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Estados Unidos e Rússia retomam parceria em voos rumo à ISS

Por| Editado por Rafael Rigues | 18 de Julho de 2022 às 11h15

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ESA/CNES/Arianespace
ESA/CNES/Arianespace
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Nesta sexta-feira (15), os Estados Unidos e Rússia anunciaram que vão retomar a parceria com os russos em voos rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). A decisão representa uma das últimas áreas de colaboração de algum país com a Rússia,que vem sendo isolada do Ocidente como consequência da invasão da Ucrânia.

Em um comunicado, a NASA afirmou que vai retomar as tripulações integradas em naves dos Estados Unidos e nas Soyuz, da Rússia, como uma forma de garantir a continuidade de operações seguras na ISS, proteger as vidas dos astronautas e assegurar a presença norte-americana no espaço.

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A NASA ressaltou também que a estação está pronta para a participação conjunta dos Estados Unidos e Rússia com outros países, como Japão, Canadá e Europa. “A estação foi projetada para ser interdependente e depende das contribuições de cada agência espacial para funcionar; nenhuma consegue funcionar independentemente das outras”, disse.

Os lançamentos à ISS

O programa dos ônibus espaciais foi encerrado em 2011. Por isso, a NASA passou anos pagando por assentos em naves russas Soyuz para levar seus astronautas à ISS. Isso começou a mudar quando a SpaceX levou dois astronautas dos EUA à estação a bordo de uma cápsula Crew Dragon, em 2020.

Com o novo acordo, o astronauta Frank Rubio deverá voar em setembro a bordo de uma nave Soyuz, acompanhado de dois cosmonautas (o nome dado aos astronautas da Rússia). Em paralelo, cosmonautas devem voar pela primeira vez acompanhando astronautas da NASA na missão Crew-5, com lançamento também estimado para setembro.

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Segundo a Roscosmos, a agência espacial russa, o acordo com a NASA é de interesse de ambos os países, e eles "vão promover a colaboração no espaço". De acordo com a agência, o acordo tem o objetivo de garantir que, em caso de cancelamentos ou atrasos, haja pelo menos um cosmonauta da Roscosmos e um astronauta da NASA prontos para servir nas seções russas e norte-americanas.

Fonte: Via: Phys.org