Nvidia pode lançar linha GeForce RTX 4000 apenas em outubro de 2022

Ainda que a crise de semicondutores siga assolando a indústria, com previsões nada positivas apontando para um ano de 2022 problemático, a Nvidia já trabalha na próxima geração de placas de vídeo para gamer, como indicam múltiplos rumores.

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Supostamente baseada na microarquitetura Ada Lovelace, nome que homenageia a matemática a criar o primeiro algoritmo para computadores, a família GeForce RTX 4000 pode apresentar enormes saltos de desempenho graças a uma nova abordagem de múltiplos chips. Ainda envolta em mistério, a linha pode ter ganhado uma possível janela de lançamento, graças ao leaker Greymon55.

Linha RTX 4000 chega em outubro de 2022

Respondendo a um usuário que questionou a janela de lançamento da família RTX 4000, Greymon55 indicou que "a próxima geração de GPUs" seria oficializada daqui a pouco mais de um ano, em outubro. O leaker afirmou ainda que não estaria se referindo especificamente à nova linha de placas de vídeo da Nvidia, o que pode indicar que o prazo pode se aplicar ainda às também bastante aguardadas Radeon RX 7000 da AMD.

A previsão se encaixa com informações já reveladas pelo informante no passado, que sugeriam que a próxima geração da família GeForce teria o design concluído ainda neste ano, para ter a produção em massa iniciada em meados de 2022. Além disso, o prazo é relativamente alinhado com a estreia das placas RTX 3000, reveladas em setembro de 2020.

Paralelo a isso, Greymon55 também reforçou que a atual geração da empresa deve receber atualizações no início do ano, com a estreia da série RTX 3000 SUPER. As versões revisadas chegariam primeiro aos notebooks, assim como ocorreu com suas antecessoras, e possivelmente seriam reveladas já em janeiro, durante a CES 2022.

O que se sabe das novas GPUs da Nvidia?

Segundo os rumores, a família GeForce RTX 4000 deve marcar não apenas do retorno à TSMC, com o uso do processo de fabricação de 5 nm da fundição taiwanesa, como também a primeira GPU da Nvidia desenvolvida com a técnica de Multi-Chip Module (MCM), em que chips menores compõem a GPU completa. Juntas, essas mudanças poderiam entregar um ganho massivo de desempenho, na casa dos 100%. Isso, porém cobraria um preço alto — o consumo poderia chegar a impressionantes 500 W.

Como parte de uma estratégia para haver uma "transição suave" entre as GPUs Ampere e Lovelace, a linha GeForce RTX 3000 SUPER traria revisões de desempenho ligeiramente superior, podendo substituir alguns dos modelos tradicionais. Os notebooks seriam justamente os maiores beneficiados, ganhando, entre outras novidades, um novo chip mais encorpado, o GA103 — atualmente, todas as soluções mobile da empresa contam com a GPU GA104.

Fonte: VideoCardz, WCCFTech