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Talvez a Lua tenha seres vivos vindos da Terra, segundo este cientista

Por| Editado por Patricia Gnipper | 12 de Junho de 2023 às 10h58

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Mike Petrucci/Unsplash
Mike Petrucci/Unsplash
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É possível que existam microrganismos na Lua — e os futuros astronautas que visitarem nosso satélite natural deveriam procurá-los. É o que propõe Prabal Saxena, pesquisador da NASA, em um novo estudo. Segundo ele, o polo sul lunar pode ter regiões com condições que talvez permitam vida microbiana por lá.

O autor explica que uma das maiores descobertas de sua equipe foi a possibilidade de alguns mundos sem ar terem nichos potencialmente habitáveis para microrganismos. Eles seriam como áreas relativamente protegidas das condições desfavoráveis para a vida nestes lugares.

No caso da Lua, tais nichos estariam nas crateras em sombras permanentes. Segundo a equipe, elas podem ter propriedades que permitam a sobrevivência de alguns tipos de vida microbiana.

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Enquanto a NASA estuda locais de interesse para o pouso da missão Artemis III, Saxena e os demais autores analisaram alguns dos nichos na Lua. Para a equipe, a agência espacial deveria escolher o lugar levando em conta também a possibilidade de vida microbiana sobreviver em nosso satélite natural.

Caso você esteja se perguntando como os possíveis microrganismos chegaram à Lua, lembre-se que rochas espaciais podem ter levado moléculas orgânicas para lá. Não sabemos se os seres poderiam resistir a alguma viagem do tipo, mas existe também outra possibilidade: eles podem ter sido deixados por missões espaciais.

“Vemos os humanos como o vetor mais provável [de microrganismos], considerando os extensos dados que temos sobre nosso histórico de exploração e registros de impactos como uma segunda, e menos influente, fonte terrestre”, sugeriu Heather Graham, geoquímica da NASA.

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Portanto, se houver vida na Lua, ela provavelmente veio da Terra. “Em breve, vamos ter 50 anos de história de humanos e seus objetos na superfície [lunar], sem critérios fortes em relação à contaminação”, observou.

Fonte: Space.com