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Apple Reality Pro é "provavelmente a última esperança" de headsets AR/VR

Por| Editado por Wallace Moté | 06 de Abril de 2023 às 10h34

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(Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
(Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
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O ano de 2022 foi marcado pelo desejo de Mark Zuckerberg em tornar realidade seu futurista Metaverso — chegando até a alterar o nome da empresa anteriormente chamada Facebook para Meta —, mas as atuais limitações de hardware e o enorme desinteresse dos consumidores foram um balde de água fria para a Meta e outras empresas que apostaram alto na ideia. Mas ainda há um produto que pode mudar tudo: o Reality Pro da Apple.

Segundo o analista Ming-Chi Kuo, a apresentação do Reality Pro este ano "é provavelmente a última esperança para convencer investidores de que headsets de realidade aumentada e realidade mista podem ter uma chance de serem a estrela entre os eletrônicos de consumo."

Em sua análise, "não há evidência suficiente de que headsets AR/VR possam se tornar a próxima estrela". Kuo ressalta que a Sonyreduziu a produção do PSVR 2 em 20%, que a expectativa de vendas do Meta Quest Pro é de apenas 300 mil unidades em toda sua vida útil, e que as vendas da Pico, maior marca de headsets VR/AR da China, foram mais de 40% menores do que o esperado em 2022.

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Apple Reality Pro é tido como "divisor de águas"

A Apple possui o que as muitas empresas no mercado não têm: um enorme ecossistema de produtos que conversam muito bem entre si, consumidores fieis dispostos a pagar caro por dispositivos exclusivos e a sabedoria de investir no produto correto no momento certo, mesmo com as grandes incertezas relacionadas ao segmento de realidade mista.

E mesmo com um espantoso preço esperado de US$ 3 mil, ou cerca de R$ 15 mil em conversão direta, a fidelidade dos fãs e o ecossistema da empresa podem ser o suficiente para o sucesso da primeira geração do Reality Pro.

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Embora Kuo mostre um cenário extremamente pessimista onde o headset da Apple é "a última esperança", sabemos que não é verdade. A moda da realidade virtual e aumentada nunca deixou e provavelmente nunca deixará de existir.

Desde os anos 1980 a indústria de eletrônicos e entretenimento se aproveita de óculos VR para chamar atenção do público. E, com o avanço de componentes, redução nos custos de fabricação e processamento mais avançado com o passar das décadas, devemos esperar uma revitalização do segmento mesmo no pior cenário possível de fracasso do Reality Pro.

Além disso, mesmo que o primeiro Reality Pro não tenha o melhor desempenho ou vendas, a Apple já prepara um sucessor mais potente e um modelo mais acessível para resolver os problemas da estreia, além de estar desenvolvendo óculos inteligentes para uso no dia a dia.

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Assim com o lançamento do iPhone em 2007, sabemos que o Reality Pro não é o primeiro do seu tipo, mas pode ser sólido o suficiente quebrar o estigma e iniciar uma nova era para os consumidores.

Fonte: Ming-Chi Kuo