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WhatsApp faz novas acusações contra empresa que espionou seus usuários

Por| 26 de Abril de 2020 às 14h00

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Muito antes do Zoom lidar com problemas relacionados a privacidade de seus usuários, o WhatsApp já encarava situação parecida desde maio do ano passado, quando identificou que cibercriminosos da empresa NSO Group utilizaram-se de uma brecha de segurança no sistema de videochamadas do aplicativo para espionar as mensagens de cerca de 1.400 pessoas em vários países diferentes.

Agora, quase um ano depois, essa história ganha um novo capítulo e o Facebook, controlador do popular mensageiro, afirma através de seus advogados que a NSO Group acessou os servidores do WhatsApp, situados na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, pelo menos 700 vezes para instalar malwares nos smartphones de usuários nos meses de abril e maio de 2019.

Além disso, o Facebook também acusa a NSO Group, também conhecida no mercado como Q Cyber ​​Technologies, de coordenar todo o ataque a partir de um controle hospedado nos servidores norte-americanos da Amazon.

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NSO Group se mantém firme em sua defesa

Essas novas acusações se juntam ao processo que o Facebook move contra a empresa de vigilância, em trâmite desde outubro do ano passado, sob a alegação de que a NSO Group comercializava um software espião chamado Pegasus a governos estrangeiros para invadir contas no WhatsApp utilizando-se da falha de segurança em questão.

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Com isso, o Facebook espera enfraquecer a defesa da empresa, que nega as acusações afirmando que seu produto não opera no país, tese essa que até o momento lhe concedeu imunidade jurídica, tentando provar que a empresa não forneceu provas concretas, como um documento, por exemplo, com os países para a qual vendeu o software.

Fonte: PhoneArena