Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Os 10 melhores RPGs para PlayStation 4

Por| Editado por Jones Oliveira | 14 de Maio de 2023 às 20h30

Link copiado!

From Software, CD Projekt RED, Square Enix
From Software, CD Projekt RED, Square Enix
PlayStation 4

Os fãs de RPG não tiveram do que reclamar ao longo de toda a geração do PlayStation 4. O console da Sony recebeu uma vasta galeria de jogos do gênero e toda ela muito plural. Séries de renome tiveram capítulos excelentes chegando ao console na mesma medida em que muitas franquias aproveitaram a popularidade da plataforma para lançarem seus primeiros capítulos com igual sucesso.

Foi uma geração tão boa para esse tipo de jogo que até mesmo estúdios independentes tiveram seus expoentes, com títulos muito bons surgindo do mais absoluto nada e mostrando que há ainda muito espaço para a criatividade e propostas ousadas.

Isso refletiu no quanto os RPGs de PS4 são diferentes também em termos de mecânicas. Ainda que boa parte dos games tenha se voltado mais para a ação e usando a parte estratégica mais para a construção e personalização do seu herói, outros títulos se inspiraram nos clássicos do passado para resgatar ou até mesmo reinventar um combate por turnos. Isso quando não tentava eliminar a necessidade das lutas.

Continua após a publicidade

Pensando nisso, o Canaltech listou 10 dos melhores jogos de RPG para o PlayStation 4.

10. Assassin’s Creed: Valhalla

A franquia Assassin’s Creed passou por uma intensa reformulação durante a geração do PS4. Depois do fracasso de AC: Unity e da recepção moderada de Syndicate, a Ubisoft decidiu tirar o pé do freio e dar uma nova cara à saga dos assassinos. Claramente inspirada no sucesso de The Witcher, o jogo deixou de focar apenas na ação para se tornar um RPG gigantesco e bem robusto.

Continua após a publicidade

E foi em Assassin’s Creed: Valhalla que essa nova roupagem encontrou sua melhor forma. Os antecessores, Origins e Odyssey, são muito bons e fazem essa transição de estilo de forma bem competente, mas é na aventura baseada na cultura nórdica é que essa evolução parece chegar ao seu auge e tudo funciona de forma bem redondinha.

O jogo mescla muito bem tanto o combate visceral dos guerreiros vikings com a própria exploração típica desse povo — e que é vital em um jogo assim. Tanto que é muito divertido explorar a costa congelada na mesma medida que é incrível desbravar as terras da Bretanha. E tudo isso com um sistema muito bem refinado de personalização de personagem e construção desse guerreiro para que você sinta toda essa intensidade quando for cair na porrada.

9. Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age

Continua após a publicidade

A série Dragon Quest teve muita dificuldade de se reinventar ao longo das últimas gerações. Foram anos limitado aos portáteis ou tentando emplacar um MMORPG até que decidiu reassumir seu posto como um dos RPGs mais importantes do Japão.

Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age chegou para lembrar a todos por que essa franquia é tão adorada e cultuada não só no país, mas em todo o mundo. Sem abrir mão de seu visual cartunesco e colorido — muito menos do design de personagens de Akira Toriyama —, o mais recente capítulo da saga acertou em tudo aquilo que almejava.

Com uma história muito divertida, personagens cativantes e um sistema de combate que caminha para uma renovação sem abrir mão das suas raízes, a aventura deste jovem herói mudo é tudo o que os fãs de um bom RPG mais tradicional poderiam esperar — e a renovação que Dragon Quest precisava.

8. Undertale

Continua após a publicidade

Como boa parte dos jogos indies, Undertale veio do mais absolutamente nada — mas não demorou para que se tornasse um fenômeno e fosse cultuado por toda a indústria. Com um visual muito simples que parece ter saído do NES, esse RPG old-school se destaca pelo modo como brinca com as convenções, quebra paradigmas e mostra o quanto somos treinados a seguir por um único caminho, mesmo quando há infinitas outras possibilidades para serem exploradas.

A história é até bem básica, focando em um pequeno garoto que caiu em um buraco e parou em uma terra fantástica repleta de criaturas desconhecidas. E é em meio à sua jornada de volta para casa que os seus limites vão ser testados — assim como os do próprio jogador.

Isso porque as mecânicas que Undertale oferece são fora de série. Ao invés de limitar a resolução de conflitos apenas à porradaria, como acontece em qualquer jogo, ele permite que você siga por um caminho pacifista de negociar e dialogar com adversários. É uma perspectiva pouco adotada em jogos e que pode ser levada às últimas consequências nesse brilhante exemplo da criatividade indie.

Continua após a publicidade

7. Disco Elysium

Outro jogo vindo de fora dos grandes estúdios e que chegou fazendo muito barulho também por sua proposta pouco convencional. Disco Elysium bebe muito da influência dos RPGs de mesa clássicos e traz uma pegada bem mais detetivesca do que a tradicional aventura por um vasto mundo.

Assim, temos esse detetive investigando um misterioso assassinato que parece esta relacionada a uma briga entre sindicatos e patrões. Só que as coisas se complicam quando esse protagonista tem uma crise emocional e simplesmente apaga por dias, acordando sem lembrar do que aconteceu.

Continua após a publicidade

Esse duplo enigma é apenas o começo de uma exploração bastante densa e muito bem escrita por esse universo cheio de conflitos e intrigas. E, por mais que a falta de ação e o tom mais noir afastem quem busca algo mais tradicional, Disco Elysium é uma das melhores coisas que o PS4 recebeu ao longo de toda sua geração.

6. Nier Automata

Assim como todos os demais jogos do produtor e diretor Yoko Taro, a franquia Nier sempre passou despercebida pelo Ocidente. Contudo, foi com Nier Automata que o grande público finalmente prestou atenção e conheceu de verdade o mundo absurdo de seus jogos.

Continua após a publicidade

E, apesar de a história de uma guerra futurista entre androides e uma raça de robôs alienígenas soar maluca demais, o roteiro traz uma sutileza maravilhosa. Há um debate filosófico sobre o que significa ser humano que permeia toda a saga dos heróis 2B e 9S, além de um tom bastante melancólico que torna tudo isso ainda mais particular.

Como se não bastasse, a jogabilidade é um dos pontos altos do jogo. Mesmo sendo bem mais voltado para a ação do que qualquer outro jogo citado nesta lista, ele traz alguns elementos de construção e customização de personagem que são muito bons. Sem contar que é uma delícia sair por aí fatiando robô.

5. Final Fantasy VII Remake

Continua após a publicidade

O jogo que, por muito tempo, foi o Santo Graal dos videogames finalmente chegou na geração do PS4. Final Fantasy VII Remake foi um sonho que se tornou realidade do jeitinho que os fãs tanto esperavam — ou quase. O clássico do PlayStation chegou em uma versão que deu nova vida à saga de Cloud e repaginou o clássico de uma forma inacreditável.

O mais interessante é que FFVIIR não é um remake como a gente está acostumado a ver, que só refaz a história que todos conhecem com novos visuais e mantendo a história. O que a Square Enix fez foi recriar o jogo quase do zero, atualizando tanto o visual quanto as mecânicas de combate e o próprio roteiro.

Ainda que a decisão de dividir a trama em três games distintos, essa primeira parte do remake trouxe também mudanças significativas em termos de acontecimentos que estão até hoje fazendo os fãs entenderem o que vem por aí.

Só que, em termos de mecânicas em si, o Remake é impecável. Ele mantém a essência do Active Time Battle do jogo original, mesmo com a nova versão sendo muito mais voltada para a ação. E, mesmo assim, você sente estar diante daquele velho RPG de turnos que conquistou o mundo décadas atrás.

Continua após a publicidade

4. Persona 5

Persona 5 é o jogo responsável por tirar a franquia de um nicho muito específico e transformá-la em um dos grandes nomes do RPG atual. Com uma estética impressionante, um visual 100% anime e uma jogabilidade de combate por turnos bastante clássica e muito viciante, o game mereceu o impacto que conseguiu.

A história dos Phantom Thieves, o grupo de estudantes mascarados que roubam o coração das pessoas para torná-las melhores, foi tão popular que rapidamente ganhou spin-offs, série animada e ainda ajudou a fazer com que os demais títulos da franquia fossem relançados para os consoles atuais.

Continua após a publicidade

Adicione ainda à equação a trilha sonora viciante e toda a temática mística e psicológica que dá a Persona 5 um peso diferente de tudo o que os demais RPGs conseguiram nessa geração.

3. Elden Ring

A geração do PlayStation 4 é também a geração do Soulsborne. A tendência que a From Software plantou com Dark Souls no PS3 deu seus frutos no console seguinte com alguns dos maiores clássicos da plataforma. E Elden Ring é um belo exemplo disso.

Eleito o Jogo do Ano em 2022, ele é a evolução máxima dessa fórmula. Embora todo mundo aponte o mundo aberto como o fator revolucionário, a verdade é que essa liberdade é apenas um aprimoramento que foi sendo construído aos poucos. É possível identificar elementos e influências de cada um dos títulos do estúdio, de Dark Souls a Sekiro, para ver como a não linearidade é apenas um novo passo em direção à grandiosidade que eles sempre buscam.

Além disso, Elden Ring ainda tem um universo muito rico e intrigante — reflexo da colaboração de George R. R. Martin. E isso é algo que apenas ajuda na escala que o jogo busca, fazendo com que o jogador queira se perder nesse vasto mapa para descobrir cada segredo possível dessa trama.

2. Bloodborne

E embora Elden Ring seja a evolução da fórmula, Bloodborne ainda tem um charme incomparável dentro dos jogos da From Software. O exclusivo do PlayStation 4 mantém a característica dificuldade do estúdio, mas traz mudanças significativas na jogabilidade para tornar os combates bem mais ágeis e dinâmicos — o que faz toda a diferença dentro da temática.

Isso porque o jogador é levado para um mundo gótico fortemente inspirado na obra de H.P. Lovecraft em uma jornada que flerta muito com a insanidade. E a descoberta do que aconteceu na cidade de Yharnam é uma viagem digna desses sonhos mais loucos.

Bloodborne é um dos raros títulos que beiram a perfeição. Além dessas mecânicas muito refinadas e de um universo interessantíssimo, toda a construção da sua narrativa aprimora a lógica que Dark Souls já tinha apresentado e traz uma história que se desenvolve pelos cenários, pelos equipamentos e pelos inimigos que você enfrenta.

1. The Witcher 3: Wild Hunt

Poucos jogos foram tão influentes nos últimos anos quanto The Witcher 3: Wild Hunt. O game colocou a CD Projekt Red como um dos maiores estúdios da atualidade e atualizou muitos conceitos dentro do RPG, inspirando outras produtoras a seguirem pelo mesmo caminho. A reformulação de Assassin’s Creed é um exemplo bem claro disso, embora não tenha sido o único.

E tudo porque The Witcher 3 é um jogão em todos os sentidos. Além de ser gigantesco com um vasto mapa para ser explorado e repleto de missões principais e secundárias — do tipo que consomem centenas de horas para serem completadas —, o universo em si é apaixonante.

Mesmo sendo o terceiro jogo da franquia, Geralt é um personagem tão interessante que a gente logo se afeiçoa a ele em sua busca pela filha Ciri em um momento em que o mundo pode estar perto de seu fim. Só que são as pequenas tramas que tornam tudo muito rico e que justificam porque essa é uma das séries mais populares dos últimos anos.