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Agora vai: após atrasos, novo módulo russo da ISS será lançado no fim de julho

Por| Editado por Patricia Gnipper | 08 de Julho de 2021 às 18h40

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Nasa
Nasa

Após vários atrasos, a Rússia finalmente tem uma data para o lançamento do novo módulo Nauka, que será incorporado à Estação Espacial Internacional. De acordo com informações de Dmitry Rogozin, diretor da agência espacial russa Roscosmos, o módulo será lançado no dia 21 de julho, e os dois dias seguintes ficarão como datas de reserva caso seja preciso realizar um novo adiamento. O lançamento será feito no cosmódromo de Baikonur. 

Segundo a Roscosmos, o módulo vai viajar cerca de oito dias até chegar à estação espacial, e a acoplagem deverá acontecer no dia 29 de julho, na porta que atualmente é usada pelo módulo Pirs. Agora que o lançamento está próximo, os cosmonautas a bordo da estação já realizaram um spacewalk para preparar as instalações da estação para o novo componente. 

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Na verdade, este não é um projeto nada recente da Rússia: o módulo está em desenvolvimento há mais de 20 anos e deveria ter sido lançado em 2007, mas, em 2013, especialistas descobriram problemas no sistema de abastecimento do componente. Com isso, foi necessário realizar substituições de componentes, que, além de demoradas, tiveram alto custo. 

Também conhecido como Módulo de Laboratório Multiuso (MLM), o módulo Nauka pesa 20 toneladas e irá colocar em prática o programa russo de pesquisa aplicada e experimentos. Quando estiver em operação, o segmento russo da ISS terá mais espaço para criar estações de trabalho, armazenar cargas e equipamentos de regeneração de água e oxigênio. Além disso, o novo módulo vai fornecer também um novo dormitório para um terceiro tripulante, junto de um segundo banheiro. 

A ideia é que este novo módulo substitua o Pirs, lançado em 2001 e que deverá ser retirado de órbita por uma nave Progress. De acordo com a Roscosmos, a nave e o módulo vão realizar uma reentrada nas camadas da atmosfera da Terra, onde serão queimados; cerca de quatro horas depois da desacoplagem, os fragmentos resistentes ao fogo vão cair em direção a uma região segura do Oceano Pacífico. 

Fonte: Phys.org, TESS