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Fundador da Foxconn aconselha Apple a sair da China

Por| 21 de Junho de 2019 às 15h57

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A guerra fiscal entre os Estados Unidos e a China, que já dura mais de um ano e não dá indícios de que irá chegar ao fim, tem sido um motivo de preocupação para diversas empresas que dependem de ambos os países para suas operações. E uma das mais preocupadas com a escalada do conflito é, sem dúvidas, a Apple, pois enquanto os Estados Unidos são o país onde a empresa mais vende seus produtos, é na China que estão todas as linhas de produção da empresa.

Já há alguns meses a empresa tem sido aconselhada a retirar suas operações da China, e dessa vez o conselho partiu de alguém que, na teoria, teria interesse em manter a empresa por lá: Terry Gou, fundador da Foxconn, empresa responsável por abrigar mais da metade das linhas de produção de produtos Apple existentes no país oriental.

De acordo com reportagem da revista Nikkei, Gou revelou nesta sexta-feira que aconselhou os executivos da Apple a tirarem toda a operação da empresa do país e a transferirem para Taiwan, como forma de evitar que ela seja vítima do “fogo cruzado” entre os governos dos Estados Unidos e da China. A revelação de Gou foi feita durante a mais recente reunião anual de acionistas da Foxconn, em que Gou anunciou o seu desligamento da companhia para iniciar sua campanha para a presidência de Taiwan.

A guerra fiscal entre os países teve início em janeiro de 2018, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma tarifa de importação de 30% em painéis de energia solares produzidos fora do país — um produto no qual a China é líder mundial. Desde então a disputa entre ambos vem escalando, e em maio, tanto a China quanto os Estados Unidos ameaçaram aumentar para 25% as tarifas de importações de praticamente qualquer produto relacionado a eles. E, ainda que Tim Cook, CEO da Apple, venha a público afirmar que a empresa não está preocupada com esses possíveis aumentos, no começo desta semana a Apple enviou uma carta para Robert Lighthizer, representante do Ministério do Comércio dos Estados Unidos, em que afirmava que o aumento dessas tarifas iria significar uma redução na contribuição que a empresa poderia fazer para o crescimento da economia do país.

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Fonte: CNet