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Starship | SpaceX é investigada após explosão e novos testes podem atrasar

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Após a explosão do foguete Super Heavy e a Starship durante o primeiro voo de teste e a destruição da plataforma de lançamento — que sequer estava pronta —, os órgãos e agências federais devem investigar o acidente e, baseados no resultado, determinar novas diretrizes de segurança.

No dia 20 de abril, a SpaceX lançou o foguete mais poderoso do mundo em um teste de voo suborbital da Starship, mas ele era poderoso demais para sua própria base de lançamento: ela foi destruída e os detritos causaram uma série de preocupações.

Embora não tenha nenhum registro de animais mortos ou feridos, o U.S. Fish and Wildlife Service (Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA) documentou os impactos do voo para uma investigação sobre o potencial de danos que uma próxima explosão pode causar.

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Já se esperava que alguns problemas poderiam acontecer, tanto é que a rodovia que leva ao Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Vale do Baixo Rio Grande estava fechada, e permaneceu assim por dois dias após o voo. Contudo, a dimensão do impacto surpreendeu.

O maior problema foram os detritos da plataforma de lançamento que foram arremessados para longe. “Os impactos do lançamento incluem vários grandes pedaços de concreto, chapas de aço inoxidável, metal e outros objetos arremessados ​​a milhares de metros de distância”, afirma o Fish and Wildlife Service.

Este relatório também inclui “uma nuvem de concreto pulverizado que depositou material até 10 km a noroeste do local da plataforma”. Moradores de Port Isabel, uma cidade no Texas, relataram ter encontrado uma camada de partículas semelhantes à areia sobre janelas, automóveis e outros objetos.

A equipe do portal NASASpaceFlight, que registrava o lançamento bem próximo ao local, teve seu veículo e câmeras destruídos por destroços da explosão. Também houve um incêndio ao sul da área do parque estadual, mas o Fish and Wildlife Service não informou a causa do incêndio.

Elon Musk disse que o impulso dos motores “pode ​​ter quebrado o concreto, em vez de simplesmente erodi-lo”. No entanto, ele admite que a plataforma não estava concluída, dizendo que “uma enorme chapa de aço refrigerada a água” ficaria abaixo do suporte de lançamento para desviar as chamas.

Outro detalhe é que o dano causado não ocorreu durante os testes de fogo estático do dia 9 de fevereiro porque os motores foram acionados com apenas metade de seu impulso. Musk afirma que “podemos estar prontos para lançar novamente em 1 a 2 meses”, mas os planos podem mudar por imposição dos órgãos reguladores.

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Ainda é cedo para dizer, mas os reparos na plataforma, a conclusão da chapa refrigerada e as investigações da causa da falha no lançamento são etapas necessárias que podem atrasar a previsão do CEO da SpaceX, além de, talvez, forçar modificações nos próximos protótipos. A investigação exigirá revisão e aprovação da Federal Aviation Administration antes de uma nova licença para um novo lançamento.

Fonte: Business Insider, SpaceNews

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