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Review Zenfone 10 | O celular compacto e poderoso da Asus

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Zenfone 10 | O celular compacto e poderoso da Asus
Review Zenfone 10 | O celular compacto e poderoso da Asus
Zenfone 10

A ASUS apresentou o Zenfone 10 em julho de 2023, e o smartphone chegou ao Brasil em outubro como um celular compacto e poderoso, para mostrar que o alto desempenho não é reservado a aparelhos grandes.

Com um conjunto de hardware promissor, ele promete entregar uma alta performance. Eu testei o dispositivo nos últimos dias e agora conto o que achei dele e se ele atende bem a essa expectativa.

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Design e construção “equilibrada”

A escolha de design para o Zenfone 10 pode dividir opiniões. Com duas câmeras bem avantajadas e uma delas bem protuberante, alguns podem não achar o visual tão atraente quanto outros.

Mas a construção do celular é respeitável dentro do segmento topo de linha. Com laterais de metal e vidro Gorilla Glass Victus na tela, o único aspecto “negativo” é a construção em plástico na traseira. Mas isso é compensado por um revestimento mais “áspero” que dá um tom agradável e promete mais resistência a marcas e desgastes.

Quanto ao tamanho, ele é bem compacto e tem tela de apenas 5,9 polegadas. Isso pode agradar bastante quem tem mãos pequenas, mas pode incomodar quem já está acostumado a smartphones maiores, com displays que geralmente passam de 6,5 polegadas.

Ótimo desempenho

Eu testei o celular da Asus com 512 GB de armazenamento e 16 GB de RAM e ele não apresentou qualquer tipo de engasgo ou lentidão, mesmo em jogos mais exigentes, como Genshin Impact.

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Sobre o desempenho, não há qualquer crítica negativa a se fazer em relação ao Zenfone 10. Com Snapdragon 8 Gen 2 e 8 GB ou 16 GB de RAM, ele entrega uma ótima performance em qualquer cenário.

Quanto ao teste de desempenho padrão, ele chegou a 1.568.128 pontos gerais no AnTuTu Benchmark, desempenho superior ao do Galaxy S23 Ultra, que marcou 1.218.997 na mesma plataforma.

Tela com brilho mediano

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A tela do Zenfone 10 tem seus altos e baixos: é um painel AMOLED de 5,9 polegadas, com taxa de atualização máxima de 120 Hz e resolução de 2.400 x 1.080 pixels. É um conjunto aceitável, mas achei o nível de brilho bem mediano e pode não ser o suficiente em locais muito claros, com sol bem forte.

De qualquer forma, a exibição tem bastante definições e as cores são bem ajustadas, sem exagerar na vivacidade, mas sem pecar tanto nesse aspecto.

Conjunto de câmeras respeitável

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As imagens obtidas pelas câmeras do Zenfone 10 são dignas de um modelo topo de linha. O aparelho respeita bastante o nível de detalhes no cenário e conta com uma boa faixa dinâmica.

Para quem gosta de cores bem intensas, no entanto, ele pode pecar um pouco. Nos testes, não achei que as imagens contam com tanta vivacidade como o que é visto em modelos concorrentes.

O modo noturno, no entanto, consegue tirar fotos tão boas ou até melhores que alguns concorrentes, com bom clareamento do cenário sem perder qualidade de imagem. Por fim, o modo retrato mantém detalhes interessantes, como marcas da pele, e tem um recorte bem preciso do plano de fundo.

Bateria “na média”

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O Zenfone 10 tem uma bateria de 4.300 mAh que, para o tamanho da sua tela, está de bom tamanho. No entanto, a otimização do celular não faz um trabalho tão primoroso para garantir uma duração tão boa.

Não que seja ruim, pelo contrário, ele até aguenta bem um dia de uso com uma única carga, mas pode ficar atrás de alguns modelos intermediários ou até de concorrentes com a mesma geração de processador.

No nosso teste padrão, ele consumiu 29% da bateria após seis horas de uso de vários apps e jogos. No mesmo cenário, a média costuma ser de 25% de gasto, tanto em celulares intermediários quanto em topos de linha. De qualquer forma, o celular tem recursos para reduzir ligeiramente a performance e, consequentemente, melhorar a duração da bateria.

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Conectividade e recursos avançados

O Zenfone 10 não fica para trás em relação a nenhum celular da atualidade em relação à conectividade e traz o que há de mais moderno em tecnologia sem fio. Isso vai desde Bluetooth 5.3 até Wi-Fi 7 — ao passo que rivais geralmente param no Wi-Fi 6e.

Ele também conta com um conector P2 para quem ainda prefere usar o “bom e velho” fone com fio — algo que já é cortado em muito topo de linha.

Quanto ao áudio, ele traz um conjunto estéreo com duas saídas de som. O volume máximo é bem alto, mas não é muito indicado se você quer qualidade sonora. Isso, no entanto, é comum em qualquer smartphone: o som fica um pouco “chiado”, sem muita definição.

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Concorrentes diretos

O Zenfone 10 tem como concorrentes diretos, principalmente, os celulares topos de linha da Samsung em 2023. Com Snapdragon 8 Gen 2 e memória RAM de 8 GB ou 16 GB, ele pode competir tanto com o Galaxy S23 “comum” quanto com o Galaxy S23 Ultra em desempenho.

No geral, tanto o celular da Asus quanto os da Samsung, entregam uma performance bem parecida e são igualmente rápidos. Mas, particularmente, acho os Galaxy mais atraentes pelo conjunto de câmeras mais competentes e pelas funcionalidades da One UI.

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Quanto à faixa de preços, os aparelhos da Samsung são mais convidativos — o Galaxy S23 Ultra custa por volta de R$ 6.000, que é o mesmo preço de lançamento do Zenfone 10, mas ele oferece recursos mais interessantes. Já a versão base da linha S23 custa cerca de R$ 3.700.

Zenfone 10 vale a pena?

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O Zenfone 10 é um aparelho que vale a pena para quem busca um celular topo de linha com ótimo desempenho e quer fugir do “padrão” de Androids como da Samsung, Xiaomi ou Motorola.

Ele tem um conjunto de câmeras bem respeitável, a bateria está dentro da média esperada para um modelo topo de linha e o modelo ainda entrega recursos avançados, principalmente em relação à conexão, com suporte para Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.3.

Mas sua faixa de preços não faz muito sentido. Por R$ 6.000, existem opções mais atrativas no mercado brasileiro, como o Galaxy S23 Ultra ou até mesmo o Galaxy S23 "comum", para quem preferte telefones portáteis.