Vulcão Etna entra em erupção e ilumina o céu na Itália
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 27 de Novembro de 2023 às 10h20
![Piermanuele Sbern/Unsplash](https://t.ctcdn.com.br/ymyPoPwucqeuS3lg2oHZtiLqZQs=/640x360/smart/i822721.jpeg)
Na noite de sexta-feira (24), o vulcão Etna, um dos mais ativos do mundo, entrou novamente em erupção na Sicília, localizada na parte sul da Itália. Com as novas explosões vulcânicas, a lava iluminou o céu e desceu as encostas cobertas de neve do monte em imagens impressionantes.
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Diante do potencial risco relacionado à erupção do monte Etna, o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o órgão que desempenha funções de vigilância sísmica e vulcânica do território italiano, chegou a emitir um alerta para os voos na região.
Como já ocorreu algumas vezes, a fumaça gerada pela erupção pode bloquear o espaço aéreo. Só que, desta vez, as atividades do Aeroporto Internacional Vincenzo Bellini, em Catânia, não foram afetadas durante o final de semana. A situação já está normalizada.
A seguir, veja as imagens que revelam o fluxo de lava expelido pelo vulcão Etna, registradas pela agência de notícia Reuters:
Atividade do vulcão Etna
Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), o Etna “é o maior vulcão da Europa”. Ele tem 3,3 mil metros de altitude, sendo que esta altura padrão pode variar para mais devido a sua atividade vulcânica frequente. Por exemplo, em 2021, especialista descobriram que ele cresceu 30 metros em um período de seis meses.
O vulcão Etna é também o mais ativo da Europa e um dos mais ativos do planeta. Isso significa que os casos de erupção são frequentes — nos últimos três anos, inúmeros episódios envolvendo o monte já viralizam.
Embora esteja localizado em uma área rodeada de cidades, o risco dos episódios recentes de erupção é normalmente baixo. Na história, a pior erupção, muito provavelmente, ocorreu no ano de 1669, quando foram registrados cerca de 20 mil mortos.
Hoje, é possível dizer que os italianos estão, de certa forma, acostumados e preparados para lidar com a atividade do vulcão Etna. O que tem causado preocupação é a possibilidade do supervulcão Campos Flégreos, também conhecido como Campi Flegrei, desencadear uma catástrofe na península, após dar sinais de que está despertado.
Fonte: ESA