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Testes com o chip A15 confirmam que Apple trocou performance por versatilidade

Por  • Editado por  Wallace Moté  | 

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Divulgação/Apple
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As melhorias de performance do A15 Bionic foram discretas, e talvez por isso a Apple comparou seu chipset com o mercado Android em vez de apontar as melhorias em relação ao seu SoC anterior como normalmente faz em suas apresentações. Porém, algo curioso é que a marca resolveu partir para uma abordagem diferente com sua plataforma este ano, e isso acabou por produzir resultados peculiares dependendo do produto analisado.

Olhares mais atentos notaram que os iPhone 13 Pro terão um chip A15 com cinco núcleos de GPU em vez de quatro. Descobriu-se que o iPad Mini também — apesar do clock inferior de 2,93 GHz na CPU. O iPhone 13 e iPhone 13 mini rodam o processador a 3,23 GHz, mas trazem menos poder gráfico.

E bem, isso vem produzindo resultados diversos em benchmarks. Como o esperado, há um belo avanço em testes de GPU para os iPad Mini e modelos Pro do iPhone 13. No Geekbench 5 eles obtiveram mais de 13 mil pontos. O que os deixa cerca de 50% à frente em poderio gráfico em relação ao iPhone 12 Pro. Quando o iPhone 13 entra no comparativo, sua performance alcança os pouco mais de 10 mil pontos — cerca de 16% acima da GPU de geração passada.

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Testes de estresse do processador deixam mais evidente o porquê da Apple não ter comparado o SoC A15 com o A14: os ganhos foram discretos em potência single-core (11%) e quase imperceptíveis em multi-core (4%). A diferenciação do clock entre o iPad Mini e os novos iPhone 13 permitiu que os celulares se saíssem melhor, enquanto o novo tablet ficou equiparado ao desempenho do iPhone 12 Pro.

Personalizações que mudam tudo

Ou seja, pelo motivo que for, o Apple A15 não foi projetado para ser o próximo avanço de performance da Apple. A estratégia parece estar concentrada em conservar a reputação de desempenho dos chips da marca, ao passo que os torna mais personalizáveis para operações diversas em produtos diversos. Vide que o iPad Mini se sai pior em testes de CPU, mas é superior em GPU, pois sua tela grande é visada para edição multimídia e jogos. E a empresa nem ao menos necessita produzir um chip específico para se adaptar a isso.

Outro produto que não recebeu grande upgrade de SoC foi o Apple Watch Series 7. Apesar do novo design que reduziu ainda mais as bordas, o processador é o mesmo do Series 6. Foi uma estratégia usada pela empresa também no Series 5, que repetiu o chip do Series 4.

Vale lembrar, muitas novidades já estão sendo cogitadas por analistas e insiders para o ano que vem. Já se falam nos recursos do iPhone 14, e na possibilidade dele vir acompanhado com o primeiro headset de realidade aumentada da Maçã. Muito antes disso tudo, mais curiosidades e particularidades dos gadgets de 2021 devem ser reveladas, especialmente a partir desta sexta-feira (24) quando eles começam a ser enviados aos compradores em vários locais do mundo.

Fonte: Mac World