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Zuckerberg vetou anúncios no WhatsApp após críticas de usuários, diz site

Por| 23 de Abril de 2020 às 18h20

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Alfredo Rivera/Pixabay
Alfredo Rivera/Pixabay
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No ano passado, havia um crescente rumor sobre a possibilidade do WhatsApp passar a exibir anúncios. Com o pagamento de multas bilionárias e uma plataforma de venda de visibilidade muito mais transparente, a companhia passou a precisar de mais receita de suas empresas derivadas. Enquanto o modelo de negócios se adaptou bem ao Instagram, o mesmo não se pode dizer do WhatsApp. E, segundo o site The Informant, os planos de implantação de veiculação de publicidade no mensageiro foram abortados pelo CEO Mark Zuckerberg quando estavam prestes a estrear, em outubro do ano passado.

O WhatsApp custou aos cofres do Facebook entre US$ 19 bilhões e US$ 22 bilhões em 2014 e, embora tenha uma posição estratégica de manter uma base de 2 bilhões de usuários em uma diferente frente no seu ecossistema, ela também precisa começar a trazer alguma receita para a companhia — essa, aliás, é a pressão da mesa executiva. Funcionários que trabalharam nos planos do sistema de anúncios do app revelam, agora, que estiveram no desenvolvimento da plataforma até o anúncio de seu cancelamento.

Segundo esses colaboradores, o lançamento aconteceria terceiro trimestre de 2019, em um evento anual de vendas com a presença do CEO do WhatsApp, Will Cathcart, em Singapura. Mas, após ter uma conversa com Zuckerberg, tudo foi “arquivado”. De acordo com essas fontes o CEO do Facebook quer evitar mais dores-de-cabeça com os reguladores do setor, que andam observando de perto o executivo após o vazamento de dados do caso Cambridge Analytica, e o backlash dos usuários.

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Zuckerberg teria testado os anúncios junto a um número limitado de pessoas e as críticas teriam sido intensas, além das reações pouca amigáveis quando esse assunto caía na web. Isso teria sido o suficiente para que ele se convencesse de vez a desistir dessa ideia, pelo menos por enquanto. Isso não quer dizer que o WhatsApp não terá anúncios, pois a companhia-mãe com certeza continua em busca de uma forma de monetizar o utilitário. O que impede é a falta de apelo comercial, algo que o Instagram conseguiu explorar com mais facilidade, especialmente devido aos influencers e da própria proposta visual da rede social.

Fonte: The Informant