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Tripulantes da Expedição 67 recebem novos astronautas nesta quarta (21)

Por| Editado por Patricia Gnipper | 21 de Setembro de 2022 às 14h04

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NASA/Bill Ingalls
NASA/Bill Ingalls
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O astronauta da NASA Frank Rubio e os cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin estão seguindo rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) com a bordo da nave Soyuz MS-22, da Rússia. A chegada deles deverá acontecer durante o início da tarde, e os novos tripulantes devem passar seis meses a bordo do laboratório orbital.

O lançamento aconteceu às 10h54 (horário de Brasília), no Cosmódromo de Baikonur. Após uma subida de nove minutos à órbita, a tripulação executou a manobra necessária para se prepararem para a acoplagem com a estação, estimada para ocorrer às 14h11. Quando chegarem à ISS, Prokopyev, Petelin e Rubio serão recebidos pelos astronautas da Expedição 67.

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A transição para a Expedição 68 acontecerá quando Oleg Artemyev, atual comandante da estação, transferir o comando para a italiana Samantha Cristoforetti em uma cerimônia simbólica, programada para o dia 28 de setembro. Ela e Bob Hines, Jessica Watkins e Kjell Lindgren devem retornar para o solo em outubro, de modo que Cristoforetti irá transferir o comando a Prokopyev antes de voltar.

O retorno deles acontecerá seguido da chegada de Nicole Mann e Josh Cassada, astronautas da NASA, junto de Koichi Wakata e Anna Kikina, astronautas da agência espacial japonesa JAXA e Roscosmos, do Japão e Rússia, respectivamente. Os assentos de Rubio e Kikina foram reservados sob novo acordo firmado entre NASA e a Roscosmos em julho, que determina que cada agência leve astronautas da outra à estação.

Com isso, ambas garantem que sempre terá um astronauta norte-americano e um russo a bordo do laboratório orbital. Assim, como Rubio viajou a bordo da cápsula Soyuz, Kikina irá a bordo de uma nave Crew Dragon, da SpaceX. Se o acordo não tivesse sido fechado e acontecesse algum problema que impedisse lançamentos de naves Soyuz, chegaria um momento em que todos os cosmonautas na estação retornariam para a Terra.

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O retorno deixaria o segmento russo da estação vazio, prejudicando as operações a bordo. “A estação foi desenhada para ser interdependente, e depende das contribuições de cada agência espacial para funcionar”, disse a NASA, em um comunicado. “Nenhuma agência tem a capacidade de funcionar independentemente das demais”, acrescentaram.

A NASA passou mais de uma década desembolsando, em média, 50 milhões de dólares para reservar assentos em naves da Rússia e, assim, levar seus astronautas à estação. Com o fim do programa dos ônibus espaciais em 2011, as Soyuz se tornaram a única opção que sobrou para astronautas da NASA irem à estação — isso mudou em 2020, ano em que as naves Crew Dragon, da SpaceX, foram certificadas para voos à ISS.

Fonte: NASA