bertonzin
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Bateria na medida

O Honor Magic V3 tem uma bateria de 5.150 mAh — que é uma ótima marca para um celular dobrável. Assim, ele consegue entregar uma boa autonomia. No nosso teste de bateria padrão, ele consumiu apenas 24% da carga em um uso de aproximadamente seis horas

Assim, estima-se que sua bateria dure, aproximadamente 25 horas. Essa marca, é claro, pode variar de acordo com o uso. 

Mas, na nossa análise, usamos apps populares, como redes sociais, jogos, mensageiros, serviços de streaming, entre outros, para simular um uso “real” do cotidiano. 

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Como efeito de comparação, o Galaxy Z Fold 6 atingiu a mesma marca. Mas é importante destacar que o dobrável da Samsung tem menos capacidade, de apenas 4.400 mAh. 

Concorrente direto

O principal concorrente do Honor Magic V3 é o Galaxy Z Fold 6. Os celulares têm o mesmo chipset e entregam um funcionamento bem parecidos. Mas há algumas diferenças importantes. 

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A Samsung, por um lado, oferece uma interface mais atrativa, com ótima otimização. A Honor, em contrapartida, tem um conjunto de câmera mais robusto, que entrega uma lente periscópio de mais definição. 

A autonomia de bateria das duas é praticamente a mesma, apesar de a Honor prometer mais, com mais capacidade no papel. Dessa forma, a duração pode variar um pouco na prática, apesar de os testes padrões terem revelado desempenho equivalente. 

A Honor também leva a melhor em design, com um aspecto mais fino e discreto. Mas, isso é apenas um apelo estético. Mas vale destacar que, fechado, o Galaxy Z Fold é bem mais espesso, e chega a 12 mm. 

Por fim, é válido destacar a diferença de preço: mesmo no lançamento, o Honor é bem mais caro que o Galaxy era em sua estreia. Confira o preço atual de cada um, bem como o de lançamento o Z Fold 6:

  • Honor Magic V3: R$ 20 mil;
  • Galaxy Z Fold 6: R$ 8 mil atualmente (R$ 13,8 mil no lançamento).

Vale a pena comprar o Honor Magic V3?

O Honor Magic V3 é um ótimo aparelho e surpreende bastante pelo desempenho e pela qualidade das câmeras. 

Ele se saiu muito bem nos nossos testes e, mesmo tendo um chip do ano passado, ainda vale a pena — dentro do preço correto. 

Os R$ 20 mil cobrados pela Honor na estreia do dobrável não são compatíveis com o mercado brasileiro — principalmente considerando que o principal concorrente chegou por bem menos no ano passado é já custa menos da metade do que a Honor está cobrando. 

Dito isso, se o celular chegar a uma média de preços de R$ 10 mil ele será bem mais atrativo e fará mais sentido. 

Mas é importante considerar que isso precisa acontecer rápido, já que modelos mais potentes estão previstos para serem lançados no Brasil no segundo semestre.