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Sonda Parker Solar se aproxima do Sol mais uma vez

Por| Editado por Patricia Gnipper | 06 de Setembro de 2022 às 10h28

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Nesta terça-feira (6), a sonda Parker Solar, da NASA, se aproximou do Sol pela 13º vez, ficando a apenas 8,5 milhões de quilômetros do nosso astro. A passagem aconteceu às 03h04 (horário de Brasília) e, embora o Sol esteja mostrando bastante atividade nos últimos tempos, a sonda ainda não encontrou nenhuma erupção solar ou tempestade geomagnética — mas isso poderá mudar no mês que vem.

A aproximação começou na última quinta-feira (1º), e a nave encontrou um ambiente solar bem diferente. Nour Raouafi, cientista de projeto da Parker Solar, destacou que o Sol mudou completamente desde o lançamento da missão, em 2018 — naquela época, nossa estrela estava no mínimo solar, a etapa de menor atividade de seu ciclo. “Quando o Sol muda, ele também muda o ambiente ao redor dele; a atividade neste momento foi maior que esperávamos”, disse.

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Atividade do Sol segue aumentando

A equipe da missão acredita que a atividade solar continuará aumentando. Por isso, é possível que a sonda atravesse algum evento solar durante aproximações futuras. “Ninguém nunca voou através de um evento solar tão perto do Sol”, observou Raouafi. “Os dados seriam totalmente novos, e definitivamente vamos aprender muito com eles”. Conforme o Sol segue para o máximo solar, previsto para 2025, a atividade do astro deverá aumentar.

Felizmente, a Parker ainda tem mais 11 aproximações do Sol em sua missão — e os cientistas esperam que algumas delas coincidam com eventos solares futuros, que devem acontecer com maior frequência. “Enquanto o Sol estava calmo, conseguimos três anos de ótima ciência”, disse Raouafi. “Mas nossa visão do vento solar e da coroa será totalmente diferente agora, e estamos muito curiosos para saber o que aparenderemos”, acrescentou ele.

Vale lembrar que a Parker Solar não estuda o Sol sozinha: os cientistas da missão coordenaram momentos de observação com a missão Solar Orbiter, que observa o Sol do mesmo ângulo da Parker, mas a uma distância maior. “Quando a Parker e a Solar Orbiter observam o Sol a diferentes distâncias, poderemos estudar a evolução do vento solar, coletando dados conforme ele passa por uma nave e depois pela outra”, finalizou.

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Fonte: NASA