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Pix tem nova regra de limite para celulares sem cadastro; veja o que mudou

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech

O Pix agora conta com o limite de R$ 200 por transação e R$ 1 mil por dia em celulares sem cadastro. A nova regra entrou em vigor em 1º de novembro de 2024 e não impacta dispositivos que já tinham a conta habilitada. A seguir, tire suas dúvidas sobre a atualização e veja como se preparar.

Quais são as novas regras do Pix?

O Banco Central anunciou novos limites no Pix ao fazer transferências em dispositivos sem cadastro no banco. Assim, para fazer pagamentos acima de R$ 200, por exemplo, será preciso realizar o procedimento de habilitação previamente. Caso contrário, a transação não será concluída. 

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Quais são os novos limites do Pix?

A nova norma prevê os seguintes limites para dispositivos sem cadastro no banco:

  • Limite por transação: R$ 200;
  • Limite diário: R$ 1 mil.

Vale reforçar que os demais tetos do Pix, que podem ser ajustados pelo aplicativo, continuam em vigor.

Quando as regras entraram em vigor?

As novas regras se tornaram válidas em 1º de novembro de 2024

Como é feito o cadastro no banco?

O cadastro é realizado de acordo com os procedimentos próprios das instituições financeiras, e pode exigir algumas etapas para confirmar a identidade do cliente, como o reconhecimento facial

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"Caberá ao banco enviar uma mensagem diretamente ao cliente por meio de seu aplicativo, indicando os dados necessários e onde deve ser feito esse cadastro", explica a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em nota à imprensa.

Será preciso cadastrar o celular novamente?

Não. O Banco Central esclarece que a exigência é voltada apenas para dispositivos sem cadastro, ou seja, que nunca foram usados para fazer um Pix e demais transações. É o caso de um celular novo, comprado após 1º de novembro, por exemplo.

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Ainda será possível ajustar os limites do Pix?

Sim. A opção ainda estará disponível aos clientes dos bancos que desejam aumentar ou diminuir o valor máximo por necessidade e segurança, desde que tenham o dispositivo cadastrado

"Todos os aplicativos bancários têm a função Limites Pix, que permitem aos clientes solicitar aumento ou redução dos limites do Pix, de acordo com as suas necessidades. Os limites podem ser determinados, por exemplo, para transferências diurnas ou noturnas, para contatos salvos do cliente, para pessoas jurídicas ou para pessoas que não estão cadastradas", explica a Febraban.

Por outro lado, o passo a passo varia entre as empresas. Confira o procedimento para ajustar o limite do Pix em algumas instituições financeiras:

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Vale reforçar que os ajustes não incidem sobre o novo teto para dispositivos sem cadastro.

O limite de transferências noturno permanece em vigor?

A nova regra não altera e nem remove o limite de transferências noturno em dispositivos habilitados, mas aplica um novo limite para aparelhos sem cadastro.  

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Por que o Banco Central aplicou o novo limite?

A nova norma foi aplicada para expandir a segurança do Pix em casos de fraude e acessos indevidos à contas bancárias

A autoridade monetária chega a destacar que o objetivo dessa medida é “dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes”.

"Se o cliente caiu em um golpe de engenharia social, e passou seus dados inadvertidamente para o bandido, como informações de conta e senha, este tentará acessar seu banco de um outro dispositivo. A instituição irá detectar que se trata de um novo local, ainda não cadastrado e que o cliente não utiliza normalmente em suas operações", exemplificou a Febraban.

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Atenção aos golpes

A necessidade de cadastro será informada pelo próprio banco aos cliente. Sendo assim, a Febraban recomenda que os clientes fiquem atentos à tentativas de golpes através de mensagens que chegam por meios diferentes dos oficiais:

  • Não acesse links, e-mails e em mensagens suspeitos;
  • Não compartilhe dados pessoais e sensíveis, como senhas e a numeração do cartão;
  • Ignore mensagens enviadas fora dos canais oficiais do banco.

"Se tiver qualquer dúvida, entre você mesmo em contato com os canais oficiais de sua instituição financeira", observa o diretor-adjunto de Serviços da federação, Walter Faria.

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Outras mudanças de segurança estão previstas?

Sim. O BCB anunciou outras melhorias voltadas para instituições financeiras:

  • Utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e seja capaz de identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil de uso;
  • Compartilhar com os clientes informações sobre cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes; 
  • Verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.

Segundo o Banco Central, em relação ao último ponto, espera-se que as instituições “tratem de forma diferenciada” os clientes com marcação de fraude, “por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”. 

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As medidas tendem a auxiliar os bancos no combate a contas laranjas, usadas por golpistas em nome de terceiros para movimentar recursos. 

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