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Receita do Twitter com anúncios caiu US$ 1,5 bi em 2023, diz site

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 14 de Dezembro de 2023 às 13h20

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Daniel Oberhaus/CC-BY-S.A-4.0
Daniel Oberhaus/CC-BY-S.A-4.0
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Uma reportagem da Bloomberg revela que a receita da plataforma X (o antigo Twitter) com anúncios no ano de 2023 é estimado em US$ 2,5 bilhões, o que representa uma queda expressiva em relação aos anos anteriores. Esse valor é possivelmente US$ 1,5 bilhão inferior ao alcançado no ano passado.

Segundo a matéria do jornal financeiro, a rede social teve uma receita de pouco mais de US$ 600 milhões em cada um dos três primeiros trimestres do ano e deve ter um desempenho similar no período atual. O valor é significativamente menor do que a renda média de US$ 1 bilhão por trimestre com anunciantes obtida em 2022 — ou seja, US$ 4 bilhões no ano.

Receita do X em queda

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De acordo com fontes da Bloomberg, as vendas de anúncios representam algo em torno de 70% e 75% da receita total do X. Nessa conta, o volume de ganhos da plataforma no ano de 2023 fica na casa dos US$ 3,4 bilhões — contabilizando os anúncios e também assinaturas e acordos de licenciamento de dados.

Ao longo do ano, o dono do ex-Twitter, o bilionário Elon Musk, comentou em algumas ocasiões que as vendas de anúncios caíram consideravelmente. Em julho, o executivo indicou que a queda era de cerca de 50%, mas sem informar o período com o qual comparava os dados.

Quando Musk comprou o Twitter há pouco mais de um ano, a rede social não gerava lucros, mas teve uma receita total de US$ 5 bilhões no ano anterior à aquisição. Na época, a estimativa da companhia sob a liderança de Jack Dorsey era alcançar um volume de US$ 7,5 bilhões em 2023.

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Musk culpa os ativistas

A saída de anunciantes da plataforma X está diretamente relacionada ao comportamento errático e aos comentários extremistas de Musk. Em setembro, ao informar que a queda na venda de anúncios chegou a 60% nos Estados Unidos, o bilionário culpou os "ativistas" por encorajaram os profissionais de marketing a interromper os gastos com a rede social.

Esse cenário se agravou em novembro após o executivo apoiar uma publicação que segue a linha de teorias conspiratórias de supremacistas brancos e com teor antissemitista. O comentário de Musk desagradou os donos de várias grandes empresas que pagam por anúncios na plataforma.

Em seguida, um relatório apresentado pela Media Matters for America revelou que os anúncios de grandes marcas eram exibidos ao lado de publicações com conteúdos nazistas.

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Para muitas empresas, essa foi a gota d'água com o antigo Twitter: gigantes como IBM, Apple, Amazon, Disney, Comcast e Warner Bros Discovery interromperam seus anúncios após esses episódios.

Como resposta, Musk mandou os anunciantes que boicotaram o serviço para "aquele lugar", durante uma conferência realizada no final de novembro, e disse que a ação de retirar o dinheiro é equivalente a chantagem.

Fonte: Bloomberg