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Apple prepara novos e mais poderosos produtos da linha Mac

Por| Editado por Patricia Gnipper | 18 de Maio de 2021 às 23h40

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech
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Notebooks e desktops Mac com processadores mais rápidos estão em desenvolvimento na Apple. Segundo a Bloomberg, novos chips, designs e aprimoramento das conexões de dispositivos externos estão entre as melhorias.

De acordo com fontes do veículo, as novidades chegarão para os modelos portáteis MacBook Pro e MacBook Air e também para os computadores de mesa Mac Pro, iMac e Mac mini, substituindo os processadores Intel.

Ainda segundo os relatos, os próximos modelos da linha MacBook Pro devem chegar no começo do verão norte-americano, em junho. Na sequência, chegam ao mercado o MacBook Air remodelado, uma versão econômica do MacBook Pro e o novo Mac Pro. Todos os equipamentos terão processadores superiores aos chips Apple M1 atuais.

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Entre os planos da empresa de Tim Cook estão os novos visuais das telas de 14 e 16 polegadas. Elas contarão com um chassi remodelado, com carregador magnético MagSafe e mais portas para conectar dispositivos externos. Outra novidade é o retorno da porta HDMI e um espaço para cartão SD nas máquinas, para a felicidade de quem trabalha com audiovisual.

Segundo um levantamento de abril da firma de pesquisa de mercado Gartner, a procura por PCs aumentou 32% no trimestre anterior, dado que marcou o maior crescimento já registrado pela consultoria.O levantamento também apontou a Apple como quarta maior vendedora dos EUA, com 15% do mercado.

O número representa um aumento de consumo local, pois a empresa tinha 12% do mercado nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2020. Já em escala mundial, a companhia tem 8% do mercado. A linha de produtos Mac também se tornou mais presente na receita da companhia fundada por Steve Jobs, gerando US$ 9,1 bilhões entre janeiro e março de 2021, o que representou 10% do faturamento total no período.

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Em meados de setembro de 2020, a Apple trocou os processadores Intel pelos seus chips M1 próprios, que utilizam arquitetura ARM como o iPhone e o iPad. Parte das razões da troca foi o melhor aproveitamento de energia e também a execução dos mesmos aplicativos dos dispositivos mobile. Nos Macs, eles terão mais núcleos e poder gráfico, aumentando o desempenho em edição de vídeo e programação.

As mudanças

O Macbook Pro terá os processadores de codinomes Jade C-Chop e Jade C-Die, com oito núcleos de alto desempenho, dois de eficiência energética; e 16 ou 32 núcleos gráficos, com suporte a até 64 GB de memória. Para comparação, o M1 atual conta com quatro núcleos de alto desempenho, quatro de eficiência energética, oito gráficos e memória máxima de 16 GB.

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Outra novidade é o motor neural, que processa tarefas através de aprendizado de máquina (machine learning). Aliada às portas Thunderbolt, a tecnologia permite que os usuários sincronizem mais dados e conectem mais dispositivos externos, indo além das duas entradas do Macbook Pro atual.

Uma versão mais poderosa do Mac Mini também está nos planos da Apple, com o codinome J374. O modelo terá o mesmo chip do próximo MacBook Pro, quatro portas e será mais potente que o Mac Mini atual, vendido com processadores da Intel.

Com os processadores de codinome Jade 2C-Die e Jade 4C-Die, o novo Mac Pro será uma máquina poderosa. O plano da empresa é lançá-lo com 20 ou 40 variações de núcleos computacionais, composto de 16 ou 32 núcleos de alto desempenho e quatro ou oito núcleos de alta eficiência.

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Os processadores próprios ainda terão disponíveis as opções de 64 ou 128 núcleos gráficos que substituirão componentes hoje fabricados pela AMD. Os Mac Pro atuais são equipados com chips da Intel de 28 núcleos.

Já na versão nova do MacBook Air, os chips Staten, codinome dado pela Apple, terão a mesma quantidade de núcleos que o M1, porém mais rápidos. O número de núcleos gráficos deve chegar a nove ou dez, dois a mais que as duas opções atuais do mercado, com sete ou oito. O mesmo processador também está planejado para chegar à versão econômica do MacBook Pro de 13 polegadas.

Para 2022, a empresa quer eliminar mais um produto Intel de seus produtos: o USB Retimer, responsável por alimentar as portas USB-C e Thunderbolt. No entanto, não há informações sobre o desenvolvimento de alguma peça para substitui-lo.

Fonte: Bloomberg