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Após Meta, Twitter e Microsoft, Amazon deve dispensar 10 mil funcionários

Por| Editado por Claudio Yuge | 14 de Novembro de 2022 às 18h05

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Bryan Angelo/Unsplash
Bryan Angelo/Unsplash
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A Amazon está planejando demitir cerca de 10 mil funcionários a partir desta semana, cerca de 3% da força de trabalho nos Estados Unidos, segundo reportagem do The New York Times. Esta seria a maior demissão em massa da história da companhia, que atualmente possui mais de 1,5 milhão de funcionários ao redor do mundo.

Diminuir o número de funcionários perto da Black Friday e das festas de fim de ano, época de grande demanda para o e-commerce, demonstra como a recessão na economia global está forte e pressionando as empresas.

Os cortes focarão nos setores tecnologia e gestão, principalmente nas repartições de dispositivos da organização, incluindo a assistente de voz Alexa, e de Recursos Humanos. O porta-voz da Amazon, Brad Glasser, recusou os pedidos de comentários sobre a situação.

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Nas últimas semanas, outras empresas do meio tecnológico anunciaram demissões em massa. O Twitter cortou pela metade o número de funcionários, a Meta anunciou o desligamento de 11 mil funcionários, entre outras empresas, como Tesla, Microsoft e Snapchat.

Efeitos da pandemia

A Amazon alcançou o seu patamar mais lucrativo durante a pandemia de covid-19, com a migração dos consumidores para as compras on-line e empresas contratando seus serviços de computação em nuvem. Em dois anos, a companhia dobrou a sua força de trabalho. No início de 2022, porém, o crescimento da Amazon desacelerou para a menor taxa em duas décadas, visto que as mudanças nos hábitos de compra e a alta da inflação prejudicaram as vendas.

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Os executivos da companhia se reuniram com investidores institucionais, na última semana, quando uma queda de ações apagou US$ 1 trilhão, cerca de R$ 5,32 trilhões, em valor de mercado. O último trimestre apresentou uma ligeira recuperação, mas a empresa alertou os investidores sobre o risco de cair para o ritmo mais baixo desde 2001.

Entre as medidas para reduzir custos, a empresa fechou ou reduziu uma quantidade considerável de iniciativas como: o Amazon Care, serviço de plano de saúde; Scout, robô de entrega em domicílio que empregava 400 pessoas; e Fabric.com, subsidiária de material de costura que estava aberta há 30 anos.

Demissões e congelamento das contratações

A empresa reduziu o número de funcionários em quase 80 mil pessoas, de abril a setembro deste ano. A maioria das reduções foram dos funcionários que recebem por hora trabalhada. Ainda em setembro, a Amazon congelou as contratações em várias equipes menores.

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Em outubro, a Amazon parou de preencher mais de 10 mil vagas em aberto e, há apenas duas semanas, congelou as contratações de toda a empresa pelos próximos meses.

Fonte: The New York Times