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Análise | Sony WH-XB900N: quer um fone com graves? Então TOOOOMA!

Por| 30 de Setembro de 2019 às 12h41

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Luciana Zaramela/Canaltech
Luciana Zaramela/Canaltech

O que você procura em um fone sem fio e que te fez chegar a esta análise? Provavelmente, uma dose cavalar de graves, certo? O mais recente lançamento da Sony, WH-XB900N Extra Bass, é um modelo bem recente da marca japonesa que mira diretamente no público que nem pisca ao responder à pergunta acima. Focado nos amantes das frequências baixas, já é de se esperar que o fone venha com muito poder nessa faixa e que as pessoas que preferem uma equalização mais plana estão todas no conjunto dos "não-pertence" na matemática do XB900N.

Dispensa dizer que, em uma análise de fones e ouvido, a subjetividade e as características dos ouvidos do testador guiam todas as impressões. E que um modelo, por mais "extra bass" que seja, vai soar diferente em cada ouvido. Mas em uma coisa, iremos concordar: se a Sony vende o WH-XB900N com uma caixa dessas aqui, com esses dizeres, é porque quer dar coices no ouvido de quem ouve (no bom sentido, claro).

Mas, antes de chegarmos ao som, de fato, vamos falar um pouco do look-and-feel do brinquedo.

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Design & Ergonomia

Ora, vejam só, não é que o XB900N é a cara do WH-1000XM3? Tá, não sejamos tão superficiais… a cara, literalmente, não é, porque há umas diferenças no design aqui e ali, embora pareça muito que a forma usada para moldar a concha os dois modelos seja a mesma (sabemos que não é, e que esse visual apenas faz parte da família WH da empresa).

O Canaltech recebeu o modelo azul escuro para testes, e olha, a cor é bem bonita e discreta. Apesar de ter esse design que lembra bastante o headphone sem fio mais cobiçado da marca até o momento, ao tato, o XB900N é muito mais plástico e leve, e usa materiais um pouco inferiores aos empregados no modelo top de linha da família WH.

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O modelo segue o padrão do modelo WH 1000-XM3, com entradas e botões alocados na concha esquerda. Não só os controles, como também os conectores para carregamento de bateria e cabeamento analógico. A concha direita tem a superfície externa sensível ao toque, e é por ela que o usuário pula de música ou aumenta o volume, por exemplo. Há microfones em ambas as conchas.

O modelo é circumaural, ou seja, o bom e velho over-ear, com almofadas acolchoadas com espuma de boa memória e revestidas de material sintético que lembra um couro bem hidratado e fininho, com tecido azul mais claro na parte que cobre os drivers. Da mesma cor desse tecido é o detalhe da articulação das conchas, ou seja, a base delas que se conecta com o arco. Dá um look diferente e estiloso — e até chegamos a pensar que essas ranhuras tornassem o modelo um fone aberto, mas é só detalhe, mesmo. Totalmente fechado ele não é — há uma pequena abertura "dentro" dessas ranhuras, mas milimétrica. Esse conjunto não está aí apenas para embelezar o fone: é ele o responsável por "equilibrar" o baixo de acordo com o ambiente ao redor do ouvinte, com toda uma engenharia envolvida (e sobre a qual falaremos adiante).

Falando sobre articulação, as conchas se movem bem em relação ao arco, tanto na dobra e rotação com o eixo (para serem dobradas e caber na bolsa ou na caixa) quanto no posicionamento paralelo ao eixo vertical da cabeça do usuário. Olha o GIF abaixo que você vai entender melhor:

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O arco tem um feeling muito plástico e leve, apesar de bem construído. Apenas o topo é revestido com material acolchoado para não machucar a cabeça, e na parte externa das duas nas laterais há a marca Sony em alto relevo e no mesmo tom de azul claro usado nos detalhes das conchas. Apesar de plástico por fora, o arco conta com armação metálica por dentro, que confere maior resistência na hora de regular a altura do fone na cabeça, bem como guardá-lo depois.

Ergonomicamente falando, os fones não são muito pesados e nem machucam durante o uso, sendo, aliás, confortáveis mesmo em períodos mais longos com ele na cabeça. Contudo, com o passar do tempo, as orelhas ficam sem respiro e chegam a esquentar bastante após uma hora, uma hora e meia de uso (estamos falando de testes em um ambiente com média de 26 ºC). Quem tem cabelo grande também pode sentir que o fone vai escorregando com o tempo e beliscando alguns fios nesse processo aí.

Controles

Na concha esquerda temos dois botões, duas entradas (USB-C para carregamento e áudio 3,5 mm) e o microfone. Um dos botões é o tradicional liga/desliga, e o outro, chamado Custom, deixa o usuário definir uma função de sua preferência a ele utilizando o app Headphones Connect.

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Já na concha direita temos uma superfície touch, e basta deslizar o dedo para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume (da música ou da chamada). Se você mover seu dedo horizontalmente para frente, você avança para a faixa seguinte. O movimento reverso, obviamente, retrocede uma faixa no disco ou playlist. Dois toques pausam/reproduzem a música. E se você repousar a mão sobre a concha direita, ativa o modo Quick Attention, que imediatamente reduz o volume da música para você ouvir o que está acontecendo no ambiente.

Se o receber uma ligação no celular, basta tocar duas vezes sobre a concha direita para atender. Tocar uma vez e segurar faz com que a chamada seja cancelada.

E som?

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Extra Bass. Isso é o que você precisa ter em mente antes de começar a ler esta parte do review. A Sony projetou um fone voltado para amantes dos graves mas amantes MESMO, porque as frequências baixas bufam forte nos ouvidos, o que faz com que o headphone não seja do tipo coringa, ou seja: não vai agradar todo mundo e é voltado especificamente à fatia de usuários que gosta de pressão nos ouvidos. Se este é o seu caso, muito bem, prossiga porque talvez seu próximo fone seja um WH-XB900N!

Então vamos falar da gama grave do modelo. A Sony apresenta seu novo membro da linha WH da seguinte forma: "Com graves excepcionais e noise cancelling avançado, os headphones WH-XB900N focam especificamente na música. Comece já a sua festa particular". O bichão é INTENSO com todas as letras (menos no Noise Cancelling). Graves e subgraves impressionam por dois motivos: não bagunçam entre si e não sobrepõem (muito) as outras frequências em grande parte dos estilos, que é o que a marca quer dizer com "foca especificamente na música". São profundos o suficiente para tornar uma cantiga de roda um pancadão daqueles. Começamos pegando leve com o clássico Rich Girl, de Darryl Hall & John Oates. A música começa leve, com vocal conduzido por chimbal e base em piano elétrico. Quando entram bumbo, surdo e contrabaixo, parece que há uma injeção de hormônios na música. Ela é light, bem equilibrada, e os graves, mesmo que bem intensos aqui, não chegam a incomodar. A coisa fica séria quando você parte para um estilo mais "paulada na nuca", com batidas eletrônicas como a de Blue Monday, do New Order, por exemplo. Aliás, todo synthpop pode te deixar tonto se tocado no XB900N em um volume acima dos 70%! Já Gravity, do Metrik, é uma viagem transcendental de pura submersão em frequências agressivas de baixos e efeitos sintetizados. Aqui o tal da "festa particular" fez total sentido e, se você curte mesmo um gravão de responsa, cuidado para não sair batendo cabelo, cabeça, braço, perna e ficar louco no escritório!

Adendo pessoal sobre os graves: apesar de contrabaixista, um fone com muito ganho nos graves não faz a minha. Questão de ouvido e gosto, mesmo. Mas dá para entender certinho qual a proposta da Sony com esse fone: são graves e subgraves muito bem definidos e intensos, guturais, e que não atropelam vocais nem outros instrumentos da maioria das músicas (geralmente batidas animadas e com mixagem voltada para o drum & bass) que testamos aqui. Quem gosta, vai amar o fone. Quem não gosta, é melhor nem passar perto. Digamos que, para o meu gosto, é um fone de ocasião.

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Médios: difícil analisar os médios com tanto grave tomando conta da atmosfera. Mesmo no jazz fusion, que é um estilo que trata tão bem essa gama de frequência, prestar atenção nela é um dever para quem tem hiperfoco. Felizmente, tenho, e escolhi um tema do Jeff Lorber chamado Hudson para esse desafio. A faixa instrumental tem um baixo bastante marcante e presente, mas não deixa de dar espaço aos pianos, flautas, metais e toda essa maravilha de cores que só o jazz contemporâneo é capaz de misturar. Apesar do bufar nervoso dos bumbos e do contrabaixo, é gostoso sentir como as frequências médias se comportam e são respeitadas nessa música. Todas as frases e solos de instrumentos médios (com destaque para sax tenor, trompetes e piano) estão ali, em harmonia, enquanto o baixo gordo faz a cama. Mas nem tudo são flores... em contrapartida, Funky D, do virtuoso contrabaixista Victor Wooten, dá a sensação de que ele próprio iria torcer o nariz para o timbre do baixo nesses fones. Nessa faixa já sentimos uma sobreposição insana dos graves sobre as frases de metal e sintetizador, o que abafou os médios com muita pressão — principalmente quando Wooten toca mais de uma corda ao mesmo tempo. O vocoder de sax grave também soa estranho e a música perde sua identidade, mesmo sendo de um contrabaixista. Talvez músicas cujo foco seja o contrabaixo recebam mais ênfase ainda no WH-XB900N e soam "fora do prumo", tamanha a pressão.

Para falar de agudos, vamos eleger uma música de um compositor brasileiro que adora colocar bandolins e percussão em suas excêntricas e deliciosas canções. É o caso de Augusta, Angélica e Consolação, do Tom Zé. Começando exatamente com uma nota de bandolim e percussão ao fundo, a música mostra que o XB900N tem boa definição de agudos, sim senhor. O violão e a voz de Tom entram na sequência, respeitando as frequências vizinhas. O problema surge quando vem o bumbo: um kick, dois kicks, uma pausa e… uma chuva de frequências graves roubando a essência da ode triste a São Paulo. Para esse estilo de música (Popular Brasileira, de modo geral), graves tão proeminentes de um lado, agogo do outro, violãozinho bossa nova, chocalhos… simplesmente não combinam. Aqui, sinto dizer, senhor XB900N, que o senhor foi reprovado, senhor. A música torna a ficar boa quando o bumbo dá um tempo e o baixo fica mais tímido. No samba, que o surdo precisa estar equilibrado em relação aos pandeiros, o XB900N também não dá liga. Linha de Passe, um complexo partido alto de João Bosco, é uma das minhas músicas favoritas — e mal consegui chegar ao final usando o modelo Extra Bass da Sony. É óbvio: é uma canção que precisa de agudos e médios mais do que de graves e sub-graves. E ocorre o exato oposto, com até mesmo o triângulo perdendo espaço para o surdo e o contrabaixo. Tá certo que essas músicas não são o foco de quem vai querer comprar um fone desses, mas optamos por modelos com boa exploração de frequências altas só para ilustrar melhor.

Trocando em miúdos: o headphone tem agudos? Tem, e médios também, bem alocados, inclusive. O problema é que eles, dependendo do estilo, são sufocados, para não dizer soterrados, pelos graves anabolizados claramente voltados para quem curte um tunts tunts baforando nervoso nos ouvidos. Lembrando: análises são subjetivas, ouvidos são únicos. Vai ter gente que vai adorar ouvir samba no WH-XB900N.

Tecnologia Extra Bass

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Esse som profundo, dark, gordo, bem redondo traz para dentro dos drivers do fone um gravão que parece estar sendo reproduzido por um falante de sei lá quantas polegadas (mais de 10", com toda certeza). A patada de elefante acontece graças à tecnologia Extra Bass da Sony, que dá aquela "pimpada" nas frequências baixas e as joga lá para cima. Definitivamente voltado para amantes de graves intensos, o XB900N faz jus ao que prega e não desaponta quem vive subindo os primeiros sliders do equalizador gráfico para o infinito e além.

Lembra do orifício das conchas e das ranhuras dos detalhes das quais que falamos há pouco? Esse sistema faz parte da engenharia acústica dos fones para entregar graves mais profundos ao ouvinte e não está ali por mero design.

Aplicativo Sony Headphones Connect

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Uma coisa bem bacana do WH-XB900N e que pode vir a calhar até mesmo para quem adora ouvir synthpop com batidas profundas, sem deixar de apreciar um, sei lá, bolero, é que o aplicativo Headphones Connect (Android/iOS) ajuda bastante. Fizemos isso com música latina e vários boleros famosos, incluindo Quizas, Quizas, Quizas, com o Trio Los Panchos e Gigliola Cinquetti, e gostamos do resultado de ênfase em agudos e surround setado no modo "Arena". Sem essa receitinha, soaria estranho como soou João Bosco.

O aplicativo oferece funções para controle adaptativo do isolamento de ruído (Aguardando, Andando, Correndo ou Transporte), para que você consiga ouvir o que há ao redor, bem como controle de posição de som (para dar uma sensação de mais palco e ambiência), equalizador (com presets diversos, sem opção personalizada), música em reprodução no seu app de streaming, modo de qualidade de som, DSEE (ativo ou não), definição do assistente pessoal (Alexa ou Google Assistente), tempo do desligamento automático dos fones e idioma.

Isolamento ativo de ruído

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Per se, as conchas bem revestidas do fone já ajudam a dar um selamento bacana para o ouvinte, que percebe isso logo que coloca o headphone na cabeça. A função de isolamento ativo de ruído, entretanto, é que não surpreende tanto. Chega a ser uma função ok para o preço do modelo, já que não chega nem perto do cancelamento ativo de primeiríssima do XM3.

Como já dito, você pode ativar o controle adaptativo do som no aplicativo, aumentando ou diminuindo a ênfase do isolamento de sons externos a seu gosto, dentro das limitações do equipamento.

Microfone

O microfone integrado do XB900N não é nenhum supra-sumo da categoria, funcionando como um componente comum e bem na média. Isso quer dizer que, ao gravar um áudio no WhatsApp ou atender a uma chamada, estando em um lugar tranquilo, a pessoa do outro lado vai ouvir sua voz meio abafada, magrinha e sem muitos detalhes. Se você estiver em uma rodoviária ou mesmo em uma rua movimentada, vai sofrer um pouquinho para fazer o interlocutor ouvir bem o que você está falando.

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Bateria

A parte mais bacana desse fone de ouvido é a bateria. A Sony diz que o XB900N consegue entregar até 30 horas de música tocando sem parar, com o cancelamento ativo de ruído ligado, ou 35 (trinta e cinco!) horas com a função desligada. Isso é excelente para quem ouve uma média de 2 a 3 horas de música por dia. Ou seja: em uma semana, um usuário médio carregaria o fone uma vez só. A parte chata aqui é que, para conseguir total carga depois que os fones se descarregam, é preciso deixá-los conectados por aproximadamente 7 horas. No entanto, ele tem um Quick Charge legal: 10 minutinhos plugado no PC conferem até 60 minutos de reprodução.

O modelo já traz o padrão USB-C para conexão do cabo com o computador.

Conectividade

O XB900N vem com conexão Bluetooth 4.2, que resulta em reprodução de música sem engasgos e com um bom alcance, com um raio de 10 metros em um ambiente fechado e cerca de 25 metros a céu aberto.

Para quebrar aquele galho na hora que a bateria acaba , o modelo traz um cabo de áudio (3,5 mm) cru, sem controles anexos. Funciona no modo passivo.

Os fones também são compatíveis com o Google Assistente e a Alexa. Ambos os assistentes virtuais estão instalados no modelo. Usuários de iPhone podem chamar a Siri via comando de voz, mas através do iPhone ou iDevice pareado.

O que tem na caixa?

Além do fone, a Sony colocou apetrechos essenciais de conectividade e uma bolsinha simples para transporte do headphone, feita em material sintético (nylon).

  • Sony WH-XB900N
  • Cabo USB/USB-C
  • Bolsinha para transporte
  • Manuais

Preço e onde comprar

O XB900N ainda não chegou ao mercado e está em fase de pré-venda, podendo ser encomendado diretamente pelo site da Sony. O modelo chega ao mercado custando R$ 1.299,99 (que podem ser divididos em 10x sem juros). É o preço que se paga para ter muitos, mas muitos graves mesmo, ao passo de que o cancelamento ativo de ruído não chega na excelência do XM3. O fone premium da linha WH, aliás, custa R$ 1.800, ou seja... são 500 reais de diferença entre um modelo focado em graves e um modelo com um som bem redondo e com um senhor cancelamento de ruído.

Vale a pena comprar o XB900N, afinal? Vale, se você gostar de sentir um terremoto na cabeça.

Veredicto

Já ficou claro que o WH-XB900N não é um fone para todo mundo. Para músicas animadas, das quais já se espera que graves e subgraves existam para liberar endorfina, ocitocina, serotonina e qualquer outro hormônio ligado ao prazer e à satisfação, o headphone é ideal. Vai agradar amantes de disco music, eletrônica, metal, rap, hip-hop, reggae, funk brasileiro e tudo que abra espaço para tremer o chão em uma festa.

Não é um fone voltado para todos os estilos, já que músicas suaves ou que enfatizam mais os médios e agudos sofrem com a onipresença do baixo. Não é um fone para quem quer ouvir Dave Brubreck. Não é o melhor aparelho sem fio para curtir sua MPB ou música clássica numa boa. No entanto, isso pode ser compensado — para não dizer maquiado — pelo aplicativo da Sony, que acrescenta UM MONTE aos seus headphones, aliás. Apesar de não suportar todas as funções do app, o XB900N ganha superpoderes quando o usuário faz combinações como as que fizemos para ouvir bolero, por exemplo. Ah, mas quem é que vai querer ouvir bolero num fone Extra Bass? Acredite, há mais ecléticos no mundo do que parece.

Levando em consideração a tecnologia empregada, o nicho de ouvintes e o que a Sony conseguiu entregar com suas doses paquidérmicas de graves, tenho para mim que o WH-XB900N vai acertar na mosca em seu público alvo. Particularmente, não faz o meu estilo. Mas basta você pensar quantas vezes você já ouviu aqueles carros rebaixados com falantes de 20 polegadas tremendo o asfalto na sua cidade: tem gente que ama baixos além da conta, não é mesmo? E o legal do XB900N é que ele entrega os gravões parrudos sem tremer as conchas, sem saturar nem estourar as frequências graves e subgraves e sem, em tese, atrapalhar demais as outras frequências. Galera das raves, fica a dica.

De novo, avaliando só com base no Extra Bass, o modelo leva um 8 tão arredondado quanto suas frequências baixas (com uma observação: há, sim, atropelos de dinâmica). Sem levar em conta o Extra Bass, a nota cairia para uns 7, já que o exagero deixa de agradar com o passar do tempo e você fica com a sensação de tímpanos saturados — e aqui vale deixar ainda mais clara a subjetividade. Para design e ergonomia, um 7,5: o design é legal, a ergonomia é que pode pecar com o passar das horas. E para a bateria, nota 9,5.