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Rússia enfrenta problemas e adia desórbita do antigo módulo Pirs da ISS

Por| Editado por Patricia Gnipper | 23 de Julho de 2021 às 11h40

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NASA
NASA

Nesta semana, a Rússia lançou o novo módulo Nauka, que irá substituir o atual Pirs no segmento russo da Estação Espacial Internacional (ISS). O antigo módulo seria liberado do laboratório orbital nesta sexta-feira (23), para ser enviado em direção à Terra e queimado na atmosfera; contudo, os especialistas da Roscosmos, a agência espacial russa, decidiram adiar o procedimento para o sábado (24) após observar alguns problemas técnicos.

O módulo Pirs já chega aos 20 anos de operação e será removido por uma nave cargueira Progress 77. Depois, o módulo será direcionado à Terra para queimar durante a reentrada na atmosfera em uma região segura, acima do Oceano Pacífico. Após ser removido da estação, o módulo iria liberar a porta de acoplagem para o módulo Nauka, que já foi posicionado em órbita nesta quarta-feira (21) e levaria alguns dias para alcançar a estação espacial. Contudo, o novo componente apresentou alguns problemas ao longo de sua jornada, de modo que os oficiais precisaram realizar uma mudança nos planos.

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Segundo os oficiais da Roscosmos, a decisão foi tomada após os especialistas analisarem os dados de telemetria do módulo, e acabaram optando por adiar a data da desórbita do Pirs para o próximo sábado. A agência espacial da Rússia ainda não revelou muitas informações sobre a situação do módulo Nauka, mas observadores externos relataram possíveis problemas nos motores principais do módulo — a boa notícia é que, em uma nova publicação no Twitter, a Roscosmos afirmou que o teste de ativação do sistema de propulsão do módulo e o impulso de formação de órbita foram realizados normalmente.

O Nauka, cujo nome significa “ciência”, em russo, mede 13 m de extensão e deverá ser acoplado à ISS no dia 29 de julho. Este é o maior laboratório espacial já lançado pela Rússia, e deverá funcionar principalmente como um novo centro de pesquisa. Em seu interior, há também um dormitório a mais para os cosmonautas, além de equipamentos diversos, como um sistema de regeneração de oxigênio. Este não é o primeiro “susto” que acontece com o componente já que, na verdade, ele deveria ter sido lançado em 2007, mas teve o lançamento adiado várias vezes em função de uma série de problemas técnicos.

Fonte: Space.com