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Os 10 melhores RPGs para PlayStation 3

Por| Editado por Jones Oliveira | 04 de Maio de 2023 às 17h30

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Bandai Namco, Electronic Arts, Bethesda Softworks
Bandai Namco, Electronic Arts, Bethesda Softworks

Para os fãs de RPG, a geração do PlayStation 3 foi um enorme ponto de virada. Por anos, o gênero foi muito bem explorado por estúdios japoneses e suas franquias se tornaram verdadeiros ícones — basta ver como o lançamento de um novo Final Fantasy virou um evento. Só que, com o PlayStation 3, essa hegemonia nipônica começou a ser disputada com produtoras ocidentais, que passaram a explorar o estilo e trouxeram um novo olhar para esse tipo de jogo.

E o resultado não poderia ser mais positivo. Mais do que um novo estilo de jogabilidade para essas aventuras épicas, muito mais voltado para a ação, os RPGs ocidentais que ganharam força a partir do PS3 traziam também uma estética bem diferenciada e abordavam temas mais complexos e até delicados. Com novos olhares, esse universo se expandiu ainda mais.

Por isso mesmo, o PlayStation 3 é casa de alguns clássicos muito interessantes — até por serem muito distintos entre si. Os jogos japoneses continuam presentes, mas se viram obrigados a se reinventar à medida que os RPGs ocidentais foram crescendo em qualidade e popularidade.

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Pensando nisso, o Canaltech listou os 10 melhores RPGs para PlayStation 3.

10. Diablo 3

O lançamento de Diablo 3 foi um misto de emoções. Havia muita apreensão pelos fãs por ser o retorno da icônica franquia da Blizzard depois de anos sem um novo título, mas a chegada do game do PC foi bem conturbada por causa dos problemas com os servidores na data de estreia. Só que, para o pessoal do PlayStation 3, restou apenas a parte boa.

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Como a versão para consoles foi lançada algum tempo depois, todas essas dificuldades iniciais já tinham sido superadas e o que restou foi um RPG muito divertido para ser compartilhado entre vários jogadores nessa aventura demoníaca.

O jogo mantém a mesma essência que popularizou a franquia nos computadores, com combates frenéticos e aquela sensação de estar sendo recompensado continuamente a cada nova cripta ou canto infernal que é explorado. E tudo isso muito bem otimizado para rodar no videogame, o que tornou tudo muito mais acessível.

9. Final Fantasy XIII

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Se o lançamento de um novo Final Fantasy é sempre um marco, o lançamento de FF XIII foi ainda maior — e por várias razões. Primeiro porque era o retorno da franquia depois de um hiato de três anos e, de quebra, fazendo sua estreia na nova geração. O salto de qualidade era impressionante e tudo o que havia sido mostrado até então apontava para um dos jogos mais lindos feitos até então;

Além disso, a Square Enix encabeçou um projeto megalomaníaco que englobava não só Final Fantasy XIII como alguns títulos spin-off que seriam lançados também para PS3 e outros consoles. E foi aí que a coisa desandou um pouco.

O fato é que FF XIII não se tornou o fenômeno que todos esperavam e nem mesmo é um marco dentro da própria franquia, com muita gente torcendo o nariz para o que o jogo se tornou. Só que, embora a história seja mesmo muito confusa e a linearidade da exploração destoe do que a série sempre apresentou, não há como negar que ele ainda é um excelente RPG.

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A história de Lightning e seus aliados em um mundo comandado por um governo teocrático marcado por grandes entidades e maldições pouco compreensíveis pode não ser a jornada mais simples de acompanhar. Contudo, o avanço que a série deu em direção a uma jogabilidade mais voltada à ação trouxe um dinamismo muito bom aos combates — isso sem falar da excelente trilha sonora.

8. South Park: The Stick of Truth

Jogos que adaptam séries e desenhos animados costumam ser bem medianos e voltados a um nicho bem específico de jogar. Por isso mesmo, South Park: The Stick of Truth foi uma enorme surpresa quando chegou ao PlayStation 3. O game é tanto uma excelente adaptação da animação como um RPG incrível.

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Com um visual idêntico ao do desenho animado, ele brinca muito com a metalinguagem ao fazer com que o jogador controle uma criança que está jogando RPG com as demais crianças da cidade. Assim, a gente tem toda aquela ambientação fantástico-medieval sendo retratada de forma bem simples, como em uma brincadeira infantil mesmo.

E isso tudo combina muito bem com as mecânicas adotadas. A jogabilidade é a de um RPG tradicional por turnos muito bem acertado e que funciona com o tipo de partida que as crianças estão interpretando. A diferença é que tudo é recheado com as mais bizarras e escatológicas piadas possíveis. Um humor tipicamente South Park.

7. Child of Light

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Outra grande surpresa que chegou ao PlayStation já no finalzinho do seu ciclo de vida foi o encantador Child of Light. Desenvolvido de forma quase independente por uma equipe dentro da Ubisoft, o game emula um conto de fadas para contar a jornada da jovem princesa Aurora por um mundo fantástico na tentativa de retornar para sua casa após ser traída por sua madrasta.

O tom é propositalmente infantil, mas ele está longe de ser um game para crianças. Na verdade, ele é muito inspirado nos clássicos RPGs por turno e adapta essa mecânica muito bem dentro desse espírito meio feérico e fabular. Isso falar que o visual é estonteante com um mundo todo aquarelado e uma trilha sonora maravilhosa.

6. Ni no Kuni: Wrath of the White Witch

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Um RPG clássico feito em parceria com o Studio Ghibli — o mesmo de Meu Vizinho Totoro e A Viagem de Chihiro. Só isso já seria o suficiente para colocar Ni no Kuni: Wrath of the White Witch entre os melhores RPGs do PS3, mas ele traz muitas outras qualidades para além da incrível parte estética.

Mais do que isso, ele é muito bom em sua história e mecânicas. O jogo acompanha um garotinho que acabou de perder a mãe e, em seu luto, descobre uma maneira de trazê-la de volta. Para isso, precisa viajar a um mundo fantástico e lutar contra monstros, dragões e bruxas na tentativa de encontrar sua família.

Só que isso tudo fica ainda mais interessante quando você se dá conta que toda a saga desse pequeno herói é uma alegoria sobre o próprio em luto. É um olhar fantasioso sobre a própria depressão do herói e como, com a ajuda dos seus amigos, ele percebe que não está sozinho sem a sua mãe. É lindo em todos os sentidos.

5. Dragon Age: Origins

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A BioWare foi uma das grandes responsáveis por esse avanço ocidental no mundo dos RPGs. E Dragon Age: Origins é um bom exemplo de como o estúdio renovou o gênero ao mesmo tempo em que ajudou a consolidar essa estética mais dark fantasy que ficou popular neste canto do globo.

Mas além de trazer esse mundo fantástico mais sujo e sombrio repleto de intrigas entre raças e muitas traições, um dos grandes acertos de Dragon Age foi apostar em um sistema de relacionamento entre seus personagens. A BioWare já tinha apresentado isso em Mass Effect e refinou a mecânica muito bem por aqui.

Assim, além de criar um universo que é instigante e leva o jogador a explorar cada canto, a possibilidade de se aproximar de cada membro da sua equipe e até mesmo se envolver amorosamente com algum deles tornou tudo muito mais pessoal. Não por acaso, os fãs são apaixonados por todo o elenco.

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4. Fallout: New Vegas

Outro estúdio ocidental que se tornou referência na criação de grandes RPGs foi a Bethesda. Com a franquia Fallout, ela trouxe um novo tipo de mundo para ser explorado e resgatou uma franquia que sempre foi muito popular nos PCs, dando um escopo muito maior e uma temática pouco comum nos consoles. Ao invés da ambientação medieval de sempre, tínhamos um universo pós-apocalíptico com mutantes radioativos e todo o tipo de devastação nuclear que você possa imaginar.

E foi com Fallout: New Vegas que a série chegou ao seu ápice. Com um humor muito bem refinado, uma história intrigante e missões bem variadas que exploravam tanto o horror dessa nova realidade como os absurdos que você encontra pelo caminho, o jogo se tornou um dos melhores títulos do PS3. É um misto de liberdade e loucura que é divertidíssimo de explorar.

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3. Mass Effect 2

Como dito, a BioWare se consolidou como um dos principais estúdios quando o assunto é RPG no Ocidente durante a geração do PlayStation 3. E embora Dragon Age seja um excelente jogo, ainda não se compara aquele que é tido até hoje como a obra máxima da empresa: Mass Effect 2.

Além de trazer a mesma mecânica de relacionamentos que tornou todo o elenco de apoio muito mais interessante e próximo do jogador, o game é também uma excelente ficção científica. São diversas raças, cada uma com sua particularidade, e todos aqueles pormenores políticos que dão um peso enorme ao universo — e que não deixa nada a desejar a Star Wars ou Star Trek.

Toda a trilogia de Shepard e sua tripulação é muito boa, mas o segundo jogo é um ponto fora da curva em termos de qualidade. Ela aprofunda muito a mitologia da série, leva a trama para pontos imprevisíveis e ainda traz uma jogabilidade refinada ao extremo.

2. Dark Souls

O primeiro Dark Souls foi um marco na geração do PlayStation 3. Embora não seja o primeiro game do gênero lançado pela From Software, que já tinha entregue Demon’s Souls alguns anos antes, foi aqui que a fórmula conquistou o público e o fenômeno começou a surgir — algo que reverbera quase uma década depois.

E não há como negar o quanto o game é um divisor de águas. Em uma época em que os estúdios tornavam os jogos mais fáceis para conquistar um número cada vez maior de jogadores, Dark Souls chegou fazendo muito marmanjo chorar de raiva com inimigos quase impossíveis de serem vencidos.

Só que a dificuldade é apenas uma primeira camada da genialidade por trás do título. Na verdade, é na narrativa não linear e construída a partir do level e game design é que torna tudo ainda mais impressionante. É como se cada elemento fosse um enorme quebra-cabeça que o jogador monta à medida que avança e se familiariza com esse mundo.

1. The Elder Scrolls V: Skyrim

Só que não há RPG mais influente no PS3 do que The Elder Scrolls V: Skyrim. O jogo da Bethesda não só foi eleito game do ano em 2011 como ainda inspirou dezenas de outros títulos que vieram na sequência. Todo mundo queria ser Skyrim — e de forma totalmente compreensível.

Ainda que o universo medieval de The Elder Scrolls já fosse muito conhecido por parte dos fãs, Skyrim era tão inovador na liberdade oferecida e grandioso em termos de escala que ele não demorou a furar sua bolha e conquistar até mesmo quem nunca havia jogado um RPG antes.

Trata-se de um game tão grande e quase infinito em suas possibilidades que ele segue vivo mesmo uma década após seu lançamento. Foram liberadas versões para praticamente todos os consoles e sempre com relativo sucesso. Mais do que isso, sempre com a possibilidade de os jogadores descobrirem e fazerem algo novo a cada partida.