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Review Echo 4ª Geração | A assistente digital “quase” perfeita

Por| Editado por Léo Müller | 21 de Junho de 2022 às 13h40

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Review Echo 4ª Geração | A assistente digital “quase” perfeita
Review Echo 4ª Geração | A assistente digital “quase” perfeita

A Amazon é uma das marcas mais populares no Brasil quando falamos de casa conectada. Afinal, a Alexa — a assistente virtual da empresa que está por trás dos dispositivos Amazon Echo — pode controlar praticamente qualquer dispositivo inteligente do mercado.

Com isso, trago aqui uma análise mais completa da (Echo 4ª Geração), um dispositivo intermediário na série, que tem recursos mais completos do que a popular Echo Dot, mas um áudio menos potente do que a Echo Studio. Nesse review levanto os principais aspectos positivos e negativos do aparelho.

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Design e Construção

A Echo (4ª Geração) possui um visual bem sofisticado e agradável. Com o design esférico, ela parece uma bola e cai bem em qualquer ambiente. Ela possui acabamento em plástico e é coberta por um tecido, o que dá a aparência de um item decorativo.

Para quem já conhece a Echo Dot da 4ª geração, o design é bem familiar, afinal, as duas são iguais — com exceção de que a versão comum é visivelmente maior. Até a luz de LED na parte inferior é a mesma, para indicar o status da assistente virtual Alexa.

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Já em cima, encontramos três botões — um para acionar a assistente manualmente, dois para controlar o volume e um para bloquear seu microfone e ela não “escutar” os comandos do usuário. Essa tecla é ótima para garantir que o aparelho não faça gravações em determinado momento, apesar de a Amazon prometer que a Alexa só escuta e grava os áudios quando é acionada.

Além disso, o modelo dessa análise conta com uma entrada em rosca na parte inferior que não tem na versão pequena. Isso permite fixá-la melhor em suportes. Aqui em casa, usei um tripé pequeno de câmera e gostei bastante de como ficou.

Por fim, os únicos conectores presentes no gadget são a entrada de energia com fonte padronizada e um plugue para fios com conector de 3,5 mm, para ligá-la a um computador ou uma caixa de som mais potente, por exemplo.

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Configuração e Desempenho

A Amazon não revela muito sobre as especificações de hardware dos seus dispositivos e a Echo 4 não tem dados sobre o processador em sua página oficial. De qualquer forma, o que precisamos saber é que seu desempenho é muito bom, principalmente para a execução de comandos ou skills — que são como “aplicativos” para a Alexa.

A assistente virtual fica o tempo todo à disposição do usuário e basta acioná-la para que ela “te escute” e faça o que foi pedido. É possível solicitar músicas, pedir receitas e, é claro, controlar itens de casa conectada, como lâmpadas, ar-condicionados, ventiladores, entre outros — desde que estes sejam “inteligentes”.

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No geral, a execução de tarefas é bem rápida, principalmente quando o comando é bem simples, como pedidos de frases ou interações mais básicas. Já para acender ou apagar luzes, por exemplo, o lag é um pouco maior, até porque é necessário a comunicação por Wi-Fi com o outro dispositivo. Mas, geralmente, não demora mais do que um ou dois segundos.

Já com as skills pode demorar um pouco mais para a execução, principalmente porque algumas vezes já envolvem outros servidores para o armazenamento das informações. De qualquer forma, mais uma vez, não costuma levar mais do que alguns segundos. No geral, é tudo bem rápido.

Uso no dia-a-dia

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Os usos que podem ser feitos da Echo 4ª Geração são bem diversos, mas os mais comuns são para controlar dispositivos de casa inteligente.

Aqui, por exemplo, eu tenho lâmpadas, interruptores e controles universais e, com isso, posso acender ou apagar luzes e até mesmo ligar a TV, trocar de canal, abrir um programa na Netflix ou Prime Video e controlar o volume.

Além disso, também é possível realizar tarefas mais simples, como pedir para ela reproduzir músicas. Para isso, é claro, é preciso conectá-la a uma conta em um serviço de streaming, como Spotify, Deezer, Apple Music ou Amazon Music. Como padrão, ela toca músicas do próprio serviço da Amazon, mas é possível definir seu favorito no aplicativo da Alexa.

Para quem tem um ecossistema mais completo em casa, ainda há muito mais opções, como abrir e fechar cortinas, ligar ventilador ou ar-condicionado, ligar ou desligar tomadas ou gerenciar câmeras de segurança.

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Conectividade

Primeiramente, a Echo 4 é conectada à rede do usuário por Wi-Fi. O dispositivo conta com suporte para as duas bandas da conexão sem fio, o que significa que ela pode ser adicionada ao sistema wireless tanto de 2,4 GHz quanto de 5 GHz. Então mesmo que sua rede seja “mais antiga”, a Alexa será reconhecida normalmente.

Além do Wi-Fi, o aparelho também possui conexão Bluetooth, que permite ligá-la a outros acessórios, como fones de ouvido ou caixas de som. A Amazon destaca, no entanto, que acessórios que exijam um código PIN durante o pareamento não são compatíveis.

Para energia, ela deve ficar conectada à tomada o tempo todo, já que não possui uma bateria interna.

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Falando nisso, este é um pequeno aspecto negativo não só dela, como de outros aparelhos Echo: sua fonte de energia é de um tamanho bem avantajado, então vai ocupar bastante espaço na tomada — e talvez tomar o lugar de outros dispositivos se usar um filtro de linha. Você precisa pensar em uma posição bem estratégica para tudo ficar perfeito.

Há também um conector para fios com plugue de 3,5 mm na traseira da Echo. Graças a ele, é possível conectar outras saídas de som ou ligar o acessório ao notebook para ter um áudio mais potente no PC.

Hub de Casa Inteligente

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Um ponto positivo que a Echo 4 tem em relação a Echo Dot 4 é o Hub Zigbee integrado. Graças a ele, o usuário não depende de hubs — ou pontes extra — para controlar determinados dispositivos de casa inteligente.

Um bom exemplo disso são as lâmpadas inteligentes da Philips Hue, que precisam de um dispositivo específico para serem integradas à Alexa na Echo Dot. Esse acessório não é obrigatório se você optar pela Echo 4ª Geração.

O exemplo da Philips é apenas o mais básico, já que muitos outros produtos inteligentes também podem depender de um acessório próprio para funcionamento — algo que a Echo 4 consegue “driblar” por já ter Zigbee integrado.

Sistema de Som

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O sistema de som da Echo melhorou bastante da geração passada para a atual. Falando em termos mais técnicos, a Amazon aumentou a quantidade de tweeters presentes no dispositivo. Enquanto a Echo 3 tinha um woofer de neodímio de 76,2 mm e um tweeter de 20 mm, a Echo 4 tem um woofer de neodímio de 3” e dois Tweeters de 0,8”.

Na prática, isso resulta em um som bem mais potente e distribuído e o gadget pode preencher melhor um ambiente com uma boa qualidade sonora. Mesmo em um volume mais alto, não há distorções no áudio, o que torna ele um bom companheiro para animar uma pequena reunião com os amigos.

É claro que ele não substitui uma caixa de som mais potente e não se compara a uma (afinal, a Echo Studio é o dispositivo da marca voltado para um som mais poderoso), mas se a intenção é algo mais discreto, ela atende bem.

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Além disso, o usuário também pode gerenciar a equalização da Echo no aplicativo Alexa. Dessa forma, é possível aumentar ou diminuir os graves, médios e agudos e deixar o som mais personalizado e de acordo com o seu gosto.

Por fim, também é possível parear dispositivos Bluetooth ou Wi-Fi com a Echo 4. Com isso, é possível usar uma saída de áudio mais potente para reprodução do conteúdo dela. Uma boa aplicação para isso é conectar um sistema de som e controlar a reprodução da música por comandos de voz.

Concorrentes Diretos

Apesar de ser pouco conhecido no mercado brasileiro, o Google Nest Audio é o único concorrente direto da Amazon Echo 4 neste segmento. Nós já fizemos um comparativo entre os dois, mas destaco aqui alguns pontos principais.

Para começar, ambos oferecem um som mais encorpado, mas o dispositivo da Amazon se destaca pelo sistema estéreo e pelo áudio mais potente.

Em relação ao assistente digital, o Google Assistente parece ter um repertório maior para responder às dúvidas dos usuários, enquanto a Alexa se mostra mais eficiente com as interações mais comuns. Além disso, as skills também tornam o aparelho da Amazon bem mais atrativo.

Se já não fosse o bastante, o Hub Zigbee presente apenas na Echo 4 deixa ela muito à frente da rival para quem tem vários dispositivos de casa conectada ou está pensando em criar um ambiente do tipo.

Por fim, é importante destacar que o Google Nest Audio não tem conectores físicos além da porta de energia, enquanto a Echo 4 apresenta uma entrada para cabo auxiliar, que permite conectá-la fisicamente a um computador ou usar acessórios externos.

A faixa de preços é bem parecida. Apesar de ser comercializada por cerca de R$ 750 no site oficial da Amazon, a Echo 4ª geração tem preços entre R$ 500 e R$ 600 no varejo, enquanto os valores para o Google Nest Audio variam de R$ 480 a R$ 550.

Uma assistente completa e quase perfeita

A Echo 4 é uma ótima assistente digital e uma grande companheira se você já começou — ou pensa em começar — a montar sua casa conectada, com vários aparelhos ligados à mesma rede para automação. A presença do hub Zigbee torna as opções de automatizações muito maiores nela.

Além disso, o som mais potente que sua antecessora e seu principal concorrente também fazem dela a melhor opção na categoria para ouvir músicas e controlá-las por comandos de voz, graças à Alexa integrada.

Se busca algo mais completo e encorpado, ela é a melhor opção — desde que você não procure um aparelho com tela, é claro — já que sua concorrente está basicamente na mesma faixa de preço.

Do contrário, se você quer algo mais simples e não é tão exigente com qualidade sonora e opções de conectividade nativas, a Echo Dot 4 — versão mais simples da assistente digital da Amazon — também poderá te atender bem.