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Sony WH-CH710N: curiosamente, uma evolução que perde para o modelo anterior

Por| 15 de Setembro de 2020 às 08h00

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Luciana Zaramela/Canaltech
Luciana Zaramela/Canaltech
Tudo sobre Sony

Compondo a linha de fones intermediários que a Sony lançou em 2020 no Brasil, o over-ear WH-CH710N traz uma série de recursos que o aproximam bem da família premium da marca, como cancelamento de ruído com inteligência artificial para controle adaptativo, boa resposta de frequência principalmente nos graves, Bluetooth 5.0 e uma bateria para aguentar horas e horas de música.

O modelo traz o design tradicional da marca, com almofadas bem revestidas e macia para trazer conforto ao usuário, além de ser leve e bonito. Chegando agora como sucessor do WH-CH700N, que analisamos no ano passado aqui no CT, o fone traz upgrades interessantes, a começar pelo design repaginado e com menos arestas vivas, ou seja… mais arredondado e discreto e com botões remapeados fisicamente.

Mas e aí, será que o intermediário da Sony dá conta de entregar um bom nível de isolamento de ruído, aliado a uma qualidade sonora que faz valer o que custa atualmente no mercado? É sobre isso (e muitos outros tópicos) que falaremos nesta análise.

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Design & Ergonomia

Leveza. Essa é a característica mais marcante que notamos ao primeiro contato que tivemos com o fone. O 710N é leve, confortável, bonito e ergonômico, uma vez que a japonesa empregou nele polímeros que, no conjunto da obra, precisam entregar conforto ao usuário.

O modelo que recebemos para testes é azul marinho, com logos da Sony impressos em branco na face externa de cada concha, além de botões físicos para controle. Não, o 710N, ao contrário dos fones mais caros da Sony, não possui superfície sensível ao toque — aqui, é tudo na base do botãozinho, mesmo.

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Os fones são elegantes, com acabamento 100% plástico e fosco, texturizado. Por causa da leveza, são bem confortáveis de usar, mesmo por longos períodos. O acolchoamento das conchas também segue o mesmo padrão: revestidas com material sintético, a almofada que faz o contato com a região das orelhas abrange bem, mas sem apertar. E o arco também é revestido com espuma, trazendo conforto também ao topo da cabeça durante o uso. Em outras palavras, dá para perceber que a Sony pensou bastante em ergonomia ao projetar o modelo.

Apesar do acabamento todo plástico, o "esqueleto" do 710N é metálico, o que permite que você ajuste a altura das conchas em relação ao arco. E confere, também, mais resistência ao conjunto.

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O fone, de modo geral, é bonito, mas passa a impressão de ser frágil, muito mais pelo material do que pela leveza. No entanto, apesar de ser muito plástico, não aparenta ser um produto "de brinquedo". Com cuidado, você vai ter fone por muitos anos.

Vale dizer que o aparelho não traz nenhum case ou bolsinha de transporte inclusa na caixa. Então, a nossa recomendação é que você arranje um para guardar seu fone dentro da mochila — ou na gaveta, mesmo.

Bateria

Se tem algo que a Sony faz questão de trazer aos seus modelos circumaurais é bateria que dure e aguente até mesmo os "heavy users". De acordo com as especificações do produto, são 35 horas de reprodução contínua com o cancelamento de ruído ligado — mas que podem pular para 41 horas se você não fizer questão de ativar o recurso a todo momento e maneirar no volume.

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Além disso, o fone oferece recurso de carga rápida, já que conta com entrada USB-C. Com 10 minutinhos carregando, você tem uma hora de som.

Para um fone intermediário, a bateria do 710N é um ponto positivo que pesa na hora da decisão de compra.

Conectividade

Estamos em 2020, e o que dita a indústria é que os aparelhos deixem de lado padrões antigos, como micro USB, e passem a adotar recursos mais atualizados. No WH-CH710N, temos uma porta USB-C para carregamento, mas não para áudio — e graças a ela é possível usar a tecnologia de carga rápida, que salva na hora que precisamos usar o fone e percebemos que esquecemos de carregá-lo.

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Para manter a conexão com seu celular ou computador, o modelo já traz Bluetooth 5.0, que suporta até dois dispositivos conectados simultaneamente e "segura" mais a conexão sem repicar, até a mais ou menos 10 metros da fonte. Com isso, se você optar por usar o fone em home-office, por exemplo, poderá andar pela casa sem ficar carregando o celular toda hora junto com você.

Além disso, o modelo suporta reprodução passiva, já que traz uma entradinha P2 (3,5 mm) na concha esquerda para você plugar um cabo e ser feliz com seus aparelhos analógicos ou mesmo mais modernos, desde que sejam compatíveis. Hoje em dia, a maioria dos celulares novos está deixando de lado a conectividade cabeada de áudio, mas traz um adaptador caso o usuário precise (ou prefira) usar um fone com fio.

Tanto o cabo USB-C quanto o de áudio vêm na caixa do 710N.

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Microfone

O microfone que a Sony empregou no WH-CH710N é legal o suficiente para gravar áudio em aplicativos de bate-papo ou conversar ao telefone. Quebra um bom galho, principalmente se a ideia é comprar um fone para conversar esporadicamente em home-office, participar de reuniões e usar enquanto você trabalha ou até mesmo pratica atividades físicas leves.

No entanto, vale dizer que estamos falando de um fone intermediário voltado à música, e não a chamadas telefônicas. Se a sua ideia é comprar um headset pensando mais no microfone do que na qualidade de áudio, é melhor pensar de novo: apesar de ter um microfone bacana que vai te atender até mesmo durante as famosas calls do trabalho (com alguma latência, porque o microfone precisa do Bluetooth ativado para funcionar), o foco, aqui, é música.

Controles

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Todos os comandos do 710N são físicos, ou seja: é tudo na base do botãozinho, nada de superfície "touch". É isso, entre outras características, que posiciona o modelo no segmento intermediário.

Na concha direita, você tem todos os controles de reprodução de áudio. Com seu telefone (ou computador) conectado ao fone, você pode comandar as músicas da sua plataforma de streaming favorita direto pelo headset. Do lado esquerdo, são três botões: o do meio serve para pausar e reproduzir a música, e se você pressioná-lo e segurá-lo um pouquinho mais, vai acionar a assistente pessoal do celular (Google Assistente, Siri). Os botões + e - servem para aumentar e diminuir o volume (se você pressionar e segurar) ou avançar e retroceder as faixas de música no aplicativo de streaming (se você pressionar brevemente).

Também na concha direita, temos o botão que aciona o cancelamento ativo de ruído e alterna entre ele e o modo ambiente.

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Na concha esquerda, o único botão é mesmo o de liga/desliga. Basta pressionar e segurar um pouquinho para ligar e desligar o aparelho.

Áudio

Fones intermediários como o WH-CH710N têm algo em comum: eles são voltados a um público jovem (não necessariamente de idade), que curte um som com mais graves. Apesar disso, o perfil sonoro do 710N não abusa dos graves como acontece com o modelo mais Extra Bass da Sony, que testamos aqui no Canaltech e que traz graves de explodir o cérebro do freguês.

Em relação ao modelo do ano passado, houve uma mudança nos drivers: agora, o fone traz falantes de 30 mm, ao invés de 40 mm — o que, possivelmente, resultou em uma redução de ganho nas baixas frequências, mas deixa os fones mais leves e com o som legal ainda assim.

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Vamos falar sobre cada frequência a seguir.

Graves

Como já mencionamos há pouco, os graves são a frequência que mais "aparece" no 710N, mas não a ponto de sobrepor médios e muito menos agudos. Eles possuem um ganho levemente maior que os médios, que por sua vez é levemente maior que o dos agudos. Soa legal, mas nada pancadão ou aprofundado demais: são graves arredondados, respeitando as frequências com harmonia, sem bufar e sem se sobressair.

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Time Machine, da Alicia Keys, por exemplo, tem batidas bastante presentes e profundas, com graves naturalmente pesados. No WH-CH710N, elas chegam, mas não se sobressaem. Elas estão lá, graves, redondas, mas não impactam. Na parte do refrão, devido à própria masterização da música, os graves do sintetizador chegam mais fortes, mas pode ser que você sinta necessidade de ouvir suas músicas em um volume mais alto do que usualmente para sentir alguma pressão vinda das frequências mais baixas.

No blues Boom Boom, de John Lee Hooker, os graves já se mostram menos tímidos e têm mais presença. Dá pra sentir bem o peso do baixo, mais direcionado para o canal da direita, que chega até a vibrar um pouquinho a concha. Tanto a voz de Hooker quanto o bumbo e o baixo são bem definidos e, ao mesmo tempo, não atropelam os outros instrumentos.

Médios

O perfil sonoro desse fone é mais próximo de algo flat do que a gente esperava. E com isso, os médios têm mais presença do que os agudos, apesar de serem menos enfáticos que os graves. Em outras palavras, isso quer dizer que vocais, instrumentos de sopro, guitarras, pianos, violinos e corais têm presença e, dependendo da música ou do estilo, podem chegar com mais ganho, porém menos definição, do que se espera.

Escolhemos Golden Years, do David Bowie, porque a música traz uma batida marcante com uma linha de contrabaixo bem trabalhada, ao mesmo tempo que contrasta com riffs de guitarra e a voz de Bowie multiplicada em overdubs (como se ele estivesse cantando em camadas, ou como se existissem três ou mais Bowies cantando ao mesmo tempo). O que mais se sobressai aqui é a caixa da bateria, exceto no refrão. Os vocais são bem presentes, mas estranhamente perdem para a caixa em ganho… guitarras (deslocadas para o canal da direita), backing vocals e violões (do refrão) aparecem com bastante ênfase, mais até do que os próprios graves. Como os vocais masculinos e as caixas podem competir pelo mesmo espectro nas frequências médio-graves, pode ser que, no 710N, esteja faltando um pouco mais de definição. Mas, em um fone intermediário, isso é perfeitamente normal e aceitável.

Em Don't Stop Me Now, do Queen, acontece algo parecido, apesar de os graves, aqui, estarem bem mais presentes e fervorosos do que na canção do Bowie: a voz de Freddie Mercury não chegou com a potência que esperávamos, mas marcou firme sua presença, obviamente, à frente — sem perder para os gravões do baixo de John Deacon durante a música toda. A introdução de piano e voz soa bacana e equilibrada, os backing vocals chegam nítidos e, enquanto a música rola, é possível curtir tudo sem perder de "vista" o piano dançante de Mercury. Na hora do solo de guitarra, o resultado é bem bacana.

Agudos

As frequências mais tímidas do WH-CH710N são, sem dúvidas, os agudos. Vocais femininos ou falsetes, percussões, palmas, estalos, chimbais, pratos, cordas e até mesmo a famigerada passagem de ar (da respiração dos cantores ou dos instrumentos de sopro) são elementos que mais "sofrem" se o fone não entregar uma boa dose de agudos para o ouvinte. O 710N entrega agudos, claro. Mas, dependendo da música ou do estilo, pode ser que você sinta falta de ouvir mais, digamos, detalhes e presença nas suas canções.

Good Vibrations, do Beach Boys, é um bom exemplo: a música é antigaça, começa com vocais médios e uma base de órgão bem agudinha, um baixo cadenciado e triste, e vai ganhando recursos como percussão, backing vocals e bateria. Na primeira batida da percussão (meia-lua) já percebe-se uma distorção (quem sabe, acima de 4kHZ). Provavelmente, devido aos cortes das frequências mais altas, naturais nas plataformas de streaming, aliado ao perfil sonoro do CH710N, que não tem como foco os agudos, de qualquer maneira. Apesar de ter sido remasterizada em 2011, Good Vibrations, aqui, é prova de fogo. Falta presença nos vocais, falta dinâmica nos agudos da percussão. Em certos momentos, há distorções… mas, de novo: pode ser algo que vem do próprio streaming, e não do fone. No entanto, nessa mesma faixa, instrumentos mais altos como theremin e órgãos soam bem. Talvez o ponto fraco do fone esteja justamente na região dos 4kHZ - 10 kHz.

Para tirar a prova, vamos de Message In A Bottle, do The Police: essa sim é legal de ouvir no 710N. Principalmente quando entra o contrabaixo e o vocal de Sting, que a música ganha mais movimento. Os chimbais e caixas têm mais presença, aqui. Mas os pratos… deixam a desejar. Quase não dá para ouvi-los no primeiro refrão (sejam ataque ou condução, o que também é algo original da mixagem, embora seja mais fácil identificar esses agudos em outros fones da própria Sony) — mas dá para escutar todos os pratos quando a música sai da parte principal. Ter menos instrumentos competindo pela mesma frequência é essencial, e para um fone intermediário, o 710N soa bem, até. Embora longe dos irmãos maiores em termos de agudos, o que é perfeitamente compreensível.

De modo geral, esse comportamento sonoro do 710N é absolutamente normal considerando o preço. Não devemos esperar uma resposta rápida e precisa de todas as frequências em um fone que não é Hi-Res. Dito isso, e dentro das limitações do modelo, para o dia a dia, para ouvir músicas enquanto trabalha, para curtir um som enquanto você vai de um lugar para outro, sai para fazer compras ou simplesmente quer relaxar, é um bom fone. A música que nos mostrou isso com mais clareza foi Mujer Divina, de Nathália Lafourcade: a balada alegrinha soa agradável em todas as frequências, incluindo o vocal sedoso de Lafourcade, contrapondo-se com a dinâmica da voz grave de Adrián Dárgelos, em dueto. Backing vocals também soam bem legais. A base de violão e guitarra aparece nítida, o contrabaixo não "atropela" os outros instrumentos… apenas os pratos da bateria se mostram tímidos, porque esse é realmente o calcanhar de aquiles do modelo: agudos. O que limita também a presença e o brilho das canções, de maneira bem generalista.

Sem o apoio do app Headphones Connect

Pois é, minha gente… infelizmente não houve evolução nesse sentido, e sim uma perda considerável: o WH-CH710N não possui suporte ao aplicativo da Sony, que te deixa controlar vários aspectos do seu fone de ouvido e personalizar a música que você ouve. No modelo do ano passado,o 700N, esse suporte acontecia. Infelizmente, um ponto bastante negativo, aqui.

Cancelamento Ativo de Ruído

Um dos principais atrativos do modelo é sua capacidade de filtrar o som ambiente e deixar o usuário focado apenas na música. Como não há contato algum com o app da Sony (ao tentar parear, você simplesmente não encontra o 710N na lista), você também não consegue definir diferentes níveis de isolamento, como nos fones mais caros da marca.

O recurso, aqui, é bem semelhante ao do irmão mais velho: não é um baita cancelamento de ruído, como o encontrado em modelos como o WH-1000XM3 e o recém-lançado WH-1000XM4, obviamente, mas é um recurso legal para quem quer se focar enquanto trabalha em home-office ou no escritório e precisa limitar ruídos ambientes leves, como:

  • Som da TV ligada
  • Conversas de pessoas próximas
  • Miado de gato
  • Ruídos de aparelhos como ventilador e ar condicionado

Mas o fone não bloqueia ruídos mais altos, e nem graves. Tal como no modelo do ano passado, se você mora em prédio e os vizinhos são muito barulhentos, pode ser que não vai conseguir a imersão desejada. Mesmo com o ANC ligado você ainda vai ouvir ruídos (mais abafados, claro) como:

  • Móveis arrastados no andar de cima
  • Cachorro latindo
  • Criança gritando
  • Sirenes na rua

Em outras palavras: bloqueia o gato miando, mas não bloqueia o cachorro latindo.

E por falar em rua, se você resolver dar uma volta com o 710N na cabeça, vai conseguir filtrar boa parte dos ruídos normais da cidade em um dia calmo, como sons de pássaros e carros em velocidade controlada, conversas aleatórias, eventuais músicas tocando… mas ainda vai ouvir motores graves como os de ônibus ou até mesmo aquelas motocicletas mais barulhentas.

De maneira geral, é um cancelamento de ruído mediano. O fone é intermediário, portanto… faz sentido. Trocando em miúdos, é um fone para cancelar barulho leve em ambiente indoor, mesmo, como sua casa ou seu escritório. Não tivemos a oportunidade de testar em viagens de avião ou de ônibus devido à pandemia do coronavírus, mas é provável que o fone não cancele absolutamente os ruídos do motor — e sim abafe-os um pouco.

Mesmo sendo o modelo mais barato com NC da Sony, ele conta com inteligência artificial que vai analisar o que está fazendo barulho ao seu redor para ativar o melhor nível de cancelamento para aquele momento.

Microfones

A Sony afirma que empregou microfones duplos no interior do 710N, e isso significa duas coisas: como eles são voltados para frente e para trás em cada concha, servem para auxiliar na filtragem de sons quando o cancelamento de ruído estiver ligado e para te deixar focado nas suas conversas telefônicas ou conferências na web.

Em chamadas, a qualidade do som do microfone é ok. Nada supreendente, mas também não é ruim. Para quem vai usar o fone esporadicamente para conversar no celular ou participar de uma reunião no Zoom, por exemplo, quebra um bom galho.

Specs

  • Tipo e tamanho do driver: dinâmico, 30 mm
  • Entradas: USB-C para carga, P2 (3,5 mm) para áudio
  • Resposta de frequência: 7 Hz - 20.000 Hz (JEITA)
  • Resposta de frequência no Blueetooth: 20 Hz - 20.000 Hz (amostragem de 44,1 kHz)
  • Resposta de frequência (ligado e com fio, operação ativa): 20 Hz - 20.000 Hz
  • Suporte a operação passiva: Sim
  • NFC: Sim

O que vem na caixa

  • WH-CH710N
  • Manuais
  • Cabo USB-C para carregamento
  • Cabo P2 para áudio passivo

Preço e onde comprar

Compatível com assistentes de voz, o novo integrante da família WH está disponível para venda no site oficial da Sony, por R$ 799,99, nas cores preta, azul e branca. Vale a pena também ficar de olho no Magalu (e no Canaltech Ofertas) para encontrar uma boa oportunidade.

Veredicto

O WH-CH710N é um fone intermediário, porém o mais barato (ou o caçulinha) da família de fones com cancelamento ativo de ruído da Sony. Ele serve como modelo de entrada para esse universo, já que conta com o recurso e consegue trazer resultados satisfatórios para quem não precisa nem faz questão de bloquear ruídos muito altos ou persistentes e prefere, mesmo, um fone que seja um tudo-em-um a um preço não tão elevado…

Mas por falar em preço, R$ 799 é um pouco salgado se considerarmos o irmão mais velho (WH-CH700N), que curiosamente é melhor, de modo geral, que o atual. Tem qualidade de áudio melhor, isolamento ativo de ruído semelhante, drivers maiores e os mesmos recursos, com a enorme vantagem de ter suporte ao aplicativo Headphones Connect, que te deixa personalizar o fone.

O grande upgrade fica mesmo para o design, já que a geração atual foi arredondada e ganhou um visual mais moderno e elegante — muito embora a construção quase que totalmente em plástico leve possa incomodar alguns. Nada de toque emborrachado ou de materiais mais "pesadinhos" aqui. Apesar de estar posicionado no segmento intermediário, ele é o modelo de entrada para o universo dos fones mais parrudos da Sony.

Para quem é o WH-CH710N?

  • Para quem precisa de um fone não tão caro, mas que entregue uma qualidade ok de áudio e ainda suporte ligações e chamadas em aplicativos de reunião online
  • Para quem quer isolar um pouco do ruído natural do home office ou escritório, mas não faz questão de ficar imerso numa bolha sonora
  • Para quem busca um fone legal, com suporte cabeado e que custe menos de R$ 1.000
  • Para quem procura ouvir um som agradável, mas não é ligado em detalhes de frequências

Com quem o WH-CH710N compete?

  • Philips PH805
  • JBL Tune 750BTNC
  • JBL Everest 750NC
  • Sony WH-CH700N (fora de linha no site oficial, mas ainda presente no e-commerce)

Prós

  • Upgrade no design, mais moderno e elegante
  • Extremamente leve e confortável
  • 35 horas de bateria

Contras

  • Sem suporte ao app Headphones Connect
  • Áudio perde para a geração anterior
  • Cancelamento de ruído limitado
  • Sem bolsinha de transporte
  • Muito plástico

Nota: 7