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MediaTek deve manter 1º lugar no mercado de chips em 2021, diz relatório

Por| Editado por Wallace Moté | 05 de Maio de 2021 às 18h20

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Divulgação/MediaTek
Divulgação/MediaTek

A empresa de consultoria Counterpoint Research divulgou um relatório no último dia 3 com a previsão do mercado global de chips para este ano de 2021. Mesmo com a atual escassez de peças que vem afetando as principais fabricantes do setor, o comércio deve sofrer um crescimento de 3% em relação ao ano passado, muito disso impulsionado pelo aumento na demanda por smartphones com 5G.

Após superar, em 2020, a Qualcomm pela primeira vez no setor de semicondutores, a taiwanesa MediaTek deve continuar o bom momento durante este ano de 2021. A previsão é de que a fabricante abocanhe 37% de participação de mercado, um crescimento de 5% quando comparado com 2020, quando enviou 351,8 milhões de chips em um período marcado pela pandemia de COVID-19.

Ao que tudo indica, esse potencial aumento na demanda da MediaTek se dá em função do seu catálogo de chips 5G fabricados pela TSMC que equipam smartphones abaixo de US$ 150 (R$ 800 em conversão direta para a nossa moeda), sem contar com a crescente participação no segmento 4G. De fato, a linha Dimensity é uma das mais populares do mercado atualmente, pois aliam novas tecnologias e desempenho satisfatório.

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No entanto, apesar de a MediaTek ser um grande nome no mercado 5G mais acessível e ver sua participação crescer cada vez mais ao longo dos meses, serão os smartphones premium que puxarão o setor para cima este ano, liderados por Qualcomm, que produz os poderosos Snapdragon 888 e Snapdragon 870, e a Apple, com os iPhone 12 e futuro iPhone 13.

Juntas, as três fabricantes ocupam quase 90% da demanda total de processadores, deixando Samsung, HiSilicon (Huawei) e Unisoc dividindo o restante. A Samsung Foundry, divisão da sul-coreana responsável pelos chips Exynos, por exemplo, deve ver seu market share cair de 11% para 8%, resultado ainda mais longe da Apple, atual terceiro lugar. Já no segmento de aparelhos 5G, espera-se que a marca permaneça com os 10%.

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Fonte: Counterpoint Research