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Nvidia CMP 170HX surge com potencial de mineração 40% maior que a RTX 3090

Por| Editado por Wallace Moté | 02 de Setembro de 2021 às 13h37

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Divulgação/NVIDIA
Divulgação/NVIDIA
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Visando reduzir o impacto da criptomineração nos estoques de GPUs gamer já limitados pela escassez global, a Nvidia oficializou a família CMP. Dedicada a mineradores, a linha tira proveito de chips defeituosos de placas GeForce que não chegariam aos consumidores, aumentando assim o aproveitamento na linha de produção e reduzindo a demanda pelas soluções para games.

Ainda assim, relatórios financeiros recentes indicam que a medida não teve o sucesso esperado, com o número de vendas da série CMP estando abaixo das projeções. Especula-se que um dos motivos para a baixa adoção seja o baixo valor de revenda, já que o hardware é especializado em mineração e não conta com portas de vídeo, além de desempenho pouco elevado frente às variantes gamer.

Apesar disso, a Nvidia deve seguir investindo nessa linha e, agora, estaria prestes a trazer ao mercado a CMP 170HX. A novidade assumiria o posto de GPU mais poderosa para criptomineração, entregando hash rate cerca de 40% maior que a RTX 3090, e o dobro do que a CMP 90HX, atual topo de linha da família, consegue apresentar.

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CMP 170HX entrega até 164 MH/s em criptomineração

Informações da nova GPU foram divulgadas pelo usuário Codefordl na plataforma chinesa Zhihu, e mostram que a placa parece ser uma versão retrabalhada da A100, placa mais poderosa para computação da Nvidia e primeira a empregar a microarquitetura Ampere. A CMP 170HX marcaria ainda a primeira variante fabricada pela própria Nvidia — todas as outras placas da linha são desenvolvidas por parceiras.

Assim como a A100, a 170HX é equipada com o chip GA100, mas com configuração bastante reduzida de apenas 4.480 núcleos CUDA, o equivalente a 54% da capacidade total da GPU. Em comparação, a A100 traz 6.912 núcleos CUDA, ou 84% da capacidade total. A memória também sofreu reduções drásticas: há apenas 8 GB de RAM HBM2e, contra 80 GB no modelo dedicado à computação, ainda que a largura de banda de 1,5 TB/s tenha sido preservada.

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Outras modificações pensadas para evitar que pesquisadores e gamers tirassem proveito da 170HX, considerando a diferença drástica de preço (cerca de US$ 8.000 mais barata que a A100), incluem os clocks, que vão de 1.140 MHz base a 1.410 MHz boost, e o barramento PCI-E, que chega na versão 1.1 e conta com apenas 4 lanes.

Os testes revelam que a solução consegue atingir os 164 MH/s (megahashes por segundo, a capacidade de uma GPU de realizar cálculos para mineração) com consumo de 250 W utilizando o algoritmo Ethash, mesmo número indicado pela Nvidia na lista de especificações vazadas da placa.

Codefordl indica ainda que a placa não tem suporte a overclocking, ao menos na versão atual de BIOS, e que não se aproxima dos 200 MH/s, tarefa que deve ser delegada a outra variante.

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CMP 220HX também pode estar a caminho

Rumores mais antigos apontavam que a Nvidia traria ainda ao mercado a CMP 220HX, cuja existência acaba de ganhar força com a CMP 170HX praticamente confirmada. A novidade também seria baseada na A100, desta vez compartilhando os mesmos 6.912 núcleos CUDA, com 84% do chip GA100 habilitado.

As mudanças seriam suficientes para colocar a 220HX no topo entre as placas de criptomineração, com cerca de 210 MH/s, trazendo preço próximo aos US$ 3.000. Dessa maneira, as barreiras de barramento PCI-E limitado e clocks mais baixos estariam presentes, para impedir que usuários que necessitem de poder de computação avançado deixem de adquirir a A100.

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Fonte: WCCFTech, VideoCardz, HotHardware