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Review AGON GM510 | Mouse gamer ultraleve de 58g barato

Por| Editado por Jones Oliveira | 19 de Janeiro de 2024 às 10h22

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Review AGON GM510 | Mouse gamer ultraleve de 58g barato
Review AGON GM510 | Mouse gamer ultraleve de 58g barato

O AGON GM510 é um mouse gamer ultraleve de apenas 58g voltado para jogadores de FPS. O modelo chama a atenção pelo seu sensor Pixart, compatibilidade com o NVIDIA Reflex e o peso reduzido.

A AOC vem em uma crescente na sua expansão de periféricos pelo Brasil. Com bons acertos em teclados mecânicos, a marca tem um futuro interessante pela frente e resolveu investir em modelos ultraleves. Nessa toada, o AGON GM510 se destaca, e nós decidimos analisar o produto para ajudar você a descobrir se vale a pena comprá-lo.

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Design

Apesar do RGB logo de cara, o AGON GM510 não tem muitas firulas. O aspecto de um mouse relativamente simples é nítido, mas que consegue manter um nível de charme atraente para os gamers. 

Assim como a maioria dos mouses ultraleves do mercado, esse não foge da regra e chega com vários furinhos na parte posterior da carcaça, adotando o famoso aspecto de colmeia. Para quem tem tripofobia ou simplesmente não gosta de mouses assim, o GM510 não passa no teste. No entanto, confesso que o formato mais variado dos furinhos dá um toque bem divertido a esse aparelho, sem ser aquele visual protocolar demais.

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Certamente, a iluminação RGB marca presença de maneira contundente. Dentro do aparelho há um ponto de LED posicionado no logotipo da AOC. O grande diferencial é que essa iluminação, quando vista por dentro, parece uma teia de aranha e gera um show de cores bem bonito. Inclusive, toda a iluminação é personalizável graças a um software.

O peso é o principal diferencial do AGON GM510, uma vez que o periférico tem apenas 58g. Esse fato coloca o mouse na prateleira de cima dos mouses ultraleves vendidos no Brasil, já que poucos são os modelos que ofertam essa característica.

Construção

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Assim como no design, o AGON GM510 conta com uma construção simples. Basicamente toda a estrutura do periférico é feita de plástico, algo que certamente possui o intuito de tornar o dispositivo mais leve, além de baratear os custos. Ainda assim, é um material bom, mas que carrega muitas marcas de dedo com pouco tempo de uso.

Sensor óptico e switch

Para os botões, a AOC fez bem ao inserir os switches Kailh, que garantem uma experiência bem competente no uso diário e já carrega a fama de ser um tipo de interruptor durável. O mesmo vale para o sensor desse mouse óptico, o Pixart 3389. Esse é outro ponto em que a AOC merece elogios, visto que esse é um sensor de qualidade e acompanha até 16.000 DPI.

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O mouse possui polling rate de até 1.000 Hz e DPI pré-definido que varia em seis níveis: 1.200, 1.600, 3.200, 6.400, 12.000 e 16.000. Nos testes que fiz, usando um monitor Full HD de 144Hz, o uso em 3.200 DPI foi suficiente, mas algo em torno de 4.000 me agradou mais. Já em testes usando um notebook com tela QHD+ de 240Hz, a pré-definição próxima aos 6.400 é mais indicada. 

Botões

Simples, o GM510 da AGON não inventa na quantidade de botões. Ao todo, o mouse conta com seis, incluindo os dois principais, dois na lateral esquerda, um de DPI ao centro e uma rodinha. Inclusive, a rolagem é padrão, sem nenhum tipo de característica adicional.

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Cabo

O AGON GM510 é um mouse com fio, mas bem que poderia ganhar uma versão wireless no futuro. Porém, a realidade é que esse periférico trabalha com um cabo fixo do tipo paracord ultraflex de 1,8 metro e conexão USB Tipo-A padrão, levemente banhada a ouro para aumentar a durabilidade.

Por se tratar de um mouse ultraleve, a escolha desse formato de cabo flexível se mostrou muito acertada, uma vez que ele é menos rígido que o paracord tradicional. Isso evita qualquer tipo de atrito na mesa ou mousepad e mantém a dinâmica principal do produto.

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Usabilidade

A experiência de usar o AGON GM510 foi mediana. O aparelho trabalha com um formato ergonômico que se encaixa bem na mão e, teoricamente, funciona com todos os três tipos de pegadas. Nos testes que fiz, o melhor tipo de pegada foi a finger tip (na ponta dos dedos). A minha pegada favorita, palm, até funciona, mas eu daria preferência para finger tip ou claw.

O GM510 é um mouse para destros, mas que pode ser utilizado com a mão esquerda ao desativar os botões laterais. Ele vai funcionar bem para pessoas com mãos pequenas ou médias, mas pode ser desconfortável para quem tem a mão muito grande, já que seu tamanho não é tão avantajado. 

Mesmo que eu tenha mãos pequenas, o mouse me causou desconforto. Após algumas semanas de uso, eu não consegui me acostumar com esse modelo tão bem, algo que causou dores em meu pulso. O motivo pode ter sido por conta dessa curva ergonômica lateral que impede a pegada palm de forma mais precisa - como eu disse, a pegada palm funciona, mas recomendo as outras duas.

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Experiência de uso

Com foco em games, usar o AGONGM 510 durante minhas partidas caóticas de Call of Duty: Modern Warfare 3 foi uma experiência até que bem positiva. Os botões e switches trabalham de forma equilibrada, proporcionando toques bem precisos e sem barulhos altos.

Essencialmente, esse é um mouse que funciona melhor para os FPS, mas nada te impede de jogar outros games. A resposta é boa e, consequentemente, torna esse periférico um mouse justo. Não é o melhor dos mundos para quem trabalha com muitos textos, até por conta do incômodo que ele me causou, mas funciona de forma aceitável dependendo da sua mão.

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O AGON GM510 ainda é um dos poucos mouses do Brasil a ser compatível com o NVIDIA Reflex. Somado a um hardware competente, a tecnologia busca diminuir o atraso nos cliques e dar vantagem competitiva aos jogadores. Em meus testes, isso gera um tempo de resposta mais preciso, que só pode ser observado por olhos mais atentos de jogadores com bastante experiência.

Software

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Assim como outros produtos da linha AGON, o AGON GM510 pode ser customizado no software G-Menu. Lá, os usuários podem personalizar DPI, polling rate, velocidade da rolagem, e criar perfis de uso, além da clássica mudança de cores. Infelizmente, assim como já aconteceu outras vezes, o G-Menu é um programa com bugs e que esquece suas configurações salvas, além de não reconhecer os dispositivos conectados de forma recorrente.

Concorrentes diretos

Com seu peso de apenas 58g e valor na casa dos R$ 150, é até difícil projetar um concorrente para o GM510 da AGON. Hoje, o HyperX Pulsefire Haste é um bom competidor, visto que tem apenas 59g graças ao design com favos de mel. O modelo ainda acompanha um cabo fixo ultraflex, sensor Pixart 3335 de boa qualidade com 16.000 DPI e fitas de fixação inclusas na caixa. No entanto, o modelo da HyperX é mais caro, encontrado na faixa dos R$ 250.

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Vale a pena comprar o AGON GM510?

Com uma construção decente, visual bacana e o fato de ser um dos periféricos mais leves vendidos no Brasil, o AGON GM510 vale a pena para quem quer um mouse gamer ultraleve de boa qualidade e preço baixo. O bom sensor Pixart 3389 e os switches Kailh contribuem para uma experiência sólida em jogos. No entanto, o AGON GM510 não vale a pena para quem tem a pegada palm, possui mãos muitos grandes e quer usar esse mouse para trabalhar ou usar durante todo o dia.